– Me quer, srta. Carbajal? – ele se vira e olha para ela. – Elena!
Elena não o deixa pensar muito, não o deixa falar, ela segura o rosto dele e o beija, um beijo quente, cheio de desejo, ela se apoia com a mão no peito dele. Arturo segura ela e detém o beijo.
– Não assim Elena, não deixe o desejo e a atração falar mais alto, se me quer como diz, vamos conversar. – ela se afasta e senta novamente no banco, ela estava ofegante fechou os olhos, tentando se recuperar. – Sinto essa atração por ti também, mas somos adultos. – ela olha para ele e sai do carro.
– Droga! – ela grita e bate a porta do carro indo em direção ao seu carro, mas não entra.
Arturo olha a reação dela e percebe que ela está com medo, medo de amar e ser amada. Ele abre a porta do carro e vai até ela. Arturo chega e a abraça forte.
– O medo de deixa brava, por que tem medo? Se me quer estou aqui, mas não vou jogar com os seus e nem com os meus sentimentos. Sabe que me atrai, e estar com você me fez bem. – ele estava com ela em seus braços. – Ele te feriu tanto assim que está com medo?
– Eu o amei intensamente, mas quando descobri que era somente mais uma em sua cama, e quando o deixei foi demais para mim, percebi que era usada, era somente um sexo bom. – ele se afastou e olhou para ela.
– Ele se atreveu a te bater? – ela riu sem vontade e negou.
– Ele era tóxico, possessivo, autoritário! – ela estava triste ao falar, mas sente um alívio diferente em estar com Arturo e conseguir falar
– Meu Deus Elena! – Arturo a abraçou mais forte. – Vem, podemos entrar no carro e conversar ou quer ir para casa?
– A minha ou a sua? – ela sorriu, estava com o rosto no peito dele e ele percebeu.
– A qual desejar, podemos ir para minha casa e depois posso mandar alguém pegar seu carro. – ela concordou.
Arturo a conduziu para o carro dele, depois abriu a porta para ela, e logo foram para a casa de dele, quando chegaram, foram para a cozinha.
– Quer vinho? – ela nega. – O que quer?
– Nada, quando fico nervosa fico enjoada. – olhava para ele com admiração, ele era carinhoso, atencioso e muito gentil em todos os aspectos.
– Vem, vamos à sala da lareira. – Arturo a conduziu pelo corredor, eles foram visto por Camila que sorriu feliz ao ver o pai ali com Elena. – Quer me contar o que ele fez? – eles estavam sentados no sofá grande de frente para a lareira, Arturo pegou uma manta e colocou nas pernas dela.
– Hassan era um dos empresários que conheci em Dubai, eu trabalhava para uma empresa de petróleo, ele fazia negócios com essa empresa, no início não gostava dele, achava ele um árabe marrento que tinha um harem, mas depois com o tempo ele foi me conquistando e quando percebi, era tarde demais.