Convite

1.7K 169 9
                                    

                             __________

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                             __________

Na tranquila atmosfera da cozinha, a mãe de S/n, imersa em seus próprios pensamentos, meticulosamente preparava o almoço. Seu semblante era sombrio, evidenciando a complexidade de suas reflexões. No entanto, a mãe de S/n não possuía a sensibilidade necessária para perceber o peso emocional que sua filha carregava diariamente.

Com uma personalidade grosseira e narcisista, ela raramente se importava com o bem-estar de S/n. As palavras ásperas e desdenhosas que constantemente saíam de sua boca eram uma triste rotina na vida da jovem. Enquanto continuava suas tarefas, a mãe de S/n não fazia questão de esconder seu desdém pela filha.

De repente, interrompendo o silêncio tenso, a campainha começou a tocar repetidamente. A mãe de S/n, já irritada por algum motivo desconhecido, explodiu em raiva e começou a gritar com sua filha para que ela fosse abrir a porta. Os berros ecoaram pela casa e eram tão altos que a vizinhança toda conseguia ouvir, enchendo os ouvidos de S/n com uma mistura de desconforto e ressentimento.

Mãe- S/N!! VAI ABRIR A PORTA!

S/n- ABRE VOCÊ! EU ESTOU OCUPADA!

Mãe- KARALHO! -dá um tapa no fogão- É SEMPRE ASSIM, EU TO CHEIA DISSO!

...

Mãe- S/N AGATSUMA MAKITSU!

S/n, sentindo-se exasperada e cansada da falta de consideração materna, saiu do seu quarto com expressão irritada. Enquanto atravessava a cozinha, podia ouvir claramente as palavras venenosas que sua mãe murmurava sobre ela. O coração da jovem se apertou diante da constante negatividade que emanava da figura materna.

Mãe- Você é igual o Tayami, dois irresponsáveis! Não prestam para porra nenhuma! Apenas para ficar em casa enchendo o saco e reclamando de barriga cheia, será que tudo que eu faço por vocês não é o suficiente!? Eu dou casa, comida, roupa, cama, mesada e ainda não é o bastante!?

Embora fosse difícil para S/n lidar com a hostilidade da mãe, ela sabia que precisava manter a calma. Respirando fundo, a jovem abriu a porta e encontrou ninguém menos que Takashi Mitsuya, seu novo vizinho.

S/n- Mitsuya?

Mitsuya- Ah, olá Agatsuma... Eu escutei gritos, vim em uma hora errada? -pergunta meio preocupado mas se mantendo firme.

Mãe- OH PESTE, QUEM ESTÁ AÍ!?

S/n- SÃO SÓ AS CRIANÇAS DA RUA APERTANDO A CAMPAINHA E SAINDO CORRENDO, JÁ RESOLVO! -fecha a porta da casa se trancando para fora.

Mitsuya- A sua mãe não parece muito sociável..

S/n- E não é, mas eu tento me manter bem..

...

Mitsuya- Bom, a minha mãe viajou hoje de manhã.. E eu percebi nas últimas semanas que você é meio sozinha e eu nem se quer vi algum amigo ou algo do tipo vindo aqui, acho que é algo triste e desanimador não ter com quem passar o tempo.

S/n- Anda me espionando, Mitsuya? -arqueia uma sobrancelha.

Mitsuya- Eu? Como pode falar algo assim de mim!? Assim você me magoa. -faz falso drama.

S/n- Que coisa feia... -cruza os braços e fingi falsa indignação.

Mitsuya- Porra... Me descobriram. Enfim, eu vou chamar uns amigos lá em casa mais tarde, vamos dar uma festa, vídeo games, bebidas, filmes, uma festa do pijama típico adolescente.

S/n- Um lugar cheio de garotos?

Mitsuya- Vão ter sim, mas... Vão ter garotas, antes que você pense em desistir, eu sei que não nos conhecemos direito e só conversamos algumas vezes por coincidência mas, elas estão animadas para te conhecer, meus amigos mais ainda.

S/n- Além de me espionar, você fala de mim para seus amigos?

Mitsuya- Não pense algo ruim, por favor... Você só parece ser legal e eu gosto de conversar com você, espero que isso seja motivo o bastante.

S/n- Eu sou legal, Mitsuya...?

...

Mitsuya- Então, o que me diz?

S/n- Hmm.. Eu vou, mas só porque você me pediu.

Mitsuya- Eu me sinto lisonjeado...

S/n- Tsk.. Idiota.

Mitsuya- Então, mais tarde a gente se vê.

S/n- Esta bem.

Mitsuya- Conto com a sua presença!

Entrou em casa novamente..

Voltando para a cozinha, S/n observou sua mãe voltando ao seu trabalho sem sequer olhar para ela. Um misto de tristeza e resignação tomou conta da jovem.

Mãe- E então? O que fez quanto às crianças?

S/n- Eu conversei com a mãe de algumas delas, acredito que não vão incomodar por um bom tempo.

Mãe- Pelo menos você fez algo útil..

S/n- Para de agir com babaquice.

Mãe- Como é? Perdeu a noção!?

S/n- É por isso que o papai foi embora, quando você não está satisfeita com algo ou escuta coisas que não quer você para de escutar e começa a berrar, é sempre assim.

Mãe- Se não está satisfeita comigo, você sabe muito bem onde é a porta de saída! Mas não vou permitir essa falta de respeito debaixo do meu teto!

S/n- Se estamos falando de falta de respeito, eu aconselho que quem saía é você!

Mãe- S/n volta aqui!

A garota subiu a escada do quarto e sua mãe foi atrás dela.

Mãe- S/N!!

S/n- ME DEIXA EM PAZ!

S/n entrou no quarto e fechou a porta, a mais velha tocou a maçaneta e usou a força de seu corpo para empurrar e abrir a porta, mas S/n ganhou na força física conseguindo fechá-la para o lado de fora e trancar a porta.

Mãe- KARALHO! -chuta a porta.

A mãe de S/n começou a esmurrar a porta e resmungar xingamentos até se cansar e ir embora.

S/n se jogou na cama e se enrolou nas cobertas desejando não sair nunca mais, mas sabia que deveria.

E assim ela adormeceu, o que era para ser um cochilo de leve, levou 7 horas.

Ela acordou com luzes de farol de motos invadindo seu quarto pela janela, ao se levantar ela viu motos parando na casa da frente e várias pessoas entrando na casa do vizinho.

Ao ver tantas pessoas ela se questionou se deveria mesmo ir, mas em uma batalha contra seus pensamentos ela perdeu e acabou indo ao banheiro tomar um banho e depois começou a se arrumar.

Depois de já pronta, ela se avaliou no espelho,  logo pegou seu celular e saíu de casa pela janela do seu quarto.

Estava nervosa, mas tentou se controlar...

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora