Maju:
Peguei minha marmita que a Clara já tinha feito e fui para a parte de trás comer.
Só fez eu sentar,que escutei passos atrás de mim e já sabia quem era e também sabia que agora iria ser difícil me safar.
Me fudi legal.
Maju: já vou falando que não tinha como eu saber que o seu chefe iria tá atrás de você e que você também tem muita parcela de culpa nisso.
Playboy: Eu tenho muita parcela de culpa? - escutei sua risada- tu acha maneiro ficar falando aquilo na frente de geral,né? Isso deve subir teu ego legalzão.
Maju: não era pra você chegar agora- falei ainda sem olhar para ele e escutei seus passos se apaixonarem mais.
Playboy: nera tu que tava dando uma de brabona lá na frente? Fala olhando na minha cara, Maria Júlia. - olhei para ele.
Eu estava começando a ficar com medo de só estar nós dois nesse beco, que ainda por cima não passa ninguém aqui.
Playboy: levanta, Maria Júlia. - deixei minha comida de lado e levantei,mas ainda fiquei um pouco afastada.
Maju: eu tenho que comer rápido e voltar lá para dentro para ajudar a Clara.
Playboy: se aproxima.
Maju: playboy- bati o pé de leve - eu já falei que não sabia que seu chefe ia estar com você.
Playboy: Eu ainda não perguntei isso,Maria Júlia- falou ainda sério e me aproximei dele. - responde pra mim dois papos que eu sempre bato na tecla pra todo mundo desse morro e com você.
Engoli em seco e tentei imaginar como eu vou sair dessa encrenca agora.
Playboy: em,Maria Júlia- se aproximou segurando meu rosto.
Maju: respeito.
Playboy: e o que mais? - neguei e segurei na mão dele.
Maju: você tá me assustando- tentei falar o mais baixo que eu consegui e ele continuou me olhando no olho.
Playboy: fala aí pra mim o que o maridão vai achar agora? O que o pessoal vai achar agora? Tu acha que o povo não estava prestando atenção em você? Tá querendo dar uma de emocionada no bagulho,Maria Júlia?
Fiquei calada enquanto ele ainda me olhava sério. Eu sabia que estava um pouco errada, que talvez o pessoal que estava almoçando ali tivesse me escutado falar.
Mas eu não conseguia assumir isso e sei também que ele está errado.
Senti sua mão sair do meu rosto e ele passar a mão no seu próprio rosto, como se estivesse tentando buscar paciência. Fiquei quieta na minha e não falei mais nada.
Playboy: papo reto, mesmo? tô começando a cansar desse bagulho, já tem 3 semanas que eu cheguei aqui e durante todos esses dias que cheguei ,eu só fico correndo atrás de você.
Engoli em seco e me afastei um pouco dele.
Playboy: errei sim por ter metido o pé sem avisar,mas tu nunca tá pronta pra bater um papo decente, sempre tá fugindo dos bagulho. Vou ficar pra sempre que nem otário atrás de tu não,parceira.
Fiquei calada sem saber o que falar e ele me olhou concordando,com uma coisa que eu nem sei,já que eu não falei nada.
Playboy: fica ai dando uma de emocionada no bagulho, dando uma de que não sabe nada. - terminou de falar e abriu a porta que dá para a cozinha, entrando e me deixando sozinha aqui no beco.
Soltei um suspiro longo e peguei minha marmita. Eu tinha até perdido a fome,não consegui comer mais.
Entrei na cozinha e deixei minha marmita onde estava antes,depois voltei para a parte da frente do bar e já vi ele sentado junto com os meninos. Mordi meus lábios e fiquei no balcão.
Clara: a conversa foi tão ruim assim? - olhei pra ela sem ânimo e ela virou olhando para a mesa deles - quem deu pé na bunda de quem? - soltei um sorriso com a pergunta dela e baixei minha cabeça.
Maju: eu acho que foi ele que deu na minha,mas a gente nem tinha nada mesmo.
Clara: fala que nem gente,garota, quase não deu para entender o que você falou- levantei minha cabeça- vem com esse papo de que vocês não tinham nada não, que se vocês não tivessem nada não estariam com essa cara de cu.
Mandei dedo para ela e olhei na direção da mesa dele,mas ele nem olhava na nossa direção. Já ia desviar o olhar e vi quando o menino que tinha dado risada na hora que eu ia responder o playboy,me olhou rindo.
Sorri sem ânimo e desviei meu olhar.
Clara: se orienta,garota - bateu na minha cabeça- vai lavar uma louça, vai - me entregou a bandeja com os pratos sujos e levantei pegando.
Maju: eu ainda estou no meu horário de almoço- mandei língua para ela e entrei na cozinha.
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a força do destino.
Fiksi PenggemarMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...