Maju:
Clara: vou ficar uma gostosa, fala aí- falou depois de ter passado o bronzeador.
Estávamos na laje daqui de casa descolorindo os pelinhos e tentando pegar alguma marquinha,aproveitar o sábado e essa lua que tá hoje.
Clara trouxe até umas carnes para a gente assar e umas cervejas.
Maju: já tô me pinicando- falei agoniada e ela deu risada- até para ficar gostosa tem que sofrer.
Clara: tudo que é bom tem que ter um sofrimento antes - piscou e foi virar a carne.
Maju: poderia não ser,né- peguei a cerveja.
Clara: caralho- falou pausadamente- essa machuca - colocou o dedo para cima e dei risada- eu sei que deve está com ela agora,vai- apontou pra mim.
Maju: Só de imaginar meu peito chorar- falei já sentindo meu olho encher de lágrimas e a Clara riu.
Clara: chora não. Piranha não chora - falou já querendo chorar também e dei risada.
Maju: vou te confessar, perdi meu chão agora- cantei abraçada com a Clara.
Clara: tava sentando pra um ontem e hoje já tá chorando por outro. Que isso? O boy não soube fazer direito? - dei risada e me afastei batendo nela.
Maju: nem deu pra gente ficar,ele teve que ir cobrir um plantão.
Clara: teve que ir mesmo ou o playboy fez isso acontecer? - olhei para ela - vai saber - deu de ombros- do jeito que aquele cara é com você.
Maju: acho que ele não iria fazer isso - ela riu - ele ainda veio ontem aqui,tu acredita?
Contei tudo a ela que começou a rir da minha cara.
Clara: ele pulou o muro da sua casa,quase infarto quando te viu quase pelada e tu acha que ele não seria capaz de fazer o jotta pagar um plantão que não é dele? - deu risada- daqui a pouco ele proíbe alguém de chegar em você.
Maju: ele não é doido - imaginei - a vez dele já passou. - falei e ela riu dando de ombros.
Liguei a mangueira e pedi para ela segurar enquanto eu tirava o descolorante do corpo.
Clara: gostosa - falou batendo na minha bunda - a bicha chega tá com mais bunda - apertou.
Maju: sai - ri.
Clara: vou te dar uma jatada de leite- colocou a mangueira como se fosse o pau dela e colocou o dedo de onde saía a água, fazendo a água sair para vários lugares.
Dei gargalhada não aguentando e sai de perto dela,mas a maluca vinha atrás.
Clara: você não quer minha jatada? - perguntou parando e continuei rindo - é tão gostosa.
Maju: tá parecendo uma maluca - falei rindo e passei a mão no rosto. - passa aqui o bronzeador vai.
Ela riu e largou a mangueira vindo passar,depois deitados de burco na cadeira e ficamos tomando sol, enquanto tocava um pagode de fundo.
Playboy:
" os mano tão tudo de olho, se liga só" - mandou a mensagem e logo em seguida a foto da Maria Júlia deitada de biquíni com a bunda pra cima.
Apertei o celular na minha mão vendo aquela foto e minha raiva só subiu com aquela legenda.
Áudio: apaga a porra dessa foto do seu celular se não quiser que eu quebre ele na tua cara e pode falar onde você está.
Mandei o áudio e levantei da cadeira saindo da salinha. Maria Júlia quer me matar,só pode uma porra dessa.
Como ela fica com aquela bunda gostosa pra cima deixando qualquer um ver. Já não basta ontem,que só de lembrar sinto meu sangue ferver.
Meu celular vibrou e era o g2 falando que ele estava na laje que fica atrás da casa da Maria.
Visualizei sem responder e peguei meu radinho colocando na frequência para todos escutarem.
Radinho:
Playboy: todos na escuta? - perguntei e cada um foi respondendo - passar a visão aqui,principalmente para aqueles que estão na rua de trás da casa da Maria Júlia.
Patinho: qual foi,aconteceu alguma coisa com ela?
Playboy: não. É só para deixar avisado aqui mesmo. Maria Júlia está no meu nome,não quero nenhum filho da puta de olho e nem de papinho com ela. E quem estiver na laje de trás da casa dela,já pode parar de olhar para ela. Tá avisado,abracem o papo ou o papo abraça vocês.
Radinho off:
Desliguei a frequência sem nem querer a resposta deles. O papo já tava dado, quero ver quem vai ser o maluco que vai chegar nela.
Montei na minha moto e parti para a casa da Maria Júlia, nem ia passar na laje que os caras estavam. Ia ter o papo com ela pessoalmente.
Cheguei na porta da casa dela e buzei, bati no portão e nada dela sair. Respirei fundo e disquei o número dela.
Eu tinha conseguido arrumar,mas a filha da puta nunca me responde. Celular dela chamou e nada dela atender.
Tirei minha blusa colocando por cima do ombro e pulei o portão assim como fiz ontem, girei a maçaneta da porta vendo que estava aberta e entrei na casa indo direto para a laje.
Assim que cheguei lá dei de cara com a Clara,amiga dela,virando a carne e ela deitada pegando sol. Fui me aproximando e assim que a Clara me viu jogou o bagulho de virar carne na minha direção.
Clara: puta que pariu - falou alto depois de jogar o bagulho em mim - achei que era um ladrão,fantasma, sei lá- colocou a mão no peito.
Maju: o que você tá fazendo aqui? - apareceu do lado - aliás, como você entrou?
Playboy: aê,Clara,tem como tu me deixar sozinho com sua amiga?
Clara: pra que? - olhei sério - quer dizer, se você não for matar ela,deixo sim- sorriu.
Maju: ela não vai sair nada - cruzou os braços- fica quieta, ana Clara.
Playboy: vai sair sim,quero bater um papo com você.
Clara: gente, faz assim, vocês descem lá pra baixo e eu fico aqui olhando a carne. - balancei a cabeça- só não se matem,por favor.
Olhei para a Maria Júlia e ela bateu o pé pegando a toalha e enrolando no corpo, esperei ela passar primeiro e fui logo atrás.
Maju: fala logo o que você quer - disse emburrada assim que entramos na cozinha e se encostou na pia.
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a força do destino.
FanfictionMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...