𝕴𝖓𝖉𝖔 𝖘𝖆𝖑𝖛𝖆𝖗 𝖆 𝖇𝖊𝖆

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𝗣𝗼𝘃: 𝗣𝗿𝗶𝘀𝗰𝗶𝗹𝗮 𝗖𝗮𝗹𝗶𝗮𝗿𝗶

Hoje é o grande dia. Eu nem sei onde exatamente eu vou, as únicas informações que eu tenho é que eu vou pra África e que eu tenho que ir para o aeroporto com a bea depois de buscá-la. Agora ela já deve ter entrado nas terras inimigas.

Meu medo não é nem porque eu vou estar com pessoas muito perigosas e sim porque eu sei tudo o que a Beatriz está fazendo mais não sei nenhuma localização e isso me deixa muito intrigada.

Eu já estou no aeroporto embarcando para a África e daqui algumas horas estarei exatamente no local que eu vou "sequestrar" a Beatriz. Eu tô com medo dela não vir comigo e dizer que realmente não sentia nada por mim.

*𝐚𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨! 𝐎 𝐯𝐨𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐀𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 𝐢𝐫𝐚́ 𝐞𝐦𝐛𝐚𝐫𝐜𝐚𝐫 𝐞𝐦 𝐭𝐫𝐢𝐧𝐭𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐮𝐭𝐨𝐬. 𝐎𝐬 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐠𝐞𝐧𝐭𝐢𝐥𝐞𝐳𝐚 𝐬𝐢𝐠𝐚𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐚𝐯𝐢𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐞𝐫 𝐨 𝐯𝐨𝐨𝐮*

Chegou a hora. Eu me levantei e fui para o avião, eu não tinha nenhuma mala, só uma bolsa pois tinha certeza que não iria ficar nem 2 dias lá. Quando entrei dentro do avião sentei, me aconcheguei e tentei aliviar a tensão do meu corpo.

Quando o avião decorou eu consegui tirar um cochilo curto, consegui acordar antes do avião pousar e enquanto isso fui ler um livro. Quando terminei de ler algumas páginas resolvi abr8 meu celular para ver se o investigador tinha me mandado alguma mensagem.

𝓢𝓮𝓷𝓱𝓸𝓻𝓲𝓽𝓪 𝓟𝓻𝓲𝓼𝓬𝓲𝓵𝓪, 𝓬𝓪𝓼𝓸 𝓿𝓮𝓳𝓪 𝓪 𝓶𝓮𝓷𝓼𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓮𝓼𝓽𝓸𝓾 𝓽𝓮 𝓮𝓼𝓹𝓮𝓻𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓪𝓺𝓾𝓲 𝓷𝓪 𝓹𝓻𝓲𝓶𝓮𝓲𝓻𝓪 𝓮𝓷𝓽𝓻𝓪𝓭𝓪 𝓭𝓸 𝓪𝓮𝓻𝓸𝓹𝓸𝓻𝓽𝓸. 𝓒𝓪𝓼𝓸 𝓷𝓪̃𝓸 𝓶𝓮 𝓪𝓬𝓱𝓮 𝓶𝓪𝓷𝓭𝓪𝓻𝓮𝓲 𝓪 𝓵𝓸𝓬𝓪𝓵𝓲𝓼𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸.

𝓸𝓴.

Localização📍

Quando o avião pousou eu fui rapidamente ao encontro do investigador. Assim que o achei conseguir falar com ele.

Investigador: – Senhorita já comprei um lanche para você ir comendo no carro pois não temos mais nem um minuto sobrando e o lugar é a uma hora daqui. O roubo irá começar a acontecer pela madrugada então tudo indica que a Beatriz já está em ação. – ele disse enquanto íamos para o carro.

Priscila: – como assim já está em ação?

Investigador: – Eu te falei que ela seduziria  o chefe da facção inimiga para eles ganharem tempo né? Então ela deve estar seduzindo ele e se ela estiver dando tudo de si ela está dando pra ele agora...

Priscila: – Não precisa detalhar. Eu não quero ficar sabendo que o amor da minha vida está transando com outro enquanto eu estou tentando salvar ela, isso parece até problemático de ambas as partes. – Eu disse enquanto entrávamos no carro.

