ꪱׁׁׅׅ𝑭𝑰𝑵𝑰𝑺𝑯𝑬𝑫>>
☾ 𝐓𝐎𝐊𝐘𝐎 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒☽
𝐵𝑒𝑚 𝑣𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎̀ " 𝑇𝐻𝐸 𝐶𝑂𝑀𝑀𝐴𝑁𝐷𝐸𝑅'𝑆 𝐺𝐼𝑅𝐿"
⋆ ˚。⋆୨୧˚ 𝐔𝐦𝐚 história onde Manjiro Sano e S/n Agatsuma eram apenas dois adolescentes que se apaixonar...
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Na tranquila atmosfera da cozinha, a mãe de S/n, imersa em seus próprios pensamentos, meticulosamente preparava o almoço. Seu semblante era sombrio, evidenciando a complexidade de suas reflexões. No entanto, a mãe de S/n não possuía a sensibilidade necessária para perceber o peso emocional que sua filha carregava diariamente.
Com uma personalidade grosseira e narcisista, ela raramente se importava com o bem-estar de S/n. As palavras ásperas e desdenhosas que constantemente saíam de sua boca eram uma triste rotina na vida da jovem. Enquanto continuava suas tarefas, a mãe de S/n não fazia questão de esconder seu desdém pela filha.
De repente, interrompendo o silêncio tenso, a campainha começou a tocar repetidamente. A mãe de S/n, já irritada por algum motivo desconhecido, explodiu em raiva e começou a gritar com sua filha para que ela fosse abrir a porta. Os berros ecoaram pela casa e eram tão altos que a vizinhança toda conseguia ouvir, enchendo os ouvidos de S/n com uma mistura de desconforto e ressentimento.
Mãe- S/N!! VAI ABRIR A PORTA!
S/n- ABRE VOCÊ! EU ESTOU OCUPADA!
Mãe- KARALHO! -dá um tapa no fogão- É SEMPRE ASSIM, EU TO CHEIA DISSO!
...
Mãe- S/N AGATSUMA MAKITSU!
S/n, sentindo-se exasperada e cansada da falta de consideração materna, saiu do seu quarto com expressão irritada. Enquanto atravessava a cozinha, podia ouvir claramente as palavras venenosas que sua mãe murmurava sobre ela. O coração da jovem se apertou diante da constante negatividade que emanava da figura materna.
Mãe- Você é igual o Tayami, dois irresponsáveis! Não prestam para porra nenhuma! Apenas para ficar em casa enchendo o saco e reclamando de barriga cheia, será que tudo que eu faço por vocês não é o suficiente!? Eu dou casa, comida, roupa, cama, mesada e ainda não é o bastante!?
Embora fosse difícil para S/n lidar com a hostilidade da mãe, ela sabia que precisava manter a calma. Respirando fundo, a jovem abriu a porta e encontrou ninguém menos que Takashi Mitsuya, seu novo vizinho.
S/n- Mitsuya?
Mitsuya- Ah, olá Agatsuma... Eu escutei gritos, vim em uma hora errada? -pergunta meio preocupado mas se mantendo firme.
Mãe- OH PESTE, QUEM ESTÁ AÍ!?
S/n- SÃO SÓ AS CRIANÇAS DA RUA APERTANDO A CAMPAINHA E SAINDO CORRENDO, JÁ RESOLVO! -fecha a porta da casa se trancando para fora.
Mitsuya- A sua mãe não parece muito sociável..
S/n- E não é, mas eu tento me manter bem..
...
Mitsuya- Bom, a minha mãe viajou hoje de manhã.. E eu percebi nas últimas semanas que você é meio sozinha e eu nem se quer vi algum amigo ou algo do tipo vindo aqui, acho que é algo triste e desanimador não ter com quem passar o tempo.
S/n- Anda me espionando, Mitsuya? -arqueia uma sobrancelha.
Mitsuya- Eu? Como pode falar algo assim de mim!? Assim você me magoa. -faz falso drama.
S/n- Que coisa feia... -cruza os braços e fingi falsa indignação.
Mitsuya- Porra... Me descobriram. Enfim, eu vou chamar uns amigos lá em casa mais tarde, vamos dar uma festa, vídeo games, bebidas, filmes, uma festa do pijama típico adolescente.
S/n- Um lugar cheio de garotos?
Mitsuya- Vão ter sim, mas... Vão ter garotas, antes que você pense em desistir, eu sei que não nos conhecemos direito e só conversamos algumas vezes por coincidência mas, elas estão animadas para te conhecer, meus amigos mais ainda.
S/n- Além de me espionar, você fala de mim para seus amigos?
Mitsuya- Não pense algo ruim, por favor... Você só parece ser legal e eu gosto de conversar com você, espero que isso seja motivo o bastante.
S/n- Eu sou legal, Mitsuya...?
...
Mitsuya- Então, o que me diz?
S/n- Hmm.. Eu vou, mas só porque você me pediu.
Mitsuya- Eu me sinto lisonjeado...
S/n- Tsk.. Idiota.
Mitsuya- Então, mais tarde a gente se vê.
S/n- Esta bem.
Mitsuya- Conto com a sua presença!
Entrou em casa novamente..
Voltando para a cozinha, S/n observou sua mãe voltando ao seu trabalho sem sequer olhar para ela. Um misto de tristeza e resignação tomou conta da jovem.
Mãe- E então? O que fez quanto às crianças?
S/n- Eu conversei com a mãe de algumas delas, acredito que não vão incomodar por um bom tempo.
Mãe- Pelo menos você fez algo útil..
S/n- Para de agir com babaquice.
Mãe- Como é? Perdeu a noção!?
S/n- É por isso que o papai foi embora, quando você não está satisfeita com algo ou escuta coisas que não quer você para de escutar e começa a berrar, é sempre assim.
Mãe- Se não está satisfeita comigo, você sabe muito bem onde é a porta de saída! Mas não vou permitir essa falta de respeito debaixo do meu teto!
S/n- Se estamos falando de falta de respeito, eu aconselho que quem saía é você!
Mãe- S/n volta aqui!
A garota subiu a escada do quarto e sua mãe foi atrás dela.
Mãe- S/N!!
S/n- ME DEIXA EM PAZ!
S/n entrou no quarto e fechou a porta, a mais velha tocou a maçaneta e usou a força de seu corpo para empurrar e abrir a porta, mas S/n ganhou na força física conseguindo fechá-la para o lado de fora e trancar a porta.
Mãe- KARALHO! -chuta a porta.
A mãe de S/n começou a esmurrar a porta e resmungar xingamentos até se cansar e ir embora.
S/n se jogou na cama e se enrolou nas cobertas desejando não sair nunca mais, mas sabia que deveria.
E assim ela adormeceu, o que era para ser um cochilo de leve, levou 7 horas.
Ela acordou com luzes de farol de motos invadindo seu quarto pela janela, ao se levantar ela viu motos parando na casa da frente e várias pessoas entrando na casa do vizinho.
Ao ver tantas pessoas ela se questionou se deveria mesmo ir, mas em uma batalha contra seus pensamentos ela perdeu e acabou indo ao banheiro tomar um banho e depois começou a se arrumar.
Depois de já pronta, ela se avaliou no espelho, logo pegou seu celular e saíu de casa pela janela do seu quarto.