a força do destino.

54.

Maju:

Já tínhamos chegado aqui no Jacarezinho, deixamos a Clara na casa dela e o playboy veio direto para a casa dele.

Eu segurava o bebê no colo que até agora ainda estava dormindo, mas eu sabia que logo mais ele iria acordar.

Maju: temos que comprar fraldas- olhei para o playboy - ele precisa de um banho e com certeza vai acordar com fome.

Playboy: acho que a farmácia está aberta ainda - falou fazendo a volta com o carro e descemos para a farmácia daqui.

Assim que chegamos, deixei o bebê com ele e fui entrando na farmácia. Perguntei à atendente que fralda um bebê de aproximadamente 5 meses usava e ela me mostrou uns pacotes, peguei a que eu achava que dava e fui pegando sabonete líquido, pomada e ainda comprei um pote de leite que a atendente falou que era bom.

Peguei uma chupeta,uma mamadeira e alguns bicos diferentes, porque eu não sabia de qual ele gostava e um perfume de bebê. Passei tudo no caixa e paguei com o dinheiro que o playboy deu.

Entrei no carro e o bebezinho ainda dormia. Isaac estava olhando todo besta para ele, o que me fez dar uma risada.

Playboy: Tava pensando na gente passar lá na Dany e comprar alguma roupa para ele - olhei para ele- as que a gente comprou pro nosso filho deve nem entrar nele.

Concordei e ele ligou para a Dany,fomos para lá e escolhemos três conjuntinhos e compramos uma manta. Depois fomos direto para casa e assim que o Isaac colocou o carro na garagem, o bebê acordou e começou a chorar.

Playboy: e agora? Balança ele de novo aí.

Maju: ele precisa de banho. A fralda está cheia - entreguei o bebê para ele que ainda gritava- vou preparar a água para ele.

Subi direto para o quarto do playboy e foi quando me liguei em uma coisa? Onde vamos dar banho nele?

Ri nervosa e fiquei olhando para o banheiro. Saí do quarto correndo e fui atrás de um balde na área de serviço.

Playboy: que isso,moleque,você é todo escandaloso - escutei ele falar com o bebê que ainda chorava.

Corri de volta e voltei para o banheiro, misturei um pouco de fria e quente e depois gritei pelo playboy da porta do quarto.

Maju: traz o bebê- voltei para dentro e não demorou muito e ele trouxe o menino que ainda chorava.

Peguei ele dos braços do playboy e deitei na cama. Tirei a roupinha que ele usava e assim que tirei a fralda deu vontade de vomitar.

Playboy: caralho, menor - resmungou- vai sujar minha cama,tira ele daí,Maria. - apontou.

Maju: deixa de coisa e vem limpar ele - me afastei sentindo um embrulho na minha barriga- vai logo,Isaac.

Playboy: Eu? - deu risada - limpa tu,pô. Eu é que não vou colocar minha mão em merda de criança.

Maju: eu estou grávida esqueceu? Capaz de eu vomitar na criança- ele me olhou ainda se negando a limpar - vai logo, deixa de graça.

Falei mais séria e ele foi todo bolado. A criança já tinha até parado de chorar e estava olhando para a nossa cara. Abri o pacote da fralda e dei uma para ele passar na bunda do bebê e tirar pelo menos a metade, já que eu esqueci de comprar lenço.

Playboy: você é um cagão,papo reto- resmungou com o bebê que olhou para ele rindo.

Neguei com a cabeça e quando vi que o bebê estava mais limpo, peguei ele no colo e fui em direção ao banheiro. Fui colocando ele aos poucos dentro do balde e pedi o sabonete ao Isaac.

Banhei ele direitinho e o Isaac veio com uma toalha limpa. Deitei ele na cama e comecei a enxugar ele,que por agora estava rindo com as presepadas do Isaac.

Arrumei ele todo direitinho e quando ele já estava pronto e cheiroso, deixei ele com o playboy e fui fazer a mamadeira para ele. Mas antes pesquisei como fazia,fiz tudo certinho e enquanto fazia coloquei os bicos da mamadeira e a chupeta para escaldar.

Terminei de fazer a mamadeira e coloquei na água para esfriar, me encostei na pia e fiquei pensando como iria ser a vida desse bebê,que nem sabemos o nome. Eu já estava com os pensamentos longe, mas me despertei assim que escutei um choro fino e alto.

Playboy: ele começou a chorar de novo- apareceu na cozinha- só sabe chorar,pô. - negou se sentando na cadeira.

Olhei se já tinha esfriado mais,mas ainda estava um pouco quente. Peguei a chupeta e me sentei ao lado deles,peguei o neném e dei a chupeta a ele que pegou rapidinho e foi parando de chorar aos poucos.

Fiquei tentando distrair ele com o Isaac e fui olhar se a mamadeira já estava boa. Deitei ele no meu colo e comecei a dar e ele bebeu todinho, não deixando nada.

Subimos para o quarto e deixei ele na cama com o playboy, tomei meu banho e logo sai para o playboy ir tomar o dele.

Maju: você é muito esperto, sabia? - cheirei ele que deu risada e pegou os pés tentando levar até a boca.

Playboy saiu do banheiro e se trocou vindo até a gente. Ficamos brincando com ele para ver se ele dormia,mas ele estava mesmo era ligado nos 220. Foi muito tempo até ele dormir e a gente ir jantar.

Coloquei os travesseiros ao redor dele para ele não cair e saí do quarto para ir jantar com o Isaac,já que ele tinha pedido quentinhas para a gente.

Playboy: imagina quando for o nosso? - dei risada- se for que nem esse pivete aí vai ser maior luta, pô.

Maju: quase todos os bebês são assim e já vou logo avisando desde agora que as trocas de fraldas serão de sua responsabilidade.

Ele me olhou e deu risada rindo da minha cara. Pois ele que ache que eu tô brincando,porque eu quase passei mal com o fedor do cocô da criança.

Terminamos de comer e o Isaac foi lavando a louça enquanto eu secava, subimos para o quarto e ajeitamos o neném para nos deitar também.

Playboy: moleque ousado- falou quando o  bebê se virou deitando o rosto no meio dos meus peitos - deita ele no canto dele,pô.

Maju: para com isso - falei ainda rindo e ele negou se aproximando.

Playboy: chegou hoje e já tá assim- negou e colocou a mão na minha barriga- essas crianças tem que entender que eu cheguei primeiro.

Falou fazendo carinho na minha barriga e olhei para ele que ainda estava sério e ri.

Maju: para de show - beijei ele e olhei para o bebê que se mexeu esfregando o rosto nos meus peitos.

Playboy: se liga nisso - apontou - tô falando que é ousado. - ri mais e bati nele fechando os olhos e tentando dormir.

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