Arturo conversou com os filhos e depois levou Elena e Caetano para jantar e fazer compras, Camila se juntou a eles no shopping, claro que ela ajudou Caetano nas compras enquanto o pai e Elena foram comer.
– Amor, não quero que ele seja uma preocupação para você, fico com ela na casa da colina.
– Elena, vamos nos casar, ele é seu irmão, se bem que pode adotar ele, assim ele fica sendo nosso filho! – ela olhou curiosa para ele. – Verdade, ele só tem 16 anos. Elena, ele é um menino.
– Ele me disse que te adorou, sabia, Major! – ele riu. – Preciso matricular ele na escola daqui, a que eu estudei fica fora do caminho de casa ou mesmo do escritório. A madre mandou os documentos dele?
– Mandou, podemos colocar ele na escola onde Camila estudou, é perto de casa e caminho para o trabalho.
– Esperava por isso, não é? Arturo...– ele não a deixa terminar.
– Te amo, e amo tudo que vem contigo, isso inclusive seu passado e seu irmão e nosso futuro juntos. – ele segura a mão dela e a beija. – Vamos comer, eles comem depois.
Na loja Camila e Caetano estavam se divertindo fazendo compras...
– Srta. veja se seu irmão gosta dessa jaqueta, é a única que temos, a que ele gostou não tem mais do tamanho dele. – Camila riu e pegou e levou para ele.
Camila e Caetano estavam se dando bem, mesmo com a diferença de idade, ela com 22 e ele com 16 tudo estava indo bem, como ela mesmo disse, o irmão caçula.
– Camila, olha, acho que está bom, não sei se usarei tudo isso, mas se precisa a gente volta, isso tudo é demais para mim.
– Cae, tudo bem, os tênis serviram? Os sapatos gostou? – ela perguntou feliz.
Ele assentiu, deu a ele o cartão de Elena e ele mesmo pegou a conta. Depois eles forma comer, Elena e Arturo já estavam na sobremesa.
– Estrelinha fez a festa com o Caetano. não foi? – disse Elena abraçada a Arturo.
– Ela foi bem legal, tipo irmã mesmo, até a menina da loja disse que ela era minha irmã, eu falei que era a irmã do meio. – Camila afirmou e todos riram.
– Falei para você, família. – disse Arturo olhando para Elena.
[...]
Era um pouco mais de 22h, Daniel estava no telefone com alguém de uma obra, Sebastian estava sentado com Uriel na sala quando Arturo chegou com Camila e Caetano. Elena estava no telefone com a tia e ficou no carro e disse que logo entrava.
– Pai, posso mostrar a casa para o Cae? – ela estava feliz e falou bem travessa. Arturo consentiu e eles foram.
– Olá Sebastian, boa noite, Uriel, filho tudo bem?
– Olá Sr. Otero.-- respondeu Sebastian.
– Padrinho, vamos ter que ir mais cedo para Cuernavaca, o Dani está falando com a outra empresa, o arquiteto deles se demitiu. – Arturo respira fundo. – Sim padrinho, ele fez merda!
– Daniel precisa ver a obra, se for arriscado mesmo ninguém assume nada! – falou Arturo bravo. – Que tipo de irresponsável faz isso. Vamos esperar Daniel terminar a ligação, a obra aqui tudo certo?
– Sim, em duas semanas fechamos uma delas e logo fechamos o solo da nova sede. – disse Uriel, logo Daniel chegou e ele estava bem bravo.
– Que idiota, pensa em um homem sem escrúpulos. – ele para e olha o pai. – Pai, o tal túnel não tem sustentação, não tem como ser feito, da onde o arquiteto acha que um túnel de marmota daria certo. – ele olha para Uriel. – Pode fazer a pesquisa sobre a sustentação Uri, que vê se vamos dar continuidade ou fechar, mas vamos pedir para Elena fazer um contrato de responsabilidade para o arquiteto deles assinar, sem isso não vamos assumir a obra.