Capítulo 38

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Ela olhou e viu um vulto na estufa de Arturo, olhou viu que todos estavam ali e foi lá olhar quem era, já que Arturo não gostava que ninguém além dele cuidasse daquelas plantas.

– Oi, sabe que aqui não po... – ela parou e logo viu Amparo parada ali.

– Não o deixe ir aquela obra, não o deixe entrar no prédio! – ela falou e Elena sentiu um gélido frio percorrer seu corpo. Quando ia falar, alguém entrou atrás dela e Elena se assustou.

– Calma amor, sou eu, te vi entrar aqui, o que foi?

– Você, não pode ir a nenhuma obra, entendeu. Não vai visitar nada, não vai entrar em prédios em construção, nada, está me ouvindo!

– Elena, está me assustando. O que foi?

– Amparo estava aqui, ela disse que não podia ir, não era para você entrar em obras, no prédio. – ela tremia, sentiu uma dor no ventre e se curvou.

– Ok, calma por favor, vamos para casa, precisa ficar calma.

Maria percebeu que Arturo estava com Elena no colo e foi falar com eles, depois de tudo mais calma, Camila e Maria estavam com Teresa.

– Ela ficou nervosa, está bem, a pressão subiu, mas nada além disso. Ela disse que viu Amparo na estufa, e ela pediu para Arturo não entrar em um prédio em construção.

– Não temos prédios em construção, ah sim temos. Uma que está com a obra parada. – disse Uriel. – É o prédio da senhora Rosalba, aquele que a gente nunca consegue terminar. Sempre tem algo que quebra ou temos que recomeçar.

– Verdade, Uri, essa obra está em construção ou reparos sempre!

– Pois bem, Arturo não pode ir lá até algo passar ou vocês deixaram essa obra pronta.

Horas depois o churrasco continuou, Elena mais calma se juntou a eles. Arturo, pediu para Daniel um levantamento dessa obra, se faz tempo que estão nela, ou era melhor concluir ou deixar assim.

[...]

Elena estava com 8 meses, os filhos já tinham estavam grandes, iriam completar 1 ano. tudo corria bem. Camila terminava seu ano letivo na faculdade e logo entraria para o intercâmbio jurídico que havia se inscrito. Daniel e Sebastian estavam felizes. Eles ganharam um cachorro de Camila, no início foi estranho, segundo Daniel, mas depois tudo bem. Valentina era o terror dos trigêmeos, e quando ficava na casa dos padrinhos junto com Apolo, era uma festa.

– Pai, não sei como aguenta. Leon a gente nem sabe se ele está acordado ou não, fica de boa na dele. Amparito, nossa a paz em forma de bebê, mas essa aí, sério tem outra por dentro.

– Viu, eu sofro com ela. Tina não me deixa chegar perto de Elena, sente ciúmes da mãe que é algo fora. Ela pegou Camila pelos cabelos quando sua irmã estava deitada com Elena.

– Sebastian estava com Amparito no colo, e ela nada, foi ele sentar do lado de Ellie que ela começou querer ir junto da mãe.

– Quero ver quando Téo nascer, vou precisar de ajuda de todos isso sim.

– Pode contar com a gente meu sogro, temos que ir treinando. – disse Sebastian trazendo Valentina. – Pronto essa mocinha já está limpinha.

– Vamos para casa meu amor. – ela estendeu os braços indo no colo de Arturo. – Aviso quando chegar em casa. E mais uma vez obrigada por ficarem com eles hoje. Elena estava cansada e Ana está de folga.

– Pai, somos família. – ele beijou o pai e sentiu a mão da irmã impende o beijo. – Mas olha isso, sai daí pirralhinha, o pai é meu primeiro. – a bebê segura o rosto de Daniel e não com a cabeça.

E se... houver amor!✅Onde histórias criam vida. Descubra agora