O amor é algo inexplicável

🄲🅾︎🄽🆃︎🄸🆄︎🄰🅲︎🄰🅾︎

𝗣𝗼𝘃: 𝗣𝗿𝗶𝘀𝗰𝗶𝗹𝗮 𝗖𝗮𝗹𝗶𝗮𝗿𝗶

A mãe da Bia pediu pra mim ir para casa pra descansar um pouco mais eu não fui. Eu não queria deixar ela de novo, e se acontecer algo pior?

Eu acho que eu estava gostando da Bia, quer dizer acho que ainda gosto dela, eu me sentia tão bem com ela, ela me trazia paz. A única pessoa que me fez tão bem assim eu simplesmente deixo acontecer o pior com ela.

Eu estou sentada no banco do hospital esperando algum sinal dela nem que fosse o sinal mais bobo como por exemplo ela está viva.

Eu queria tanto que isso não estivesse acontecido. Isso parece um pesadelo. Eu só queria acordar e ver ela deitada comigo, mais eu tô aqui esperando alguém me dizer que ela tá bem.

- Priscila eu vou perguntar pra algum médico se tem notícias da Beatriz, você ainda não comeu nada, quer ir lanchar?

- Não obriga.

- Se você não comer vai passar mal e além da Bia eu ainda vou ter que me preocupar com você. Anda vai lanchar, se você não for eu vou ter que pedir pra sua mãe te buscar.

- Eu não quero comer, não estou com fome é sério daqui a pouco eu vou lanchar alguma coisa mais agora eu não consigo comer nada.

- Pri... eu sei que é difícil eu também tô muito preocupada com minha filha mais a gente não pode morrer, precisamos cuidar dela e pra isso acontecer a gente tem que estar viva. Vamos fazer o seguinte eu vou perguntar sobre ela e quando eu voltar a gente vai comer alguma coisa tá bom?

- Tá...

Eu vi a senhora Luiza ir em direção ao balcão para ver o que estava acontecendo.

Era incrível o quanto ela esta tão calma nessa situação, eu admiro isso nela, já eu não consigo ficar em paz nem por um segundo.

Ela voltou até mim e sento ao meu lado para a gente conversar.

- Vamos lanchar?

- E a Bia, tem notícias dela?

- A Bia está bem, ela já fwz a cirurgia e está no quarto descansando. Vem se você não comer não vai conseguir ver a Bia amanhã.

- Vamos.

Depois que ouvir que a Bia estava bem fiquei bem aliviada. Chegando em uma lanchonete a gente sentou e pediu um hambúrguer.

– E aí pri... você e a Bia estavam tendo alguma coisa?

– A gente ficava mais... eu não sei o que a gente é...

– Vocês se gostam?

– Eu gosto dela mais não sei o que ela sente por mim.

– Eu tenho certeza que ela gosta muito de você, sabe o que eu acho?

– Não...

– Eu acho que vocês estão apaixonadas, vocês são tão fofas...

– Eu não sei... – Eu dou uma risada envergonhada.

– Olha Pri, a Bia vai ficar bem eu tenho certeza disso, ela já passou por muitas coisas.

– Eu me sinto muito culpada sabe? Por ela ter levado um tiro.

– Você não tem que se sentir culpada por nada pri. Você não mandou ninguém tentar matar ela.

– Eu só quero que ela fique bem logo, e minha expectativa aumentou mais agora.

– Que bom que você está melhor, eu não quero ver você vivendo um luto que não vai acontecer tá?