Playboy:
A semana mal começou e já está naqueles pique. Um monte de b.o para resolver.
Já era uma da tarde e eu nem tinha ido almoçar ainda, cheguei aqui na boca seis horas e até agora só veio b.o para resolver.
G2: é que o beck enrolou e a brisa bateu na mente injuriada, é que a nota enrolou,ele tava na hora era com a banca errada - entrou na cantando e enrolando um beck. - terminou aí?
Me olhou e neguei voltando a atenção para os papéis. Queria terminar essa parte logo,deixar tudo no seu lugar.
Odeio bagulho desorganizado.
G2: vim te chamar pra nós ir almoçar, terminei agora as cobranças e os cara disse que tu entrou aqui na sala logo cedo e não tinha saído ainda.
Playboy: terminando uns bagulho aqui ainda- olhei para ele- tu viu o dedinho? - ele negou - tá faltando dinheiro do posto dele.
G2: quanto?
Playboy: 6.
G2: manda o jotta ir atrás dele, depois tu resolve isso daí.
Concordei e terminei de anotar as últimas paradas. Guardei os bagulhos e saímos da sala.
Jotta estava fazendo segurança, chamei ele e mandei ele ir atrás do dedinho.
Montei na minha moto e desci para o bar do seu Zé com o G2, paramos a moto e entramos.
O local estava cheio e só vi a amiga da Maria atendendo, garota parecia tá perdida no bagulho.
Esperei ela terminar por ali para depois chamar.
G2: conseguiu falar com a Maria? - olhei para ele que estava querendo rir.
Playboy: tá tirando? Pra tu é Maria Júlia- ele riu negando.
G2: é mais fácil chamar de Maria- gastou e já fechei a cara pra ele - tá com ciúmes de nome? - riu e fingi que nem tava escutando ele.
Clara: ainda bem que você chegou- falou olhando para a porta de entrada e virei vendo a Maria entrar.
Maju: trânsito tava péssimo- foi até a amiga e abraçou- só vou colocar o avental, já venho ajudar.
Foi direto para trás do balcão e nem olhou pra cá. A amiga dela olhou pra nossa mesa e sorriu, balancei a cabeça e o G2 encarou ela.
G2: maior gostosa essa daí- encarou- tô ficando amarrado em mulher de cabelo cacheado. - riu e virou olhando pra menina.
Neguei e olhei a Maria Júlia vindo na nossa direção.
Maju: boa tarde, o que desejam? - perguntou olhando para o g2 e nem me olhou.
G2: feijoada e uma porção de arroz- ela concordou anotando.
Maju: Só isso? - continuou sem me olhar.
Playboy: acho que para ele só. Tem eu aqui também- ela me olhou sem demonstrar nada.
Maju: o que o senhor deseja?
Playboy: a mesma coisa que ele e uma coca - ela anotou.
Maju: com licença- virou já saindo e continuei olhando.
G2: tá complicado pra tu,meu mano - deu risada- ela nem olha pra tua cara direito.
Playboy: Eu que tô bolado com ela - neguei lembrando da cena de domingo, dela pulando nos braços do patinho e ele abraçando ela pela cintura,com a mão quase na bunda dela.
Ainda fui tirar satisfação com ele,mas claro que cheguei como não queria nada. Mas minha vontade mesmo era estourar, só que continuei na postura e ele disse que ela era uma irmã pra ele.
Acreditei, mas não acreditei. Deixa quieto e só vou vendo o comportamento deles. Quero bater um papo com a Maria Júlia também.
Garota deu as flores que eu dei a ela para a amiga. Tirando com a minha cara e nem sequer agradeceu.
Fiquei conversando com o G2 e logo ela voltou com os pedidos, fiquei quieto e nem olhei mais para ela.
Almocei na paz, sem estresse nenhum e só ficava de quanto observando ela passando pra lá e para cá.
Clara: vou atender o rapaz que chegou agora, tem como você subir lá em casa e pegar mais um farda de bebidas? - escutei ela falando com a Maria e levantei o olhar.
Maju: vou sim- falou e foi em direção da saída.
Fiquei um pouco ali e depois levantei para ir atrás dela.
G2: lá vai o cachorrinho- fingiu cantar.
Nem liguei para o que ele falou e saí do bar. A entrada da casa é entrando no beco do lado daqui, tem uma escadaria. Fui subindo e vi a porta entreaberta, empurrei e entrei vendo a casa toda organizada.
Nem sabia para onde ir,fui em direção da cozinha com cuidado e vi ela empinada no freezer na ponta do pé tentando pegar o bagulho de lá de dentro.
Suspirei olhando para o corpo dela e passei a mão na cabeça.
Playboy: quer ajuda? - perguntei e ela virou dando um gritinho.
Maju: você é maluco? - colocou a mão no peito- como você entrou aqui? Quem mandou você vir aqui?
Playboy: vim na paz ver se tu precisava de ajuda- cruzei os braços.
Maju: não pedi sua ajuda- virou e tirou o fardo de refrigerante- dá licença. - tentou passar por mim e peguei o fardo dela. - me devolve,playboy.
Playboy: quero falar contigo na moral,tem como? - ela negou e suspirei- primeiro eu quero saber porque tu deu as flores que eu mandei para você para a sua amiga.
Maju: que flores? - cruzou os braços me olhando e continuei encarando ela.
Playboy: que veio com a cesta, Maria.
Maju: ah,foi você quem mandou? - fez careta- não sabia que tinha sido você.
Playboy: como assim tu não sabia que tinha sido eu? - olhei sério para ela- se não fosse eu ia ser quem?
Maju: não sei se você sabe - pegou o fardo da minha mão- mas não existe só você no mundo e nem nesse morro.
Tentou sair e entrei na frente dela de novo.
Playboy: é,mas só eu te chamo de Maria.
Maju: não. Não é. Agora dá licença. - suspirei tentando manter a calma.
Playboy: e quem te chama de Maria, Maria Júlia? Porque só eu te chamo assim,tu sempre disse isso.
Maju: dizia - corrigiu- você foi embora e outro entrou no seu lugar.
Falou e saiu tombando no meu ombro. Senti a raiva subindo e olhei ela saindo da casa.
Ela só pode tá tirando com minha cara. Como ela fala assim,sem mais e nem menos que colocou outro no meu lugar?
E quem é esse que chama ela de Maria?
Comentem e deixem sua estrelinha, bjs!

VOCÊ ESTÁ LENDO
a força do destino.
FanfictionMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...