Capítulo 18

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AUTORA P.O.V.

— Restaurante chique, Kurokawa. – [Nome] disse ao entrar no restaurante de mãos dadas com Izana – Fez uma ótima escolha.

Poucos minutos após o término da conversa entre Kisaki e Hanma, o homem de olhos roxos saiu da farmácia e fez um curativo improvisado na mão da mulher de olhos amarelos.

Quando o líder da Tenjiku teve certeza que a [Sobrenome] estava bem, ele a levou até o restaurante que iriam almoçar.

O local era bem decorado e com certeza apenas pessoas com bastante dinheiro iam até lá, visto que haviam apenas três mesas ocupadas.

— Posso ajudá-los? – um garçom disse se aproximando deles.

— Uma mesa para dois e em um lugar afastado. – o homem de cabelos brancos pediu.

— Por favor, me acompanhem. – o garçom pediu.

O atendente levou a mulher com características felinas e o homem de pele morena até uma mesa que estava em um local um pouco mais afastado das outras mesas.

— Voltarei em breve com os cardápios. – o garçom disse e se retirou.

— Ele te conhece? – a mulher perguntou após se sentar em uma das cadeiras da mesa.

— Sim, costumava vir aqui com bastante frequência, parei de vir a alguns meses atrás. – ele explicou se sentando na outra cadeira da mesa.

— Por que decidiu se dedicar apenas no seu plano de matar aquele Mickey? Acho que era assim que ele se chamava – ela perguntou.

— É Mikey. – o Kurokawa a corrigiu – E sim foi por causa disso.

— Cada vez eu fico mais curiosa para saber o porquê desse tanto de ódio que você sente por esse humano. – a [Sobrenome] comentou – Mas ainda irei respeitar a sua vontade de não revelar o seu passado.

— Eu não me importo de revelar ele para você, eu apenas preciso me preparar mentalmente para fazer isso antes. – o homem de olhos roxos disse.

— Eu irei esperar até o momento que você estiver preparado. – a mulher de olhos amarelos disse com um fino sorriso – O garçom está se aproximando. – ela avisou em um tom de voz baixo.

— Aqui estão os cardápios. – o garçom entregou as pequenas cadernetas.

— Eu vou querer isso aqui. – a mulher apontou para um prato que ela havia visto que continha diversos tipos de peixe.

— Eu vou querer o que sempre pedia. – Izana disse.

— Certo. – o garçom concordou recolhendo os cardápios – Trarei os pratos do casal em breve. – ele disse e se retirou rapidamente.

— Casal? – o homem de pele morena murmurou um pouco confuso e com as bochechas levemente ruborizadas.

— Se sentiu incomodado com ele nos chamando de casal? – a mulher perguntou após ouvir o murmúrio do homem.

— Não. – ele respondeu.

— Então, por que murmurou aquilo? – ela perguntou apoiando a sua cabeça em uma das suas mãos.

— Eu apenas não esperava que alguém nos enxergasse como um casal. – ele disse ainda com um leve rubor nas bochechas.

— Então, você ficou envergonhadinho, Vamp-Izana? – ela perguntou provocando.

— Não provoque, velhota.

— Eu apenas fiz uma pergunta inocente, Kurokawa. – ela se vitimizou.

— O que Kisaki falou com você quando eu saí? – ele perguntou mudando de assunto assim que o garçom chegou com os seus pratos.

— Coisas horríveis que me deixaram muito machucada. – ela disse se vitimizando um pouco enquanto cortava um pedaço do seu peixe.

— O que ele falou para deixar você abalada? – ele perguntou, caindo no drama da neko.

— Ele disse que eu era uma meretriz de segunda categoria, acredita? – ela disse fazendo uma voz falsa de choro – Ele ainda por cima ousou dizer que eu era apenas uma das suas prostitutas, aquele loiro falso disse que você logo me jogaria fora e que eu devia ser aliada dele para que isso não acontecesse.

— 'Irei matá-lo! Como ele ousa dizer essas coisas asquerosas para a minha Rainha?' – Izana pensou com raiva enquanto apertava o garfo na sua mão com força.

— Izana. – ela o chamou – Você acabou de quebrar o garfo, irei chamar o garçom para ele trazer outro. – [Nome] disse levantando uma de suas mãos para chamar o atendente – Está tudo bem?

— Está. – ele respondeu – O que aquele verme disse a você a machucou tanto assim?

— Eu estava me vitimizando nessa parte das coisas que ele falou me machucarem, essas coisas apenas me deixaram irritada. – ela respondeu – Muitas pessoas já me xingaram de coisas piores, mas uma criança de 13 anos nunca me xingou daquele jeito! Uma das coisas mais importantes no Japão não é respeitar os mais velhos? – ela perguntou indignada.

— O que quer que eu faça com o Kisaki? – ele perguntou olhando para a mulher, os olhos violetas do homem estavam brilhando de raiva.

— Vai punir ele da forma que eu quiser? – ela perguntou animada com os olhos brilhando levemente.

— Sim. – ele respondeu.

— Então irei pensar em uma ótima punição a ele! – a mulher de olhos amarelos disse animada.

— Certo, irei esperar você pensar sobre isso. – o Kurokawa disse – Vamos almoçar agora? – ele perguntou.

— Com certeza! – ela disse – Esse peixe está desejando tanto estar na minha barriga... – a mulher de longos cabelos negros murmurou olhando para o seu prato com os seus olhos amarelos brilhando.

Os dois continuaram a comer os seus pratos enquanto mantinham uma conversa tranquila e agradável.

O homem de olhos roxos no tom violeta comia a sua comida enquanto prestava atenção em cada pequeno e simples movimento que a mulher fazia, como revirar os olhos quando ele a chamava de "velhota" e como os olhos amarelos dela brilhavam e ela soltava um baixo gemido de satisfação cada vez que ela comia um pedaço do peixe que estava em seu prato.

Desde do dia que ela entrou em sua vida como uma pequena bolinha de pelos negros, o Kurokawa tinha sorrido mais vezes nesses poucos dias do que sorriu durante anos após a morte de Shinichiro.

Aos poucos a neko estava fazendo os olhos violetas daquele homem brilharem de felicidade.

Violet Eyes Shine With Happiness - Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora