➝ Onde [Nome], uma neko que vivia disfarçada na sua forma de gato em um pet shop, é adotada por alguns caras estranhos para ser dada de presente para o chefe deles.
𝙊𝙐
➝ Onde Izana, finalmente, consegue se sentir feliz novamente após a morte de se...
Eu descobri que eu não sirvo para ter vida social.
Eu saí com o grupo de amigos que eu estou fazendo e agora estou doente com uma dor puta dor de garganta.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
[Nome] [Sobrenome] P.O.V.
Porra.
As minhas costas doíam muito e o choro alto de Emma penetrava os meus ouvidos fazendo eles doerem por esse barulho e os barulhos de gritos ao meu redor.
Diversas perguntas rodavam em minha mente naquele momento.
Por que eu estou aqui?
Por que eu fiz isso?
Por que eu ainda não me aposentei?
Essas eram algumas das centenas de perguntas que estavam em meio aos meus pensamentos naquele momento e a resposta para todas aquelas perguntas tinha nome, sobrenome, cabelos brancos super hidratados, olhos violetas, uma pele morena sedosa e uma abdômen que até Deuses Gregos ficariam com inveja.
E foi por causa do homem que respondia todas as minhas perguntas que eu abri os olhos após ter levado aquele tiro.
Ao me ver de olhos abertos, Emma, a loira que estava ajoelhada do lado do meu corpo deitado no chão, chorou ainda mais, mais lágrimas escorreram pelo o seu rosto e o barulho do seu choro ficou ainda mais alto.
Quando me sentei no chão, a loira me olhou ainda mais desesperada enquanto o seu irmão, Mikey, vinha em nossa direção correndo.
— Você não pode se mexer, [Nome]! – a Sano disse de forma desesperada ao me ver sentada.
— Eu estou bem. – disse tentando acalmar ela – Estou com um colete a prova de balas – eu disse mostrando o tecido preto que estava embaixo do meu uniforme da gangue pelo buraco que a bala tinha feito em minha roupa.
— Graças a Deus! – ela murmurou e me abraçou de um momento para o outro.
— [Nome]! – Mikey gritou se aproximando de nós – Você está bem?
— Um pedaço de metal não vai me matas, apenas me deixou com uma dor nas costas horrorosa. – eu disse me separando do abraço de Emma – Onde está Izana? – eu perguntei para o líder da Toman.
O ratinho não era tão burro quanto eu pensava, já que ele logo percebeu que eu estava com um colete a prova de balas.
— Assim que você foi atingida, ele saiu correndo até onde o Kisaki estava, Kisaki tentou fugir, mas Izana o impediu. – o loiro baixinho explicou para mim – Parece que o pessoal da Tenjiku está tentando separar a briga, não foi conferir, preferi vir ver vocês.
Após alguns segundos, eu ouvi outro barulho de tiro e os gritos se intensificaram.
Eu me levantei rapidamente e corri na direção que o barulho tinha vindo.
Os integrantes de ambas as gangues estavam com expressões de choque e surpresa ao verem eu correr rapidamente até o barulho do segundo tiro.
Logo avistei a mesma cena que Izana tinha descrito para mim várias vezes, uma das cenas dos pesadelos dele, mas dessa vez escorria sangue de seu braço, provavelmente, o tiro que tinha sido disparado atingiu o seu ombro.
Kisaki estava no chão, provavelmente desmaiado, eu conseguia ouvir os seus batimentos cardíacos diminuindo de forma rápida sinalizando que ele estava morrendo.
Ran e Rindou, mesmo estando acabados pela surra que levaram do adolescente azul, ajudaram a tirar Izana de cima do Kisaki com a ajuda de Kakucho e Shion.
Eles conseguiram afastar o Kurokawa do loiro falso e o colocaram sentado no chão afastado do loiro desmaiado.
Me aproximei rapidamente do homem de cabelos brancos e assim que ele me viu os seus olhos se encheram de lágrimas.
— Você está viva! – ele disse com os olhos brilhando com lágrimas que ele se recusava a deixar escorrer.
— Precisa de mais que um pedaço de metal para derrotar a grande Rainha do Egito. – eu disse me ajoelhando em sua frente.
Enquanto analisava o ferimento do homem de olhos roxos em um tom de violeta, eu ouvi o barulho de sirenes, o som baixo denunciava que eles estavam longe, mas não por muito tempo.
— Kakucho tire as gangues daqui, a polícia está a caminho. – eu ordenei ao Hitto.
Kakucho levou Ran, Rindou e Shion junto consigo para mandar a Tenjiku deixar o local, me deixando sozinha com o meu noivo.
— Ele morreu, né? – o homem de cabelos brancos perguntou para mim enquanto eu amarrava um pedaço do tecido que rasguei do meu uniforme em seu ferimento.
Direcionei a minha atenção para o corpo de Tetta percebendo que já não ouvi os batimentos cardíacos dele.
— Sim. – eu respondi a pergunta de Izana.
— Shinichiro não gostaria disso... – ele murmurou quando eu passei o seu braço, o que não estava machucado, pelo o meu ombro.
Ajudei o homem de pele morena a ficar de pé, já que o seu corpo estava cansado e provavelmente não se aguentaria em pé por muito tempo.
— Sim, mas ele entenderia os seus motivos e faria o que eu estou fazendo. – eu respondi o ajudando a andar para onde ele tinha escondido a sua moto.
— Me ajudando a fugir da polícia? – ele perguntou com um sorriso falso.
— Sim. – eu concordei.
Logo chegamos onde a moto de Izana estava, eu o coloquei em cima da moto e me sentei em sua frente para dirigi-la.
— Você sabe como dirigir uma moto. – ele perguntou com uma voz fraca, mas que tinha um tom de desconfiança.
— Não faço minima ideia, mas não deve ser tão difícil dirigir esse trambolho. – eu disse colocando a chave na ignição.
— Eu coloco o meu pé quando estivermos parados, você só precisa girar a chave e para acelerar é aqui. – ele apontou para onde as minhas mãos estavam.
Eu girei a chave e ele mexeu em alguns botões na moto, os quais eu não sabia a função, com o braço que não estava machucado, ele abraçou a minha cintura e me mandou acelerar.
Izana falava com uma voz um pouco fraca o caminho que eu tinha que seguir, estávamos em uma velocidade alta, mas eu queria acelerar mais ainda por causa da voz fraca do homem de olhos violetas, mas ele não me deixou dizendo que poderíamos parecer mais suspeitos do que estamos.
Não demorou muito para chegarmos na mansão da Tenjiku, meu noivo me ajudou a estacionar a moto na garagem e desligá-la, logo depois eu o tirei da moto e fiz a mesma coisa que tinha feito no local da luta, colocado o seu braço não-machucado ao redor do meu pescoço e o ajudei a entrar dentro da mansão.
