49.

5.8K 362 19
                                    

Maju:

Cruzei os braços e respirei fundo enquanto o playboy falava um monte na minha mente.

Playboy: fica saindo sem me avisar, caralho. Vou lá na sua casa chamar na boa pra tu ir dormir lá em casa e você não está.

Olhei bem pra cara dele que falava todo sério e demonstrava tá possesso de raiva.

Maju: já acabou? - perguntei ainda de braços cruzados e foi aí que ele fechou mais ainda a cara.

Playboy: tu é uma desgraçada mesmo,papo reto - apontou - eu preocupado com você e você vem nesse deboche. - dei risada.

Maju: você estava preocupado? - continuei rindo - você queria era só saber com quem eu estava e onde estava.

Ele me olhou sério e balançou a cabeça e girou a chave para ligar o carro.

Playboy: tá certinha você, pô. Falar mais nada,não. Tu tá certa. - concordei.

Maju: obrigada por compreender- sorri forçada- agora se me dar licença, vou voltar para aproveitar minha noite. - fui abrir a porta do carro e ele me puxou com tudo.

Playboy: vai aproveitar porra nenhuma, não, Maria Júlia. Tá tirando com minha cara? Acha que já não aproveitou o bastante, não?

Maju: não. Não acho- ia virar para abrir a porta e ele travou. - abre isso daqui, playboy,eu não estou brincando.

Playboy: tô brincando também não- começou a andar com o carro.

Maju: para o carro,playboy- olhei séria para ele que fingiu nem me escutar - eu vou gritar, não estou nem brincando.

Ele continuou focado em dirigir e eu bati na janela, mas ele continuou na postura como se eu nem estivesse fazendo o que estou fazendo.

Bufei estressada e me deu vontade de chorar, só pela raiva que ele está me fazendo passar. Peguei meu celular e comecei a mandar mensagem no grupo para falar o que tinha acontecido.

Nem deu tempo de falar com as meninas e muito menos com a Lívia. Na hora o playboy já veio me trazendo para o carro e a Lívia se afastou com o namorado,que inclusive, ela parecia uma anã perto dele.

Larguei meu celular e cruzei meus braços olhando para o playboy.

Maju: você é ridículo.

Playboy: tua sorte é que eu não mandei anunciar seu nome lá dentro. - olhei mais bolada pra ele.

Me levantei do jeito que dava e passei para o banco de trás. Nem queria ficar perto dele.

Demorou um pouco e logo chegamos no morro e ao invés dele me deixar na minha casa,ele foi em direção da casa nova dele. Nem falei nada, porque sabia que ele não iria me deixar na minha casa.

Ele entrou com o carro na garagem e saiu esperando eu sair também, continuei sentada e ele veio abrindo a porta do meu lado.

Playboy: bora logo,Maria Júlia. - nem olhei para a cara dele e continuei sentada. - fica aí então. - fechou a porta e saiu entrando na casa.

a força do destino. Onde histórias criam vida. Descubra agora