𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo Revengers

Perigo

Manjiro ausentou-se por dois dias, o que se tornou um grande problema após a briga, pois S/n, desde então, tem enfrentado dificuldades para dormir, preocupada com seu marido.

Ela espera ansiosamente por seu retorno, contando os segundos. Sempre que algum membro da Bonten entra em sua casa ou toca a campainha, ela corre rapidamente, na esperança de que seja ele, mas nunca é.

Essa situação está perturbando-a de forma intensa. Os dias vão passando e se prolongando sem que Manjiro retorne para casa. Mesmo com a recente briga entre eles, ela está preocupada e com medo de que ele a abandone. As palavras ditas por ele fazem com que ela se sinta culpada, mesmo sabendo que não é verdade. S/n está cada vez mais emocionalmente dependente de Sano. Ela envia várias mensagens, mas ele não responde a nenhuma delas, o que se torna uma das piores formas de tortura para ela.

Naquele dia especial, S/n vivenciava mais uma batalha interna, com dificuldade em se alimentar adequadamente, não por falta de comida, mas por um temor constante de ter sido abandonada. Ela só conseguia comer quando Rindou a obrigava, e essa dependência começava a fazê-la sentir-se humilhada por se submeter dessa forma por Manjiro.

No entanto, parecia ser tarde demais para reverter essa situação, pois ela não conseguia mais parar. Até que, finalmente, S/n se cansou. Decidiu pegar suas coisas e sair por um tempo. E como não podia ir sozinha, teve a companhia de Rindou, que pouco havia mudado desde a última vez em que se viram anos atrás, quando ele assumiu a responsabilidade de protegê-la pela primeira vez. Agora, pela segunda vez, ele se dedicava exclusivamente a essa missão.

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S/n, vestia seu terno caríssimo como de costume. Diante do espelho, ela dedicava seu tempo para arrumar seus cabelos com precisão, cada fio no lugar certo. Seus olhos analisavam minuciosamente seu coturno de salto, um calçado único que combinava perfeitamente com sua personalidade forte e determinada. Era a roupa que ela sempre usava quando se preparava para trabalhar ou realizar qualquer atividade dentro da gangue.

Com elegância e confiança, S/n pegou seu paletó preto que estava pendurado em um suporte no quarto. Com cuidado, ela o colocou sobre os ombros, ajustando-o para que caísse perfeitamente em seu corpo esguio. Cada movimento era calculado, como se estivesse se preparando para uma batalha.

Após ajeitar suas vestes pela última vez, S/n caminhou até a porta do quarto. Ao sair do cômodo, desceu as escadas com uma postura impecável, exalando autoridade e confiança. Ao chegar na sala, seus olhos se depararam com alguns dos membros da Bonten reunidos ali. A atenção de todos foi instantaneamente direcionada para ela.

Sanzu- Opa, bom dia chefia!

Ela o olhou e acenou discretamente com a cabeça.

Apesar de reconhecer a importância e o poder desses indivíduos que não se importariam de matar a chefe, mesmo sabendo das consequências com o chefe depois, S/n os encarou com um olhar frio e desinteressado, como se os considerasse insignificantes diante de sua presença dominante.