Elena estava com a cabeça no ombro dele, abraçada nele, ofegante, Arturo saiu da porta e foram para cama.
– Te ver com ciúmes, falando que eu era seu, me deixou louco.
– Quando vi ela te tocando, meu sangue ferveu, senti que ... Arturo eu te amo!
– Elena... – ela coloca os dedos nos lábios dele.
– Não fala, só disse o que sinto, não quero que se sinta na obrigação! – ela dá um selinho nele.
– Tenho um amigo que me disse uma vez, fazia algum tempo que estava viúvo, que o dia que eu amasse alguém eu me sentiria vivo novamente. – ele a puxa para cima e fica olhando fixamente. – Estou vivo novamente, para mim, falar que estou amando, é complicado, eu demoro a falar, mas expresso em afetos, carinhos detalhes. Mas Elena, eu te amo!
Elena sorriu e o beijou, um beijo terno lento, cheio de novas emoções, sensações, eles ficam abraçados depois Aturo muda de posição ficando atrás dela e dormem.
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[...]
Camila estava na cama com a tia, era a segunda mãe, Teresa adorava ficar com a sobrinha em casa.
– Quando Elena estiver em casa oficialmente vai ficar na cama com ela? – perguntou Teresa. – Acho que vou sentir ciúmes disso.
– Não tia, Elena é diferente, gosto dela, ela transmite tranquilidade, e calma, olha para mim sorrindo. E se ela der um filho ao papai!
– Seu pai não pode ter filhos amor, ele fez radioterapia lembre, só por um milagre, se bem que, seu pai não duvida. Mas e se isso acontecer?
– Elena tem cara de mãe, ela olha para mim com carinho, seria uma boa mãe, mas não sei, um bebê em casa a essa altura, o papai é... – ela esconde o rosto.
– Velho! – Camila confirma. – Ele não é velho, meu amor, os filhos tendem a ver os pais como pessoas que não namoram, não beijam, não fazem amor.
– Para tia, eu sei disso, mas é meu pai. Elena é linda, e se eles casarem vou ficar feliz!
– Está bem, entendi o recado, ciúmes da possibilidade de irmãos mais novos... vamos dormir, amanhã tenho plantão.
[...]
Amanheceu, Elena dormia tranquila, Arturo já estava conversando com Raúl no escritório.
– Senhor, mil desculpas, ontem mesmo a levei para casa da mãe, eu não sei o que deu nela, nunca imaginei. – disse ele em tom de desgosto e medo de ser despedido.
– Raúl, conheço você e sua esposa há tempos, sei do seu trabalho, é competente e honesto, mas avisei quando trouxe Socorro para cá. Sabia o que ela estava aprontando, mas que bom, Elena ficou muito brava, foi difícil para eu a deixar tranquila. – ele queria rir, pois deixou ela mansinha e bem molinha.