a força do destino.

30.

Maju:

O

lhei o playboy levantar da cama e olhei para suas costas vendo o quanto tinha ficado vermelho por conta das minhas unhas.

Depois da casa do maridão, viemos para a casa dele e continuamos aqui. Eu estava sentindo todo o meu corpo dolorido, até minha xaninha estava ardendo.

Ele não falou mais nada depois que acabamos de transar,só levantou agora da cama e foi em direção ao banheiro.

Segurei o lençol ao redor do meu corpo e levantei da cama indo até o banheiro,ou melhor, tentei ir, porque eu mal consegui ficar em pé.

Minhas pernas ainda estavam bambas e meu corpo totalmente cansado, então fui devagarzinho até o banheiro e como a porta já estava aberta vi ele tomando banho de costas para mim.

Sorri olhando para a bundinha dele e me encostei no batente, até ele virar o rosto e me encarar.

Maju: sua bundinha é bonita- falei rindo e ele me olhou sério, desligou o chuveiro e pegou a toalha enrolando na cintura.

Playboy: tá chapando das ideias- falou e pegou a escova para escovar os dentes, fiquei só olhando para ele,enquanto ele me olhava pelo espelho.

Maju: por que você tá com a cara fechada? Você acabou de me fuder em todos os sentidos possíveis, meu corpo está todo dolorido e você aí com essa cara.

Playboy: você tira minha paciência, Maria Júlia- sorri de lado.

Maju: mas eu nem fiz nada - cheguei por trás dele e apertei sua bunda, fazendo ele se esquivar e me olhar mais bolado- quem fica bolada depois da transa sou eu,não você. - cruzei os braços.

Playboy: tô bolado com ninguém,não.

Revirei os olhos e tirei o lençol do meu corpo,e fui para o chuveiro banhar. Senti ele me encarando e tomei meu belíssimo banho de costas para ele.

Playboy: só atenta minha vida,papo reto- falou e escutei a porta do banheiro batendo.

Soltei uma risada e terminei meu banho, rápido. Não tinha mais nenhuma toalha pendurada aqui no banheiro e o lençol que caiu perto da porta ele levou,me olhei no espelho e vi o quanto eu estava marcada.

Meu peito estava com chupões e quando me virei de costas vi minha bunda toda vermelha.

Maju: que filho de uma mãe - resmunguei e abri a porta do banheiro indo na direção dele,que estava sentado na cama falando no celular.

Playboy: amanhã nós conversa melhor, tá ligado? fé aí- falou e desligou a ligação me olhando.

Já olhei bolada para ele. Quando ver isso era alguma das garotas que ele fica, que raiva desse velho calvo.

Playboy: fecha a cara pra mim,tá chapando? Já deve tá achando que eu tava falando com alguma nega.

Ia responder que ele realmente estava, porque se não estivesse falando com nenhuma mulher não iria desligar a ligação. Mas preferi ficar quieta, se não ele iria falar que eu estava com ciúmes.

Playboy: esclarecer os bagulhos aqui, tendeu? - cruzei os braços.

Maju: há uns dias atrás quando eu falei isso você disse que não tinha nada para esclarecer.

Playboy: mas agora tem - suspirei- já deixei claro pra quase toda a favela que você está no meu nome e tu tá levando na brincadeira. Hoje tava lá na festa dançando até o chão e deixando os caras tocar em você, se fosse outro bandido tinha matado o cara na sua frente e ainda tinha feito coisa com você, então se você não quer ver ninguém morrendo na sua frente,começa a prestar atenção no que eu falo.