R͎e͎c͎u͎p͎e͎r͎a͎ç͎ã͎o͎

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𝗣𝗼𝘃: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗷𝘇 𝗟𝗼𝗯𝗼

Eu estava exausta só queria dormir e meu irmão estava me atasanando pra mim tomar aquele remédio.  Normalmente eu tomo de boa mais aquele em específico era orrível.

Pra mim os dias que eu passei no hospital até que foram rápidos, por mais que eu tenha passado a maior parte dormindo, mais eu sentia muita dor e estava muito cansada, por mais que eu estivesse deitada o tempo inteiro lá era muito estressante e me deixa muito desconfortável.

Eu estava muito feliz por ter conseguido ir logo pra casa, o médico disse que normalmente as pessoas ficam mais tempo no hospital mas como eu tinha me recuperado muito rápido eu já poderia ir pra casa.

Voltando o assunto meu irmão ligou pra Priscila falando que eu não queria tomar o remédio e a pri disse que tava vindo pra cá, sinceramente isso é coisa de criança,porque eu não posso simplesmente decidir por mim mesma que eu só vou tomar essa bomba quando der vontade?

E não deu tempo nem de tirar um cochilo e a porta abriu com toda a força do mundo o que me fez quase voltar pro hospital, e quando eu virei era a pri.

– Você quer me matar a todo custo admite logo.

– Se você tomar o remédio eu prometo não tentar te  matar mais.

– Não, eu acho que prefiro morrer.

– Tem certeza?

– Tenho!

– Ainda bem que nessa situação você não tem poder de escolha. Vem.

– Não dá nem mais um passo.

– Bia se você não tomar o remédio você não vai morrer, você vai voltar pro hospital e vai sofrer muito mais do que antes por favor se ajuda, eu sei que deve ser orrivel mais não tem como você ficar assim não.

– Não é só o sabor sabe?

– Quer me falar o que sente?

– Sim. – Eu falo e a Priscila faz um sinal com a cabeça pra mim prosseguir.

– Eu tô ficando muito enjoada quando eu tomo esses remédios e fico muito fraca.

– Olha eu prometo que se você tomar o remédio no horário e não deixar de tomar nenhum dia, você nunca maus vai precisar sentir isso.

– Mais foi o que o médico disse, só que vice foi fofa.

– Eu sei, foi por isso que eu falei, porque o médico não pode ser fofo com você.

– Porque?

– Porque lá é o trabalho dele.

– Ele pode ser fofo sim, ele não pode ser é agressivo.

– Ele não pode ser nenhum dos dois e ponto. Toma o seu remédio.

– Ciumenta.

Eu pego o remédio da mão dela, coloco na boca e ela me entrega o copo de água.

– Pri...

– Oi.

– Fica um pouco comigo só até eu dormir?

– Fico. – A pri fala e me dá um beijo na testa.

Eu obsevo o seu olhar pra mim, ela deitada do meu lado e começa a fazer cafuner em mim, seu olhar é tão lindo, ela demonstra ter muito cuidado por mim e também é muito preocupada. Isso me deixa tão confortável e segura.

– Pri...

– Oi?

– O que você sente por mim? Quer dizer, você sente algo por mim além de pena, ou algo assim?

– Porque eu sentiria pena de você Beatriz?

– Sei lá eu...

– Beatriz é óbvio que eu não sinto pena de você eu amo estar com você, o seu jeitinho, seu olhar, eu não sou igual aquele tipo de gente que ama só quando convém, eu quero cuidar de você e quero estar com você porque você me faz bem e você fez ei descobrir como amar novamente....

– Então quer dizer que você me ama?

– Sim! E você sente algo por mim?

– Eu acho que desde o primeiro dia que te vi sou apaixonada por você, você me encanta e me faz bem, seu olhar é lindo e seus olhos também.  Eu amo seu jeitinho e principalmente quando você fica estressada mais não quer demonstrar.

Eu olho pra Priscila, ela sorrir pra mim e me beija, um beijo calmo, eu seguro seu rosto, puxo ela pra mim, intensifico o beijo mais a pri para e aperta minhas bochechas.

– Achei que você ia dormir.

– Mais vou, eu só preciso de uma motivação.

– Você já tem, já tomou o seu remédio e eu tenho certeza que você já tá fraca por seu olho já tá caindo.

Eu deito minha cabeça em seu colo e a abraço com toda a minha força.

– Eu não vou sair daqui até dá a hora de vice tomar o seu outro remédio Bia, não precisa disso...

Eu reclamo mais fecho os olhos e um tempo depois eu durmo.

Enquanto eu dormia, senti muito formigamento no meu corpo e fiquei com muito frio, logo depois comecei a sentir falta de ar, mais eu não conseguia acordar. Eu estava sonhando e no sonho eu estava andando em algum lugar e começo a perder minhas forças e sinto os sintomas, minha visão começa a escurecer e eu caio no chão.

Eu acirdi com a Priscila me balançando muito e fico muito assustada.

– O QUE!?? O QUE TA ACONTECENDO?

– Bia calma eu tô aqui, você tá bem? Você começou a tremer e eu fiquei preocupada.

– Não sei... já tá na hora de tomar o remédio?

– Não, falta uma meia hora ainda, você não dormiu nem trinta minutos.

Eu abraço a Pri e ela retribui. Eu estava muito cansada e muito fraca então eu volto a dormir de novo com a Priscila fazendo cafuné em mim.

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𝐭𝐫𝐢𝐧𝐭𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬
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A pri me acorda com uma voz rouca me chamando, eu escuto algumas vozes, plho em volta e vejo as meninas sorrindo pra mim.

– Oi gente

– A gente resolveu vir te ver. Você tá melhor? – A Malu pergunta

– Tô bem melhor.

– A gente ficou sabendo que uma pessoinha tava cuidando de você e pediu, quer dizer obrigou ela a deixa a gente vir te ver. – A Dani fala.

– Oxe e porque vocês não podem vir pra cá? Não vai me dizer que você que não deixou as meninas irem lá pro hospital? – Eu falo olhando pra Priscila.

– Eu deixei sim, só não deixei elas irem todos os dias porque senão você não ia descansar.

– Vocês tão apaixonadas né? – A Carol fala e eu e a pri começa a rir.




𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕖𝕟𝕥𝕣𝕖𝕘𝕦𝕖𝕖𝕖𝕖

𝕡𝕠𝕣 𝕗𝕒𝕧𝕠𝕣 𝕔𝕠𝕞𝕖𝕟𝕥𝕖𝕞 𝕖 𝕔𝕦𝕣𝕥𝕖𝕞 𝕡𝕣𝕒 𝕞𝕖 𝕒𝕛𝕦𝕕𝕒𝕣

O amor é algo inexplicável Onde histórias criam vida. Descubra agora