Investigador: – Priscila, Priscila... eu espero que você esteja certa sobre a Beatriz.

Priscila: – Eu também...

O investigador ligou o carro e seguimos viagem ao som de músicas clássicas que ele tinha em seu carro, até que eram boas.

Investigador: – Os lanches estão aí se você quiser...

Priscila: – Eu estou com o estômago embrulhado, acho que não vou conseguir comer...

Investigador: – Se você não comer vai passar mal. Tenho a obrigação de deixar você bem. Ou você quer morrer antes de tirar a Beatriz de lá?

Eu comi alguns biscoitos por livre e espontânea pressão mais acho que foi melhor pra mim.

Quando chegamos no local eu vi o carro deles e ainda tinha uma mulher lá dentro com um notebook,  ela parecia estar entrando hackear alguma coisa.

Investigador: – Olha só, agora eu vou te deixar lá dentro e você vai procurar a Beatriz e sair de lá o mais rápido possível tá? Os policiais já estão aqui também e logo depois irão entrar para prender todos.

Priscila: – Tá bom.

O investigador me colocou lá dentro da mansão  na frente da sala onde a Beatriz estava. Eu estava muito nervosa e parei por alguns segundos, isso foi o tempo do investigador sumir das minhas vistas, eu olhei para os lados e vi que não tinha ninguém então respirei fundo e abri a porta.

Aquela sala era muito estranha, era toda vermelha com paredes preta e tinha muitos quadros de um homem segurando várias cabeças de pessoas mortas o que me deixou com muito medo e mais nervosa do que eu já estava. Eu andei um pouco mais pra frente e vi que tinha um corredor e uma faca suja de sangue. O chão consegue temente também estava com gotas de sangue e muitas coisas estavam derrubadas e quebradas como vários jarros.

Aquilo não estava me fazendo bem e quanto mais eu andava mais aquela sala me deixava com calafrios. O estranho é que aquele investigador tinha dito que eu iria dar de cara com a Beatriz mais eu não achei ela até agora. Eu tô com medo dela não estar aqui e ter que andar essa casa inteira atrás dela. O que me faria morrer porque tinha muitos seguranças nessa mansão.

Eu escutei um grito masculino vindo do banheiro e vi que várias pessoas estavam vindo ao encontro dele então tentei me esconder da melhor forma possível e nessa correria sem querer esbarrei em alguma coisa de vidro que caiu e fez muito barulho.

Os caras entraram naquela sala e começaram a gritar dizendo que o chefe deles tinha sido atacado, que não era pra ninguém sair de lá e que era pra chamarem os seguranças. Quando eles saíram da da sala com o cara sangrando os seguranças fecharam a porta e trancaram para que ninguém saísse de lá. Assim que vi que todos tinham saído e que a sala estava segura, saí do lugar em que eu estava me escondendo corri para o lado contrário da porta pra ver se tinha alguma janela que desse pra min pular.

Quando encontrei a janela corri mais rápido ainda e senti meu corpo se chocar com algo ou alguém, a batida foi forte ao ponto de me jogar no chão, eu sentir meu corpo estremecer e uma leve dor por toda a sua extensão, foi quando ouvi o barulho de uma arma e quando levantei minha cabeça vi que estava apontada para mim, nesse momento eu fechei os olhos achando que aquele seria meu último suspiro.

Beatriz: – Priscila? O que você tá fazendo aqui?

𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲.

𝗱𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝗽𝗮 𝘀𝗲 𝗰𝗮𝘀𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝗲𝗿𝗿𝗼 𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝘂 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼

𝗰𝗮𝘀𝗼 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲 𝗰𝘂𝗿𝘁𝗮 𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶̂𝘁𝘂𝗹𝗼, 𝘀𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗺𝗲 𝗱𝗶𝗴𝗮 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗻𝗮̃𝗼 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗲𝘂 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿𝗶𝗲𝗶 𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮𝗻𝗱𝗶 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗮𝗿 😁

O amor é algo inexplicável Onde histórias criam vida. Descubra agora