Selene acordou em uma cama confortável, um cheiro de bolo assando veio ao seu encontro e seu estômago roncou. Ela queria continuar sentindo aquele conforto por mais alguns minutos, antes de ser puxada de volta para a realidade, antes de ter que passar mais um dia no gelado acampamento. Então ela continuou com os olhos bem fechados desfrutando daquela sensação gostosa e acolhedora, aquilo cheirava a casa, tudo aquilo, e para surpresa de Selene, não ia embora.
Desconfiada, ela abriu os olhos com cuidado, esperando ver suas correntes, seu corpo repleto de hematomas, e fenrir greyback. Em vez disso, encontrando seu quarto. Seu corpo deu um pequeno pulo de surpresa, ele ainda estava dolorido, mas nada comparado a como estava antes.
Ela observou o seu quarto. Ele tinha um piso de madeira de cerejeira, sua cama tinha detalhes esculpidos em madeira feitos por lial lupin, em frente a sua janela de sótão havia um comedor para beija flores, e pequenas flores rosas nasciam no telhado. Haviam desenhos espalhados, algumas pinturas e esculturas não terminadas, mas tudo na mais perfeita ordem, tudo como ela tinha deixado. Ela levantou, e do lado da cama, como de costume, estavam suas pantufas de coelho, absurdamente macias.
Ela desceu as escadas do sótão passando por sua estante de livros intocada. O cheiro de um bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro a levou direto à cozinha. Remus Lupin, terminava de colocar a cobertura sobre o bolo quando notou a presença da filha. Rapidamente ele pôs as coisas na bancada indo na direção de selene a envolvendo em um forte abraço.
A garota segurou-se no pai, tentando absorver a grande quantidade de informações, ela tinha fugido, ela não foi devorada pelo kelpie, de algum modo ela foi parar na casa dos pais, ela estava curada e estava segura. Lágrimas correm, sem parar, por seu rosto aliviado. Tinha conseguido.
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Os lupins desfrutaram de um longo e gostoso café da manhã em família.
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Selene, envolvida pelo alivio de reencontrar sua familia, sua segurança, parado de pensar no que tinha acontecido por alguns momentos. Uma pausa, porque seria impossível esquecer tudo o que aconteceu, era como seu eu lobo, sempre estaria com garras afiadas ao redor de cada pensamento seu fazendo-os sangrar lentamente como lágrimas.
O espelho refletia suas novas cicatrizes que fechavam devagar, Selene conseguia ver suas o contorno de suas costelas, era estranho ver seu corpo assim tão frágil, logo ela que sempre se sentia como se estivesse sempre à espera de um momento para usar seus músculos e correr como se... bem, estava em seu sangue.
A água quente da banheira logo ficou turva com a sujeira que saia de seus cabelos e pele. Terra misturada com sangue, um cheiro familiar demais para a garota. Repetidos feitiços limpavam a água, mas ela sempre tornava a ser pintada daquele vermelho barroso. Não importava o quanto Selene esfregasse sua pele com a esponja áspera a água tornava a ficar vermelha, ela tentava tirar a sujeira de seus cabelos, de seus braços, seu dorso, do meio entre as pernas, mas não conseguia ficar limpa. Estava sempre suja.
Compulsivamente ela esfregava sua pele até que ela ficasse toda vermelha e esfolada. O desespero fez com que lágrimas começassem a cair novamente, tornando se um mar salgado que jorrava sem parar. Ela se contraiu, o coração doendo, latejando, como se as veias e artérias se rompessem e o sangue quente escorresse por todo o seu corpo.
Ela não sabia quando tinha começado a gritar, mas seus gritos foram cessando pela falta de ar, seus pulmões imploravam por oxigênio e ela se afogava sem que estivesse com a cabeça dentro da água.
Sirius bateu na porta.
Filha, você me escuta? Por melim não acreditar, a primeira palavra de Teddy foi Moony. E eu? Como ele pode fazer isso comigo?
Um mutirão de ar atingiu seus pulmões e pela primeira vez em um bom tempo Selene escutou o som da sua risada. Ela saiu da banheira e colocou roupas novas. Quando abriu a porta Sirius estava de braços abertos a esperando.
Ela não estava limpa, talvez demorasse até que ela se sentisse assim de novo, mas até lá ela tinha o apoio de seus pais e de seu novo irmãozinho.
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Oi gente, desculpa ter sumido, MUITA coisa aconteceu desde a ultima vez que eu escrevi, eu fiz 17 anos, me mudei de pais, comprei um computador novo e nao sei como colocar acentos nele ( conto com o auto corretor do google docs para corrigir a fic) e finalmente eu me senti inspirada a terminar mais um capitulo, talvez porque agora que eu me apaixonei eu esteja muito ansiosa para mostrar o proximo capitulo para voces.
Obrigada a quem nao desistiu dessa fic mesmo depois de tanto tempo.
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A filha de Lupin
Fiksi PenggemarSelene lupin ainda tem muito a descobrir sobre a sua origem e a responsabilidade que vem junto com ela, que poderia suspeitar que ir a hogwarts junto de Remus lupin, seu pai adotivo, seria a primeira peça de um quebra cabeça muito mais complexo do q...