Capítulo 11

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BRUNA

Apenas dois dias se passaram desde que vi Raphael, mas eu ainda não conseguia tirá-lo da minha mente. Aparentemente, eu não era a única.

— Bonito. — Isabela deu um aceno para o cara do outro lado do bar que inclinou sua bebida em nossa direção. Ela suspirou quando levou a taça de Martini à boca. — Mas ele não é nenhum Raphael veiga.

— Nós podemos não falar disso novamente? Seu interesse está quase virando perseguição.Acho que vou passar. Eu tenho outras oportunidades, sabe? Michael
Langley me mandou uma mensagem hoje.

— Foi? E você concordou em sair com ele?

— Estava ocupada. Não tive tempo de responder ainda.

— Você está enrolando porque quer Raphael, e você sabe disso.

— Não estou.

— Está.

— Você não está ocupada agora. — Ela fez sinal para o garçom,apontando para o copo vazio. — Vá em frente, eu espero. Envie uma mensagem e diga que vai sair com ele, então. Se você não está esperando por Raphael veiga , então não há nada que te impeça, sua desintoxicação já está terminando, de qualquer maneira.

— Eu vou.

— Estou esperando. — Isabela  bateu os dedos no balcão. Precisando provar que ela estava errada, peguei meu celular e escrevi uma rápida resposta para Michael.

— Feliz? — Eu virei meu telefone em sua direção para que ela pudesse ver o que enviei. Ela arrancou-o da minha mão e leu minha resposta.

"Obrigado.ainda estou em outra semana louca. semana  que vem  prometo  compensar  o atraso."

— Isso não está dizendo que você vai sair com ele. Isso é enrolar
novamente por mais uma semana.

— Mas eu estou ocupada. Como você teria gostado que eu respondesse?

Ela digitou no meu teclado e virou o telefone em minha direção. Felizmente, ela não tinha pressionado “Enviar”. Li seu texto.

"Pensando melhor,acho que não  posso esperar  mais uma semana. Jantar sábado á noite?"

— Eu não sou tão direta. — Segurei o telefone, mas ela o tirou do meu alcance. Com um enorme sorriso, ela disse:

— Agora você é. — E apertou “Enviar”.

Meus olhos se arregalaram.

— Eu não posso acreditar que você fez isso!

Ignorando-me, ela pediu duas doses quando o barman retornou com seu terceiro Martini. Eu não queria muito beber. Dois copos de vinho eram o limite para um happy hour de sexta-feira. Se eu fosse honesta, diria que vim
pela companhia e comida, que era o que metade das pessoas solteiras em bares em da cidade fazia. Nenhum de nós queria cozinhar em nossas cozinhas minúsculas se não fosse preciso.

Eu ainda estava fazendo beicinho quando meu telefone tocou no balcão. O nome de Michael apareceu na tela. Virando para Isabela , eu levantei a dose
que ela pediu e bebi. Então, bebi a dela também.

Depois de sacudir os arrepios que o álcool deixou, tive coragem de ler a resposta de Michael.

"Eu estava começando  a pensar  que você ia me dispensar. Sua mensagem  fez o meu dia podre  brilhar novamente. Às oito no sábado?"

𝐎 𝐉𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫,𝐑.𝐕Onde histórias criam vida. Descubra agora