A filha de Lupin

capitulo 40

Capitulo 40 :

O que você pensa que está fazendo? - Harry entrou na sala de aula irritado. Selene se virou para ele não surpresa com a interrupção.

Abaixe seu tom - selene olhou para ele friamente. Ela estava em uma de suas aulas avançadas, preparava algumas poções que slughorn usaria em suas aulas. Fazer amortentia estava deixando extremamente emburrada, fazia horas que ela sentia o cheiro de fred, cheiro de pólvora de fogos de artifício, balas, geleia de pimenta... , e estar sendo impedida de vê-lo a irritava profundamente.

Você pirou? Mentiu para nossos pais, ignora seus amigos, começou a andar com os sonserinos, e fica se atirando pra eles como se não namorasse... eu juro que eu...

Não sabe do que está falando? É não sabe mesmo, está parecendo rony, insinuando que virei uma espécie de "jezebel".

Você é quem não está parecendo você mesma. Sel eu estou assustado, eu te vejo se humilhando por aí, agindo completamente diferente, de um modo que eu sei que você detesta, tu tá se expondo, e eu estou com tanta raiva de ti que simplesmente não tenho vontade de ajudar. É como se você fosse outra pessoa...

A garota suspirou audivelmente, parando de mexer a poção - Lembra do bilhete que te dei? Estou cuidando daquilo, desculpe, mas não posso te contar sobre o que estou fazendo, vai ter que confiar em mim, sabe que tudo o que eu faço é por aqueles que amo - o garoto continuava a encará-la com uma cara feia - Olha, quando soube o que eu teria de fazer, Eu tentei terminar com o fred. - disse fazendo Harry arregalar os olhos - Mas ele se recusou, disse que entendia o porquê de eu ter que fazer isso, e que nada desse fingimento importava, porque só entre nós dois era verdadeiro.

humpf - harry reclamou - Está bem, mas livre-se desse seu novo perfume, é sufocante, parece que eu fui mergulhado em fragrância cara de maça verde - disse franzindo o nariz enquanto saia da sala.

Selene ergueu as sobrancelhas, tinha plena certeza que seu perfume tinha cheiro de flor de cerejeira, fleur havia dado ele para ela, mas coincidentemente, ela conhecia alguém cujo perfume sempre fazia ela sentir vontade de espirrar pelo excesso de "cheiro esnobe", talvez, pensou aquilo explicasse algumas obsessões estranhas de seu irmão mais novo. Ela voltou a mexer a poção distraidamente. Sabia que tudo o que Harry falou era verdade, mas faria isso pelo resto da sua vida se significasse que quem ela ama estaria protegido, não importa o custo. Slughorn então entrou na sala, circulou a poção a avaliando.

Srta. Lupin, creio que hogwarts inteira poderia ser afetada pela poção se a srta. quisesse - selene sorriu - acabei de checar a felix felicius que preparamos, está excelente, tome, achei que merecia um frasco pelo seu trabalho - disse estendendo o potinho com líquido dourado para ela.

Acho que todos andamos precisando de um pouco de sorte ultimamente não é? - selene falou, pensava no que estava vendo acontecer com hogwarts, a cada dia mais cadeiras do salão principal estavam vazias, pais tiravam seus filhos da escola, pessoas sumiam, e em alguns casos morriam, sel ficou especialmente triste quando leu no profeta diário que a mãe de anna about fora morta, a menina sempre foi querida com ela e remus nas aulas de DCAT. A aura de desespero no castelo e no mundo bruxo era evidente. Mas pelo menos ela tinha a satisfação de estar fazendo alguma coisa que iria ajudar com isso.

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Draco estava mais uma vez em meio as quinquilharias presentes na sala precisa, ele chutou o armário frustrado, maldito harry potter. Ele tinha preparado uma poção perfeita, ele é quem devia ter ganhado a felix felicius, precisava dela. A responsabilidade jogada sobre ele após a prisão de seu pai, pesava sobre seus ombros. A marca negra coçava em seu braço, o lembrando constantemente de no que ele estava metido. Não aguentava mais aquela sala, aquele maldito lugar, o bando de imbecis que passou a segui-lo por saber que era um començal, eram vermes desprezíveis, puxa sacos estupidos. Irritado, Draco chutou o armário gritando com toda a força, segurando o pé em seguida pela dor proporcionada por um de seus ataques de fúria.