Arturo estava na porta da cozinha e não gostou do que viu, saiu dali dando de cara com Sebastian, eles se olharam e Arturo riu cordialmente, mas sem mostrar os dentes.
– Olá. Sr. Otero, como vai, desculpe entrar na sua casa assim, mas realmente precisava conversar com Teresa e Uriel, e muito obrigado por cuidar deles, meu filho cresceu um homem digno e deve isso ao senhor, ele me contou que sempre o tratou como filho.
– Não tem que agradecer, amo Uriel, é meu sobrinho, meu afilhado e também meu filho. – Arturo colocou a mão no ombro de Sebastian. – Agora que é da família, é sempre bem vindo aqui, e espero te ver sempre, pois Uriel passa mais tempo aqui ou no apartamento dele no centro.
– Sim, ele me disse, ele fala que o apoio que sente aqui é enorme. Ele me falou que o senhor pediu a ele que fizesse faculdade.
– Ah sim, mas ele puxou a teimosia da mãe, mas ele gosta de estar na obra, ele trabalha muito bem, e faz um bom trabalho, mas faculdade, sala trancada não é com ele.
– Ele me disse. – ele riu. – Me contou que sai com a sua secretária e que a mãe não sabe ainda.
– Isso é outro assunto, Érica é amiga de Teresa, e quando souber, não quero estar perto inicialmente, pois será somente no início a briga, depois passará. Agora espero que venha trabalhar com a gente, Daniel me disse que é especialista em direito trabalhista, ficarei feliz de ter você na empresa!
– Ela me pareceu ser bem brava mesmo, mas nada que abraços da família não a faça amolecer. – ele riu. – Daniel, fez o convite sim, mas como o senhor está dando o aval, acho que aceitarei. Podemos conversar na segunda? – Arturo assentiu e ouve Daniel.
– Ai, estão vocês, pai, Elena e Sebastian vão ficar para o jantar. Camila fez o convite. – ele olhou os dois abraçado e não gostou realmente demonstrou o incômodo de ver o filho com ela. Elena notou que ele ficou diferente e se separou de Daniel.
– Que bom, se me dão licença. – ele sai e nesse momento sente uma dor estranha na perna e reclama. – Merda!
– Pai, o que foi? – disse Daniel segurando o pai. – Vem eu te ajudo!
– Não foi nada, pode ficar aí mesmo, estou bem! – ele fala e tom ríspido e vê Ele se aproximar.
– Eu o ajudo Daniel, acho que Sebastian precisa falar com você! – ele segura o braço de Arturo e o mesmo fica sem ação, e aceita, juntos caminham para a sala de estar.
– O que deu nele hoje, está estranho! – exclamou Daniel.
– Isso se chama estar interessado em alguém, ou não percebeu que ele olha para Elena, assim como ela o olha, com carinho. Mas acho que ele está assim, por achar que você e ela tem algo.
– Sebastian, não vem com isso! É meu pai.
– Sim, é seu pai, mas é homem e está vivo! – ele toca a mão de Daniel. – Podemos conversar? Seu pai me chamou para trabalhar com vocês, e acho que vou aceitar, mas com algumas condições. – Daniel abre um largo sorriso e toca o peito de Sebastian.
– Vem, temos algum tempinho antes do jantar. – Daniel conduz Sebastian para o andar de cima e vão para o quarto dele.
[...]
– Não precisava me ajudar, estou bem. Daniel, ele é seu ... – ele iria perguntar e Camila chega.
– Papai, o que foi? Tia corre aqui! – grita a jovem. – Sra. Carbajal, pode deixar eu fico com ele.
– Estou bem Camila, não grita menina! – ele observa Elena que continua ali ao seu lado.
– O que foi, Arturo, meu irmão!