BRUNA
— Acho que alguém deve estar esgotada da noite passada. — Isabela girou em volta de si mesma na minha cadeira ergonômica giratória.
Eu derrubei minha bolsa no chão e olhei para o belo arranjo de flores colocado no meio da minha mesa.
— De onde é que veio isso?
Ela levantou o cartão pequeno da floricultura em sua mão.
— Cityscape Florists. Chegou um pouco antes de você entrar.
— Preciso ir ao banheiro. Por que você não fica e se sente em casa? Ah,espere. Você já fez tudo isso. — Guardei a bolsa em uma gaveta, joguei meu celular sobre a mesa e olhei para o saco de papel marrom onde eu presumia que estivesse o café da manhã que Isabela nos trouxe. — Espero que seja algo gorduroso... Preciso disso hoje.
Quando voltei para o escritório, Isabela estava falando no meu celular.
— Ela está vindo agora. Flores bonitas, a propósito. — Ela estendeu o meu celular com um sorriso insolente.
— Alô.
— Bom dia. — A voz de Raphael estava marcada por rouquidão da manhã.
— Que tipo de flores foram entregues?
Olhei para o arranjo.
— Rosas. Elas são lindas. Obrigada.
— Nada original.
— Perdão?
— Que imbecil envia a uma mulher como você rosas comuns?
— Você quer dizer... elas não são suas?
— Não. E o cara que as enviou mandou a secretária enviar essa porcaria. Provavelmente tem uma conta no florista e um pedido padrão. É um idiota.
— Você nem sabe de quem são. Nem eu sei. Mesmo assim, você acha que o cara é um idiota?
— Sim.
— Só porque as flores são rosas?
— Sim. Idiota. Estou certo disso.
Eu ri.
— Sua presunção me diverte. Eu vou me lembrar disso quando ler o cartão e descobrir quem é o responsável por este gesto doce.
— Gesto doce. — Ele deu uma gargalhada. — Isso não é o que você quer e você sabe disso.
Após oito horas de virar e revirar na cama na noite passada, eu estava começando a pensar que ele estava certo. Tanto quanto eu odiava admitir, eu
tinha pensado muito sobre Raphael depois que ele me deixou. Repetindo mentalmente a nossa conversa sobre por que eu não poderia transar sem estar um relacionamento, eu tinha começado a duvidar de mim mesma. Talvez não houvesse nada de errado em transar com o homem por quem eu estava atraída. Por que preciso me prender em algum tipo de compromisso para desfrutar dos benefícios físicos de um relacionamento sexual? Eu tinha vinte e seis anos, não havia nada de errado com o sexo ser apenas sexo se isso fosse o que eu queria.— Você ligou por algum outro motivo que não seja o de me dizer o que eu quero, Sr. Raphael? — Ele gemeu. — O quê?
— Eu gosto da maneira como você pronuncia “Sr. Raphael”. — Ele gemeu novamente.
— O que foi?
— Agora eu estou pensando na sua boca.
Eu ri.
— Você não é muito bom nessa coisa de amigo, não é?
— Eu lhe disse que você seria a primeira. É mais duro do que eu pensava.
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𝐎 𝐉𝐨𝐠𝐚𝐝𝐨𝐫,𝐑.𝐕
FanficBruna Maddox , conhece o famoso jogador Raphael veiga no vestiário masculino. A partir daí, as coisas só pioram quando veiga começa a provocá-la em frente às câmeras. Quando ele decide que quer transar com ela, Bruna o rejeita, pois não sai com jog...