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Para Maria Júlia, aquela quinta-feira seria só mais uma quinta qualquer. Seria sua trigésima quarta semana. Menos um dia dentro do presídio,mas o que ela não esperava, era que aquela quinta-feira seria seu último dia lá dentro.
Agente: Maria Júlia? - maju pulou da cama com um susto e olhou para a Agente penitenciária sem entender - chegou teu dia,maju,você está livre.
Maria Júlia ainda sem entender levantou da cama,enquanto suas outras colegas de cela pularam de alegria.
Eva: caralho, mana,tu foi inocentada- abraçou Maria Júlia.
Titi: vai cuidar das tuas crias. - titi levantou indo abraçar maju.
Do lado de fora do presídio,suas amigas,que foram leais a ela, já a esperavam sentindo toda a emoção que era ver a maju em liberdade depois de 8 meses no privado.
Carol: as crianças vão ficar tão felizes de ver ela - riu para a Clara que balançou a cabeça.
Clara: se nós duas que sempre estávamos vindo ver ela já estávamos felizes,imagina as crianças- deram risada.
As duas perceberam que o grande portão estava sendo aberto e então se desencostaram do carro e quando viram a Maria Júlia passando pelo portão, correram felizes indo abraçar sua grande amiga.
Os gritos de alegria e o barulho de choros eram os únicos sons escutados naquela estrada de barro,e qualquer ser que passasse por ali iria conseguir sentir um pouco do sentimento que estava sendo carregado pelas três amigas.
Gratidão,felicidade, alívio e o principal de tudo,a lealdade que sempre se fez presente.
Maju:
Olhava a favela através da janela do carro e sentia uma enorme vontade de chorar. Novamente. Já que eu já tinha chorado horrores na porta do presídio.
Eu estava com a minha liberdade de volta. Eu estava livre. Eu iria ver as minhas crianças de novo, depois de tanto tempo.
Maju: parece que nada mudou- sorri vendo as crianças brincando de jogar bola na rua e outras nas Lajes de casa soltando pipa.
O morro parecia alegre. As pessoas pareciam estar felizes e isso era bom.
Clara: e não mudou- virou me olhando e sorri de lado- quer dizer,algumas coisas mudaram,mas...- deu de ombros.
Carol: o morro tá a mesma coisa. Só algumas pessoas que não estão mais aqui.
Balancei a cabeça e continuei olhando o morro,até ver um muro que eu nunca tinha visto. Era uma pintura, o desenho parecia ser o patinho.

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a força do destino.
FanfictionMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...