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Manjiro, finalmente pôde experimentar um momento de paz ao lado de sua esposa

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Manjiro, finalmente pôde experimentar um momento de paz ao lado de sua esposa. Havia três semanas desde a última briga intensa que abalou a relação do casal. Agora, com sua esposa tendo saído recentemente do hospital e precisando de repouso, Manjiro sentia-se perdido, sem saber quando teriam a oportunidade de conversar. No entanto, naquele momento, esses pensamentos pareciam distantes e insignificantes diante da exaustão mental que o consumia.

Enquanto dormia tranquilamente ao lado de sua esposa, Manjiro foi despertado abruptamente pela ausência dela ao seu lado. O coração disparou em seu peito, temendo o pior. Será que ela havia fugido? Ou saído sorrateiramente do quarto? Embora não conseguisse encontrar motivos plausíveis para essa fuga, o medo tomou conta dele instantaneamente. Levantou-se da cama rapidamente e dirigiu-se apressadamente até a porta do quarto.

Foi então que seus ouvidos captaram um som peculiar, semelhante a uma respiração pesada

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Foi então que seus ouvidos captaram um som peculiar, semelhante a uma respiração pesada. A esperança reacendeu dentro dele enquanto se virava para trás e testemunhava a cena inesperada: S/n havia acidentalmente caído da cama enquanto dormia profundamente. Um suspiro aliviado escapou dos lábios de Manjiro, suas preocupações dissipando-se como fumaça no ar.

Com passos cuidadosos, ele se aproximou da esposa caída no chão. Seus dedos acariciaram suavemente os cabelos dela, despertando-a gradualmente. S/n, ainda confusa e sonolenta, sentou-se no chão, incapaz de compreender completamente o que estava acontecendo. No entanto, antes que pudesse articular qualquer palavra, Manjiro a envolveu em um abraço apertado, transmitindo todo o amor e saudade que sentia por ela.

Em silêncio, sem a necessidade de palavras, os dois se levantaram do chão e voltaram para a cama. Manjiro segurou S/n com firmeza, como se temesse que ela escapasse para um lugar desconhecido, um lugar onde nem mesmo ele sabia.

S/n- Querido? O que foi?

Manjiro- Me promete que você não vai mais se colocar em perigo, porra S/n.. Isso não era para ter acontecido.

S/n- Eu sei que não.

Manjiro- Oimo está atrás de você mais uma vez, eu nem lembrava que aquela desgraça estava viva. Ele não pode chegar assim como se tudo fosse dele.

S/n- Você falando assim, eu diria que está com ciúmes.

Manjiro- Óbvio que eu to com ciúmes, karalho! Tem um filho da puta cobiçando a minha mulher, você quer que eu fique como diante dessa situação?

S/n riu parecendo estar gostando da situação, estava gostando do fato que ele há tempos não se mostrava tão sensível assim, e ele parecia estar horrorizado apenas em pensar na possibilidade de Oimo levá-la.

Manjiro continuou falando sobre Oimo e aquilo pela primeira vez surpreendeu S/n já que fazia muito tempo que ele não demonstrava tanto para alguém.

A única coisa que ela podia fazer era ficar o observando nos olhos, aquilo parecia ser o bastante para desconcerta-lo, tanto que ao perceber que ela o encarava sem parar ele se enrolou nas próprias palavras, S/n riu mais uma vez vendo nele a mesma figura de quando tinham 16 anos, quem sabe se ela entregasse para ele um Dorayaki e colocasse uma bandeirinha no prato infantil dele o mesmo volte aos velhos tempos.

Manjiro- Por que você.. Está me olhando assim?

S/n- Eu não posso mais?

Manjiro- Pode..

...

S/n- Você me disse uma vez, quando estava bêbado, que quando você crescesse você ainda carregaria e se casaria com a mesma garota que você amou na sua adolescência. O nosso casamento vai sair quando? -fala brincalhona.

Manjiro abriu a boca como se fosse falar algo mas não saiu nenhum som, ele franziu o cenho e a olhou de maneira estranha. Era como se ela tivesse previsto algo, ele se perguntava se ela tinha descoberto alguma coisa, se tinha escutado uma conversa, ou se um dos meninos haviam contado, mas aparentemente ela só falou a primeira coisa que veio na cabeça e aquilo foi um alívio.

S/n- Desculpa..

Manjiro- Pelo que?

S/n- Você parece não ter gostado muito dessa brincadeira, eu não falei por mal..

Manjiro- Não é isso, é só que... Esquece, eu não estou incomodado com o que você falou.

...

Manjiro- Também me lembro que você disse que um mini Sano não faria mal para ninguém.

S/n- E você deu um nome para o nosso filho inexistente.

Manjiro- Mesmo? Não me lembro..

S/n- Manjiro Junior.

Mikey parece não ter resistido e a abraçou mais forte, era tão estranho vê-lo tão vulnerável depois de tanto tempo. Mas quem sabe ele esteja pela primeira vez em 4 anos estando realmente confortável para se abrir com ela.

Manjiro- S/n..

S/n- Hm?

Manjiro- Eu, me senti péssimo com a nossa briga.. Queria me redimir com você.

S/n- O que? -franze o cenho desconfiada.

Manjiro- Eu, estraguei sua vida não foi? -fala levemente triste.

S/n- A-ah! Mikey! Não fala besteira! -olha nos olhos dele e logo o abraça desesperadamente- Pare de falar isso!

Manjiro logo sumiu seu rosto de tristeza se sentindo curado de suas mágoas apenas ao sentir ela o abraçando.

A verdade era que aos poucos a dependência dela foi crescendo muito, tanto que mesmo que Manjiro fizesse várias merdas ela sempre passaria pano e o perdoaria com medo de perdê-lo. Já Manjiro estava na fase mais avançada de sua obsessão, enquanto qualquer outro membro da Bonten traia sua namorada ou frequentava bordéis, Manjiro não conseguia nem pensar nisso já que havia perdido todo desejo por qualquer outra mulher que não fosse a sua, preferia se humilhar ao ponto de se satisfazer com masturbação enquanto pensa nela do que traí-la. Ele podia facilmente fingir estar triste apenas para ganhar mais atenção e mais carinho dela e ele não se arrependia de mentir que estava mal e mesmo que S/n descobrisse que ele mente nada aconteceria entre eles, até porque nenhum dos dois ali estava com a saúde mental nos melhores dias.

Manjiro- Eu queria te levar à um lugar.

S/n- Onde vamos?

Manjiro- Amanhã a noite nós vamos jantar fora, depois quero te levar à um lugar especial..

S/n- Vai me deixar curiosa?

Manjiro- É eu vou..

S/n- Isso é maldade!

Manjiro- Você também foi mal comigo.

S/n- Eu nem me lembro disso!

...


𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora