Maju:
Virei as costas para sair dali sentindo uma vontade fudida de chorar.
Jotta: porra,maju- segurou no meu braço- calma,porra - me olhou no olho e foi aí que eu não aguentei segurar mais as lágrimas- chora não, nega - me puxou pra um abraço e me desabei no seu ombro, no meio da rua.
Maju: ela falou dos meus pais,jotta - soltei um soluço- ela...ela falou que eu matei minha mãe.
Jotta: tu não matou,tu sabe disso. Não vai na onda daquela filha da puta, qual foi,tu é mais forte que isso,maju.
Maju: quando se trata deles eu não sou forte - me afastei tentando parar de chorar - eu odeio a camile, não quero nunca mais ver a cara daquela mocréia.
Ele deu risada e eu fui rir,mas acabei me engasgando e chorei mais.
Jotta: tu é braba,não tem necessidade chorar por causa da mocréia,não- ri. - tenho que ir agora,falô?
Falou olhando para trás de mim e virei vendo que era o playboy, respirei fundo sem nenhuma paciência e o jotta fez o sinal com dois dedos na testa. Sorri e ele se foi.
Maju: eu não quero falar com você- falei para o playboy- já tô de saco cheio.
Playboy: tu amiga tá indo pra salinha,ou tu fala os bagulho que aconteceu ou você duas vão ficar lá na companhia uma da outra.
Respirei fundo sem paciência alguma.
...
Maju: você não fez nenhuma questão de saber o motivo de toda a confusão e já veio com sua ignorância e agora já quer saber de tudo? Você tem problema?
Playboy: tu tava chorando, Maria Júlia. Então o bagulho foi sério.
Maju: claro que foi. - cruzei os braços e já senti meu olho arder - ela vem falar do meus pais e você quer que eu fique rindo? Ela falou do vô da Clara,xingou o estabelecimento e você quer que a gente fique rindo pra cara da garota?
Playboy: Eu não sabia ,porra. Você tava socando a cara da garota, tu viu as condições que ela saiu?
Maju: não vem falar que não sabia,porque você não deixou eu explicar merda nenhuma, você me tratou na maior ignorância.
Playboy: você mandou eu me fuder na frente de geral.
Maju: e você está defendendo a camile,sendo que ela é a única errada.
Ele respirou fundo e passou a mão na cabeça.
Playboy: Eu sou o dono desse morro,o mínimo que você tem que fazer é me respeitar. - dei risada.
Maju: respeitar quem não me respeita? Meu pai pode ter morrido,eu posso não ter ninguém comigo, assim como a camile disse,mas meu pai me ensinou a quem eu devo respeitar e com toda a certeza, não seria uma pessoa que abandona a outra sem explicações e muito menos que não faz o esforço de compreender a outra.
Playboy: quando tu vai me perdoar? - dei risada- caralho, Maria Júlia, isso já passou ,eu voltei e estou tentando voltar contigo.
Maju: você voltou por causa do seu morro e você não quer voltar comigo,até porque não tínhamos nada;você só quer me ter na sua mão.
Playboy: Eu curto você pra caralho, Maria Júlia,não fala os bagulho que tu sabe que não é verdade. Quanto a camile, eu vou dar o que ela tá querendo- fiz legal.
Maju: a única coisa que ela quer é sentar pra você, pode ir,vai na fé e some da minha frente.
Playboy: deixa de onda nessa porra - segurou meu rosto e tentei tirar a mão dele de mim - fica brava com teu homem não, amor- beijou meu pescoço e me arrepiei inteira- sou todo errado, mas prometo fazer diferente.
Coloquei a mão no seu peito e tentei me afastar dele,mas o playboy só colocou meu cabelo para trás e continuou beijando meu pescoço.
Playboy: desculpa teu homem aqui - beijou meu queixo e foi me encostando na parede.
Maju: sai,playboy- falei quase sem forças- eu não te desculpei. - me afastei dele e ele riu.
Playboy: tu gostou do presente? - olhei sem entender- o que eu mandei o g2 te entregar.
Maju: não abri - suspirei tentando tranquilizar minha respiração.
Playboy: comprei um celular pra tu,ver se me responde agora- veio se aproximando- tenho outro presente pra ti.
Maju: não quero- tentei me afastar e ele riu assim que percebeu- tem o que fazer não?
Playboy: mais tarde passo aqui pra te buscar, vou te levar num lugar maneiro- puxou meu braço- quero tu te papo com o jotta não, tendeu? - beijou minha testa.
Maju: eu não vou parar de falar com o jotta só porque tu quer.
Playboy: complica as coisas não, Maria- falou e me deu um selinho, sem nem ao menos eu esperar.
Maju: eu não deixei você me beijar, isso é abuso - falei e ele riu cafajeste piscando o olho e saindo da minha casa.
Assim que ele bateu a porta, dei um sorriso,mas parei de rir assim que percebi.
Maju: você não pode cair no papo dele de novo - falei para mim mesma - não pode cair no papo daquele velho calvo.
Dei risada com o apelido que eu mesma dei e me joguei no sofá.
Eu não posso voltar a ficar com ele,até porque se a gente voltar a ficar eu vou ter que contar para ele tudo que aconteceu e até mesmo sobre o assunto que eu mais evito falar- soltei um suspiro com o pensamento que passou na minha mente e bufei.
Maju: me ajuda,senhor.
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a força do destino.
FanfictionMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...