Maldita!

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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Yumiko- Vim passar uns dias com a minha priminha preferida

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Yumiko- Vim passar uns dias com a minha priminha preferida.. -sorri sarcástica e com um olhar estranho.

...

S/n e Yumiko permaneceram imersas em um intenso e prolongado olhar, enquanto a atmosfera na sala se tornava carregada de tensão. S/n lançou um olhar de profundo desgosto para seu pai, optando por não iniciar uma discussão.

Hyotaro- Que cara é essa, S/n? Está tudo bem?

S/n- Está.. Tudo ótimo!

Ela atravessou a sala com passos pesados e dirigiu-se à cozinha, sentindo que havia algo importante que estava esquecendo, algo que estava diretamente relacionado a Yumiko. Era evidente que aquela situação envolvia muito mais do que apenas a viagem de sua prima para os cantos mais remotos do Japão.

Ao adentrar a cozinha, S/n deparou-se com uma mesa elegantemente arrumada para o café da manhã, onde seu pai e sua prima, juntamente com Rindou, já estavam sentados. No momento em que Ran entrou na sala, bocejando e claramente recém-acordado.

Ran- Bom dia família!

Hyotaro- Para um guarda isso não é hora de você acordar, Ran.

Ran- Foi mal chefia.. -se senta à mesa.

Hyotaro- S/n, os garçons só estão esperando você se sentar para servir o café.

S/n- Eu me recuso.

Hyotaro- Que?

S/n, inicialmente com planos de desfrutar do café da manhã, perdeu completamente o apetite após o ocorrido. Revoltada, ela deixou a cozinha e trancou-se em seu quarto, sentindo uma angústia profunda.

A mente de S/n começou a falhar, esquecendo facilmente de muitas coisas. Algumas memórias eram vagas, enquanto outras eram recordadas sem os detalhes principais. O pior de tudo era a sensação de que estava esquecendo algo importante relacionado à sua prima.

S/n, em meio à sua aflição, recorreu ao seu celular e começou a percorrer sua galeria de fotos, revivendo momentos alegres compartilhados com seus amigos e, em especial, com Mikey.

Ao abrir um vídeo específico, foi transportada para um momento encantador em que Mikey usava um pijama de ursinho combinando com o de Inoko, após uma insistência incansável por parte dela. No vídeo, eles brincavam e se divertiam de forma contagiante.

Enquanto observava aquelas imagens, S/n sentiu um aperto no peito ao perceber o quanto Mikey era uma fonte de alegria não apenas para ela, mas também para sua irmãzinha. Ela não queria de forma alguma perdê-lo, mas sabia que não havia mais nada a ser feito. Algumas lágrimas adicionais escaparam de seus olhos, embora não tenham sido tão significativas quanto as emoções que a consumiam.

S/n, sentindo a necessidade de desabafar, pegou seu celular e discou o número de seu irmão, ansiosamente aguardando que ele atendesse do outro lado da linha.

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Tayami perambulava de um lado para o outro, frustrado por não conseguir que nenhum dos Haitanis atendesse o telefone, resultando em chamadas direcionadas para a caixa postal. Enquanto isso, Izana e Kakucho estavam sentados no sofá, engajados em uma conversa sobre assuntos relacionados à gangue.

Kakucho- Alguns deles deu sinal?

Tayami- Só da na caixa postal! Que caralhos esses filhos da puta estão fazendo?!

Izana- Eles disseram que estão servindo de guarda costas de alguém na casa da família do senhor Agatsuma.

Kakucho- Ele não é líder da Taminiki?

Izama- A Taminiki tem uma aliança com a Tenjiku, portanto permiti que entrassem nos assuntos de outra gangue. E Hyotaro está ciente de que eles estão envolvidos conosco, concordou de bom gosto.

Tayami- O meu pai?

Kakucho- Você não sabia?

Tayami- Não!

Kakucho- Achei que seu pai ou alguém havia te contado.

Tayami- Meu pai não quer mais ver a minha cara, para ele eu nem sou mais da família, portanto nem menciona meu nome.. Nem gosta que eu cheguei perto da minha irmã.

Izana- Ninguém aqui quer saber de problemas pessoais seu ou da sua família. -se lavanta- Eu vou dar uma volta. -saí da sala.

Kakucho- Bom.. É difícil, não liga para o Izana, você sabe como ele é.

Tayami- Sim, eu sei...

Celular toca*

Kakucho- Quem é?

Tayami- Minha irmã.

~

Tayami- S/n? Como vai?

S/n- Yami..

Tayami- Que voz é essa? Aconteceu alguma coisa?

S/n- Eu queria te ver, mas queria que ficássemos à sos.

Tayami- Mais tarde eu posso, lá para as sete eu posso te buscar ai na sua casa, vamos para um restaurante e assim eu te deixo em casa.

S/n- Certo... Obrigado, eu te vejo mais tarde.

~

QUEBRA DE TEMPO GRANDE.

Tayami, imbuído de sentimentos ambivalentes, encontrava-se imóvel diante da imponente residência, prestes a se despedir de S/n. O ar estava impregnado de uma atmosfera carregada de emoções, enquanto os dois irmãos se entregavam a um abraço afetuoso, selando um momento de despedida e separação iminente. Em seguida, Tayami adentrou o veículo que o aguardava, dando início à sua jornada rumo ao desconhecido.

S/n, por sua vez, adentrou a morada familiar, atravessando a sala com passos lentos e cautelosos. Seus olhos percorreram o ambiente até repousarem sobre a figura paterna que se encontrava imóvel diante da janela. Hyotaro, com semblante sombrio e imperturbável, parecia fixar seu olhar na partida de Tayami, como se absorvesse cada detalhe da cena com uma mistura de inquietação e descontentamento.

Nos traços faciais do patriarca, era possível discernir uma mescla de desagrado e contrariedade. Era evidente que a presença de Tayami ao lado de sua filha não lhe trazia qualquer tipo de satisfação. Talvez fosse a desconfiança enraizada ou a falta de afinidade entre ambos que justificassem essa aversão velada. O semblante austero e fechado de Hyotaro refletia sua resistência em aceitar a proximidade entre Tayami e sua preciosa filha.

Hyotaro- Então vocês realmente saíram, não é?

S/n- Sim? -fala como se fosse óbvio.

Ele apenas bufou.

S/n- Qual o problema?

Hyotaro- Nada. Eu vou para o meu escritório. -saí da sala de cara fechada.

S/n não se surpreendeu com a atitude de seu pai, pois era algo recorrente. No entanto, ao chegar em frente ao seu quarto, ao abrir a porta, deparou-se com Yumiko sentada na cama, lançando-lhe um olhar malicioso.

S/n- Tá fazendo o que no meu quarto?

A morena sorriu para ela... Algo lhe dizia que algo não estava certo.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐌𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐑𝐋| Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora