...Ready For It?

Carolina

Into the mist, into the clouds
Don't leave
I make a fist, I'll make it count
And there are places I will never, ever go
And things that only Carolina will ever know
Carolina

REMUS
21

 Sirius sempre foi o extrovertido. Aquele tipo de pessoa que é a alma da festa, que consegue conversar com qualquer um e manter uma boa conversa por horas.

  Mas ele tem um lado, uma parte que cada vez que eu vejo aparecer me rendo mais a ele

  Sirius é ciumento.

  E se eu parasse para pensar bem, não sei como demorei tanto para perceber que ele gostava de mim. Eu tentava esconder meus sentimentos, mas, analisando a situação, Sirius nunca fez questão de tentar.

  Padfoot sempre aparecia, onde quer que eu estivesse, quando eu não estava sozinho. Ele olhava a garota de cima a baixo e então arqueava uma sobrancelha na minha direção, como se perguntasse: "você não vai ficar com ela, vai?". Ou quando um cara bonito flertava comigo nos corredores e eu flertava de volta, Padfoot agarrava meu braço e achava uma dúvida na matéria para que eu tivesse que explicá-la.

  Com essas pessoas ele nunca era amigável.

  E eu adorava essa possessividade que ele tinha sobre mim. Esse fato iria morrer comigo, mas eu adorava vê-lo todo ciumento sobre qualquer ser vivo que respirasse perto de mim.

  Pads entendia os limites. Ele sabia até onde era atraente ver sua possessão por mim, então nunca me preocupei realmente com isso.

  Mas ver Sirius discutir com a sua mãe realmente me fez conhecer mais uma parte dele que não era apenas bom de lábia e músico. E assim que Regulus, Padfoot e eu ouvimos a porta da casa ser fechada com agressividade, puxei meu namorado para o seu quarto, dizendo ao meu cunhado que cuidaria do corte em seu rosto.

——

  Pads mal esperou fecharmos a porta para puxar a gola da minha camisa para baixo, na sua direção. Ele sorriu durante o beijo, agarrando minha camisa com força e segurando minha nuca com a outra mão. A última vez que nos beijamos assim estávamos no banheiro da Sonserina. Não que fizesse diferença, não quando Padfoot mordeu meu lábio inferior com força. Eu teria esquecido meu próprio nome se eu não tivesse ouvido Sirius dizê-lo baixinho.

  A língua dele tocou com suavidade a parte machucada, seus dentes não cortaram a carne, mas a dor estava ali, e eu gemi antes de entender o que me fez resmungar de puro prazer. Sirius então repetiu o gesto. Mordeu e sugou meu lábio inferior e me beijou.

  Eu imploraria a Sirius para continuar com os beijos se não fosse por Regulus batendo na porta. Sirius não parecia ter a intenção de abrir a porta para o irmão. Eu muito menos.

— Cai fora, Reg — Sirius disse quase que em um latido.

  Precisei morder a língua para não fazer barulho quando Sirius beijou meu pescoço, passeando com a mão na minha calça, acariciando meu pênis de forma dolorosamente lenta por cima do jeans.

  Regulus disse algo sobre o jantar. Nenhum de nós respondeu. Sirius apenas continuou pressionando minha ereção com a mão em um movimento lento de ir e vir e começou a beijar meu ombro, puxando minha camisa para mostrar mais pele e dar a ele a liberdade de beijar o escorpião na minha clavícula. Ele voltou para minha boca e, sem separar nossos lábios por completo, olhou para mim com aquele olhos terrivelmente cinzas e sorriu. O sorriso de um demônio. Os caninos dele são longos e pontudos e mordem seu lábio do jeito mais pecaminoso possível.