𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo Revengers

Atrás dela

S/n e Rindou encontravam-se emboscados em um beco sinuoso, cercados não apenas por um veículo, mas por uma miríade de automóveis, indubitavelmente abrigando uma multidão hostil. S/n, sentada no piso, recostava-se contra a parede, cerrando os olhos com veemência e fitando o teto enquanto comprimia suas feridas.

Dois projéteis haviam roçado sua pele, um na região da cintura e outro no braço, fazendo com que a adrenalina pulsasse por suas veias, deixando-a ligeiramente desorientada e inquieta. Apesar de seu desejo de se erguer, a ardência das lesões a mantinha alerta enquanto lutava contra o ímpeto de escapar daquele lugar.

S/n- Chega Rindou! O que você quer que nós façamos?! Estamos aqui há meia hora, não podemos ficar escondidos para sempre, sabe lá quando aqueles caras vão chegar aqui, mas não vai demorar! Será o fim da linha para nós dois!

Rindou- Nós vamos ficar aqui, já conversamos sobre isso.. Você está machucada e mancando, as minhas balas e as suas acabaram, e o carro... Não existe mais!

S/n- Eu não aguento mais ficar... -para de falar pelo susto.

Subitamente, um veículo irrompeu à entrada do beco, e dele emergiram indivíduos robustos portando armas volumosas, ameaçando invadir o local. Rindou e S/n, ocultos atrás de uma lata de lixo, encontravam-se em meio a tal perigo iminente. Foi então que Rindou concebeu uma ideia não tão sábia.

O mesmo se agarrou em S/n a fazendo colocar as pernas ao redor de sua cintura, as mãos dele foram até o quadril dela enquanto a mesma segurava nos ombros dele tentando o afastar e logo ele se aproximou.

S/n- Que merda você... -cochicha baixo.

No mesmo momento Rindou pressionou o joelho no meio das pernas dela fazendo a mesma gemer alto tanto com o susto tanto com a sensação.

Ela imediatamente tampou a boca.

Rindou- Geme, S/n!

S/n- Q-que?!

Rindou- Você quer uma ajudinha?

S/n- Rindou eu não quero, você sabe muito bem que.. -é interrompida.

Rindou- Quem vai fazer o trabalho é você, eu não vou fazer nada, apenas ajudar na cena.

Rindou se aproximou ainda mais em uma posição que quem visse acharia que estavam se beijando, mas não estavam.

Seria estranho forçar gemidos então para que não ficasse suspeito S/n timidamente começou a estimular sua intimidade ainda por cima da roupa rapidamente.

E em pouco tempo as pernas dela já tremiam, e logo os gemidos tomaram conta do ambiente, assim que os homens entraram os barulhos os fizeram retornar achando que seria qualquer casalzinho transando no beco e resolveram evitar constrangimentos.

Imediatamente eles se afastaram, e logo uma explosão pôde ser escutada.

Rindou se ergueu rapidamente ao ouvir o alarme da explosão, mas sua reação foi interrompida quando S/n saiu correndo velozmente na direção oposta. Ele ficou perplexo e tentou alcançá-la, porém, ela era mais ágil...

Adentrando vielas e becos, atravessando ruas e rodovias. A sensação de ser perseguida a acompanhava implacavelmente. Desesperada, S/n se embrenhou entre os carros, provocando um alvoroço de buzinas que clamavam para que ela cessasse sua corrida no meio da via.

Atrás dela, alguns homens surgiram entre os veículos, evidenciando sua intenção de capturá-la. No entanto, ao adentrar um beco distinto, S/n sentiu subitamente que a perseguição cessara. Movida pela curiosidade, decidiu retornar ao local para investigar o que havia ocorrido, uma vez que os ruídos abruptamente desapareceram. Ao caminhar cautelosamente pelo beco em retrocesso, deparou-se com uma cena inusitada: os homens que a seguiam jaziam caídos no chão, feridos e derrotados por um grupo de indivíduos cujas feições ligeiramente lhe pareciam familiares. Ao reconhecer a identidade desses indivíduos, S/n arregalou os olhos incrédula. Seria aquilo realmente possível?

S/n- A-ah... -dá passos para trás desacreditada.

Todos- S/N?!

~
Manjiro estava tomado pela fúria, sua mente dominada por um turbilhão de emoções. À sua frente, ajoelhavam-se vários homens da Bonten, todos eles exibindo ferimentos infligidos por Sanzu, Ran e Kakucho, que agora permaneciam imóveis ao lado de Manjiro. Num acesso de ira descontrolada, ele destroçava tudo ao seu redor, móveis sendo esmagados e objetos sendo arremessados violentamente. Tudo isso tinha um motivo: sua esposa.

Manjiro- VOCÊS ERAM OS ÚNICOS QUE ESTAVAM TOMANDO CONTA DO SISTEMA DE SINAL VERMELHO E DOS RASTREADORES! QUE MERDA VOCÊS ESTAVAM FAZENDO?!

X- Nos perdoe... Não pensamos que sair por pelo menos uma hora para ver nossa família resultaria nisso... Senhor nos... -é interrompido.

Manjiro- Sabem que horas são? Nove da noite, o corrido foi há quatro horas.

X- Sentimos... -é interrompido.

Manjiro- Sabem quem é que pode estar perigo?

...

Manjiro- A minha mulher, a chefe de vocês, ou melhor, rainha de toda a porra desse país! Se quando eu encontrá-la, ela tiver perdido nem que seja um fio de cabelo, vai ser o fim da linha para vocês.

X- Por favor chefe! Nós temos família!

Manjiro- Não se preocupem, estarão com eles no inferno.

Xx- NÃO!! -corre até Manjiro.

O homem se agarrou na perna de Manjiro tentando impedi-lo de sair do lugar. No mesmo momento uma bala penetrou o crânio do Homem, os colegas de trabalho dele arregalaram os olhos vendo a vida do amigo se esvair.

Mikey guardou a arma na roupa novamente.

Manjiro- Pode matar. -dá o sinal para Sanzu.

Gritos foram escutados no fundo.

Manjiro- Enquanto vocês dois. -olha para Ran e Kakucho. - Venham comigo.

Os gritos de dor e desespero foram abafados assim que a porta se fechou.

Ran- Eu espero que, Rindou esteja bem.

Manjiro- Também espero que ele fique caso ela tenha se machucado. -fala de maneira ameaçadora.

Ran- Isso é sarcasmo seu, Mikey?

Manjiro- Não sei, você acha? Pergunte ao Rindou depois.

Ran fechou a cara.

Kakucho- Achei! -fala com um tablet em mãos. - O carro está parado em um lugar bem perigoso da cidade, e... Talvez tenha acontecido um acidente, a localização está vermelha como se o carro estivesse em algum estado de perigo ou de alerta.