58.

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Maju:

Eu tentava ficar calma, mas só de olhar para a cara do playboy dava vontade de enfiar uma faca nele.

Playboy: tá com o capeta no coro,porra? -

Tentou se aproximar e eu só peguei a primeira coisa que vi na frente e joguei na direção dele,que por sorte se abaixou a tempo e o prato se quebrou na parede que estava atrás dele.

Playboy: você tá maluca, Maria Júlia. Tá ficando maluca,papo reto. - me olhou assustado tentando vir na minha direção de novo.

Maju: eu tô com ódio na sua cara. Ódio. - gritei - não toca em mim,não vem me tocar depois de ter tocado naquela desgraçada.

Me afastei dele e comecei a sentir minhas carnes tremendo só pela raiva que eu estava passando.

Eu ia acabar com aquela filha da puta, mas bem na hora o playboy chegou de moto junto com o Ravi, entregou o Ravi para a Clara e foi nos afastar.

Ele segurou nela,afastando ela de mim e é por isso que eu estou com mais raiva.

Playboy: para de coisa, cara - neguei.

Maju: você foi defender ela. Defendeu a sua priminha querida- ri de raiva e senti a primeira lágrima descer.

Eu estava chorando de raiva e de nervoso.

Playboy: Eu defendi ela? Tá maluca? Eu só tirei ela de perto de você- veio me abraçar e empurrei ele,que só me segurou contra seu corpo- você tá se tremendo. Fica calma.

Olhei de lado para a pia e vi outro prato, ia tentar pegar para tacar nele, mas ele foi mais rápido e me puxou.

Maju: saí daqui- tentei empurrar ele - me larga. Saí daqui- comecei a bater no peito dele e sem perceber eu já estava chorando.

Playboy: para de coisa. Tu tá grávida, amor,nem pode tá se estressando assim - ele começou a falar com a voz calma no meu ouvido - eu não defendi ela. Só tirei ela de perto de você.

Maju: saí daqui - pedi chorando e senti uma pontada no pé da barriga- ela falou que o Ravi era dela. Ela disse que o meu Ravi era dela. A única pessoa que eu aceito falar que o Ravi é dela,é a mãe dele que morreu e olhe lá.

Playboy: o Ravi é nosso filho, pô. Meu e seu. - beijou minha cabeça - para de passar estresse,tu tá grávida.

Me afastei dele e comecei a chorar mais. Agora não era só choro pela raiva,era por saber que eu me arrisquei e que poderia ter acontecido alguma coisa comigo na briga e com o meu filho.

Playboy: olha pra mim,Maria- segurou no meu rosto e eu só sentia meu coração acelerar cada vez mais - tu tá se tremendo ainda,senta aqui.

Me segurou e me levou para sentar na cadeira. Sentei e coloquei a mão no rosto tentando controlar o choro e ele pegou água para mim.

Eu já estava conseguindo me controlar um pouco e foi quando eu escutei um choro. Levantei a cabeça e vi a Clara descendo as escadas com o Ravi.

Clara: ele não tá parando de chorar- veio trazendo ele na minha direção e peguei ele,que estava todo vermelho.

Segurei ele nos meus braços e senti ele ir se acalmando mais,enquanto eu já tinha voltado a chorar de novo.

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