𝑺𝒆𝒙𝒕𝒐 𝑫𝒊𝒂

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𝐏𝐨𝐯: 𝐁𝐞𝐚𝐭𝐫𝐢𝐳 𝐋𝐨𝐛𝐨

Eu tô cansada de ouvir meu irmão me diminuir para outras pessoas eu podia convencer a Priscila a não contratar ele, como é que ele fala uma coisa dessa? Fica falando que eu não quero nada da vida só porque eu quero ser psicóloga eu espero que ele não passe nesse teste porque se ele passar ninguém sabe o que é amor a vida de um ser humano, aquela empresa desaba em uma semana ou menos! E ele ainda tem coragem de falar pra mãe da Priscila que eu não sirvo nem pra ser empregada aí que saco tô cansada das piadinhas dele, se minha mãe não estivesse lá eu ia mandar ele pra casa do caralho.

– Mãe posso trazer meus amigos aqui em casa? U juro que a gente não vai fazer barulho e nem sujar nada – meu irmão fala com a maior cara de pau do mundo se minha mãe deixar é porque ela é muito ingênua

– Filho hoje não ei estou cansada e da última vez vocês quase destruíram a casa.

– Mãe eu vou sair tá? – Eu digo com uma cara de exausta

– Tá filha mais volta um pouco mais cedo tá?

– Tá, eu só quero respirar um pouco – Respondo e dou um beijo nela.

– Por que essa pestinha pode sair e eu não posso trazer meus amigos? Eu sou mais velho que ela eu devia ter moral aqui sabia? – O birrento do meu irmão reclama

– Lucas se você quer moral vai pra sua casa enquanto você mora aqui eu que mando e sua irmã já passou da fase pestinha tem um tempo já.

Eu saio de casa com um sorriso vitorioso mais mesmo assim eu me sinto muito cansada essa semana e me sinto inútil também como se eu fosse incapaz de fazer qualquer coisa.

Vou para a única lanchonete que é aberta 24 horas e que provavelmente não tem ninguém lá, é um pouco longe pra ir da minha casa até lá mais vale a pena, o único lugar que vai me fazer bem agora é olha que eu amo vários lugares.

Quando eu estava quase chegando eu dei de cara com a funcionária da lanchonete correndo.

– Pra o de ela foi!? – A moça diz desesperada

– Eu não sei, ela fez alguma coisa?

– Não! Parece que ela fez alguma coisa?  – A moça pergunta com uma expressão confusa

– Não...

– Ela deixou o celular aqui

– Ah mais é o celular ela deve vir buscar assim que fizer falta o que não vai demorar. – Eu tento acalmar a moça

A atendente entra e eu também, eu peço um lanche e sento na última mesa. E como sempre meu azar veio eu tinha decidido ir a pé pra pensar um pouco mais, só que eu não sabia que ia começar a chover do nada! Se eu soubesse eu não teria nem saído de casa.

Que saco além de ter acontecido muitas coisas ruins hoje ainda tem que começar a chover? Como eu vou pra casa agora e fora que agora tá mil vezes mais perigoso eu ir a pé.

A porta da lanchonete abriu e eu, a atendente e a moça que estava me servindo parou pra ver quem tinha chegado porque tava muito tarde e um pouco perigoso.

– Que gente? Quem vive sem celular hoje em dia? Eu esqueci o meu aqui vim buscar.

– Sério? A quarta vez em menos de uma semana? - eu acho que falei um pouquinho alto

– Quer saber? Me traz um milk-shake de morango por favor há e meu celular, obrigada. – A Priscila fala e senta na minha mesa

– Oi de novo...

O amor é algo inexplicável Onde histórias criam vida. Descubra agora