𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo Revengers

Pai

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Em um dia chuvoso e agradável na cidade, as gotas de chuva caíam suavemente do céu, banhando as ruas e criando uma atmosfera serena. S/n e sua irmã mais nova, Inoko, encontravam-se sentadas no banco de um cartório, envoltas por uma mistura de ansiedade e apreensão. Elas estavam ali por um motivo especial e emocionante: o aguardado encontro com seu pai.

Depois de uma longa jornada em busca de um tutor adequado para cuidar delas, finalmente haviam encontrado a figura paterna que tanto ansiavam. No entanto, esse não era um encontro comum, era o encontro com o próprio pai delas. A descoberta repentina despertou uma montanha-russa de emoções dentro de S/n.

Enquanto Inoko transbordava otimismo e alegria, S/n se encontrava em um estado de conflito interno. Apesar da curiosidade natural que permeava seu ser, ela estava longe de se sentir feliz com essa situação. As traições e decepções do passado haviam deixado cicatrizes profundas em seu coração e ela temia expor sua irmãzinha a perigos novamente.

S/n fitava o horizonte cinzento com uma expressão fechada no rosto. Ela não desejava essa realidade para si mesma, preferindo qualquer coisa, exceto essa conexão súbita com um pai desconhecido. Mesmo sem ter tido a oportunidade de conhecê-lo ou saber sequer seu nome, ela já tinha uma aversão instintiva à ideia.

No entanto, diante da esperança brilhante nos olhos de Inoko e da ausência de qualquer outra família, S/n tomou a difícil decisão de aceitar esse encontro. Mas seu coração estava repleto de cautela e desconfiança. Ela não queria expor sua irmãzinha a mais decepções ou perigos. A responsabilidade de protegê-la era um fardo pesado que S/n carregava em seus ombros.

Enquanto a chuva continuava a cair, criando uma melodia suave nas janelas do cartório, S/n se sentia dividida entre suas emoções conflitantes. Ela ansiava por proteger Inoko, mas ao mesmo tempo temia que esse encontro trouxesse à tona antigas feridas e mágoas. O futuro parecia incerto e cheio de desafios, mas S/n estava determinada a fazer o que fosse necessário para garantir a segurança e o bem-estar de sua irmãzinha.

Assim, naquele dia chuvoso e agradável, as duas irmãs aguardavam ansiosamente pelo momento em que finalmente encontrariam seu pai. As batidas do relógio ecoavam no ambiente, marcando o tempo da espera e intensificando as emoções já presentes. Enquanto isso, S/n mantinha-se com a expressão séria e aparentemente irritada, escondendo suas preocupações sob uma máscara de determinação.

A chuva continuava a cair lá fora, como se simbolizasse as lágrimas silenciosas que S/n derramava em seu íntimo. Ela desejava que esse encontro trouxesse felicidade e completude para sua irmã, mas ao mesmo tempo, uma parte dela se mantinha resguardada, com medo das consequências que poderiam surgir.

Conforme a porta da sala do cartório se abria lentamente, revelando um dos funcionários que trabalhavam ali, S/n e Inoko sentiram uma mistura de expectativa e apreensão. O homem adentrou a sala com um olhar curioso, fixando seus olhos em ambas as meninas. Com uma voz gentil, ele perguntou:

Funcionário- Muito bem, estão felizes e ansiosas para conhecer o pai de vocês!? -sorri gentil.

Inoko- Sim! Eu tô! -fala com os olhos brilhando

Por outro lado, S/n permaneceu em silêncio, evitando o contato visual com o funcionário. Seu coração batia descompassadamente dentro do peito enquanto lutava contra uma enxurrada de emoções conflitantes. O medo e a desconfiança dominavam sua mente, fazendo-a questionar se aquele homem era realmente alguém bom.

Enquanto S/n tentava controlar seu turbilhão interno, o funcionário chamou alguém do lado de fora da sala. O coração da jovem deu um salto repentino em seu peito, e uma onda de pânico a invadiu. Quem seria essa pessoa? E o que isso significaria para elas?

O medo tomou conta de S/n, fazendo-a desejar desesperadamente sair dali e simplesmente desaparecer. Sentia-se vulnerável e exposta diante do desconhecido, e a incerteza do que estava por vir era angustiante.

Enquanto aguardavam, os segundos pareciam se arrastar, prolongando a sensação de tensão no ar.

Até que o funcionário abriu a porta novamente e deu espaço para alguém passar, e assim entrou um homem na sala.

Conforme o funcionário saiu da sala, deixando o pai e as filhas sozinhos, o homem de aparência séria e Fria entrou. Seu rosto sereno, vestimenta elegante que se resumia a um terno preto e muito bem arrumado sem nenhum amassado, beleza e físico forte chamaram a atenção. Ele olhou para as duas e suspirou, certificando-se de que a porta atrás dele estava fechada.

Pai- Hmm... Vamos ver, você é a pequena princesa Inoko, do Reino das fadas não é?

Inoko- Princesa? Eu sou uma princesa? -pergunta animada com um brilho nos olhos.

Pai- É sim, as fadas me contaram... Mas isso é um segredo, não fala para elas que eu te contei.. -fala levemente divertido.

Inoko- Tá bom! Ah.. Que demais! -sorri alegremente.

Pai- E você deve ser a... Hmm vamos ver.. -finge pensar. - S/a..-fala o apelido dela de infância.

S/n- É S/n, ninguém me chama mais de S/a, não tenho mais cinco anos...é S/n! -olha para ele com um certo desprezo.

Pai- Hmm.. Ok. -suspira.

Já vendo pela maneira que S/n falava ele conseguia claramente ver que seria difícil, quase impossível conquistar a confiança dela, ele entendia na verdade, depois de tudo que elas passaram S/n tinha motivos para desconfiar, ainda mais dele que nunca apareceu e nem se fez presente, na verdade ela nem sabia que tinha um pai até então.

Pai- Eu sei que deve ter sido difícil para vocês. Não estou pedindo desculpas só por mim, mas também por tudo que não tive a oportunidade de fazer como pai. E acreditem.. Eu quero mudar isso..Eu sei que vocês devem ter muitas dúvidas, e eu estou aqui para responder todas elas. Mas agora, gostaria de poder me apresentar e gostaria de saber mais sobre vocês.. Me chamo Hyotaro Agatsuma..

...

Hyotaro- Eu quero ouvir a parte de vocês... Meninas...