𝐷𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑓𝑒𝑡𝑜

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𝗣𝗼𝘃: 𝗕𝗲𝗮𝘁𝗿𝗶𝘇 𝗟𝗼𝗯𝗼

Eu estava intrigada com tudo o que a Priscila estava fazendo por mim, por mais que algumas coisas sejam muito exageradas, mas ela só estava demonstrando mais ainda que se importava comigo o que era muito difícil de acreditar por que eu nunca vi alguém que realmente gostava de mim, as pessoas que passavam pela minha vida todas me usaram pra alguma coisa.

Eu tinha um pouco de insegurança em falar pra ela tudo o que eu sinto, não o que eu disse pra ela a agora pouco, eu queria falar mais só que estava com medo de ela me achar emocionada.

Eu acho que eu já tomei essa porção pra ficar encantada por ela e viciada nela no primeiro dia que eu a vi, só que eu sou a única que não sabe.

– Bia? Você tá bem? – A Malu me pergunta.

– Tô eu só tava pensando em algumas coisas que tenho que resolver...

– Tipo... – A pri me incentiva a continuar mais eu mudo de assunto rapidamente.

– Já são que horas?

– Falta uns dez minutos pras nove.

– Tá bom gente hora de ir embora né? E já passou da hora de você tomar o seu segundo remédio Bia.

– Oxi que isso? Elas estão na minha casa, quem manda sou eu.

– Não elas estão na casa da sua mãe e nem era pra elas estarem aqui. Depois eu chamo vocês lá pra casa gente.

A pri acompanhou as meninas até a por e eu fiquei indignada com o tanto que ela estava obcecada por esse negocio de me fazer melhorar logo.

O estranho é que nem minha mãe está tão obcecada assim por mim, meu medo é de ela me deixar depois que eu melhorar, eu sei que ela já me falou mais de mil vezes que não era porque ela se sentia culpada mais isso não sai da minha cabeça.

– Vamos tomar o remédio né?

– Porra... não tem outro jeito de me fazer melhorar não?

– Bia você prometeu que ia tomar os remédios.

– Eu não lembro disso.

– Toma logo esse remédio antes que eu precise tomar decisões drásticas.

– Que tipo de decisão é essa?

– A do tipo que vai te obrigar a tomar esse remédio nem que precise ser enfiando ele na sua garganta.

– Me dá essa porra.

– Foi o que eu imaginei.

Eu engoli o remédio com raiva e a pri olhou pra mim e riu.

– No que você estava pensando? Você quer ajuda pra resolver?

– Não,  acho que você não pode me ajudar com isso, só eu consigo resolver.

– Vem cá, independentemente da situação eu tô aqui se caso precisar de mim tá bom? – A pri fala enquanto me abraça.

– Promete?

– Prometo.

Eu deito e a pri puxa a minha cintura nos fazendo ficar de conchinha e beija minha testa enquanto me faz cafuné.

– Pri...

– Oi.

– Como era sua vida antes de me conhecer?

– Agitada, só que mais calma que agora, antes eu não tinha ninguém pra cuidar e nem pra brigar pra tomar algum remédio, vai por mim era muito chata e integrante comparando com agora.

– Você já tinha alguma pessoa que te fazia bem né?

– Não o tanto que você me faz.

– Eu tô tentando não acreditar no que você diz mais tá muito difícil.

– Porque?

– Porque eu tô com medo...

– Ce tá com medo de que?

– Do que eu sinto por você. Eu tenho medo de ver você me deixar, eu não sei bem explicar.

– Bia eu não vou te deixar, mesmo que você não precise mais de mim, eu tenho certeza que vou amar te ver bem e eu tenho que confessar que amo seu jeitinho.

– Eu não sei...

– É isso que você tem que resolver?

– É mais sobre os meus sentimentos eu não sei se vou conseguir lidar com uma perda.

– Você é muito ansiosa sabia?

– Como assim?

– Porque você tá sofrendo por uma perda que ainda nem aconteceu e que muito provavelmente não vai acontecer?

– Eu não sei...

– Eu prometo que não vou te deixar.

A pri falar e faz carinho no meu pescoço com o nariz, eu viro e a abraço com muita força e a gente fica assim por um tempo, quando eu estava quase dormindo, escuto a voz do Lucas alta falando pra minha mãe que eu estava no quarto com a pri. Escuto minha mãe bater na porta e peço pra ela abrir.

– Oi casal, desculpa incomodar mais eu preciso ver minha filha pri.

– Fica à vontade senhora Luísa.

– Pra você é sogra tá? Parece que esquece quando chega perto da Bia.

– Oi mãe... – Eu falo tentando tirar o clima vergonhoso.

– Oi filha como você tá? – Minha mãe fala e me dá um abraço.

– Tô bem.

– Achei que você ia trabalhar até tarde Priscila. – Minha mãe fala em um tom de repreensão.

– É que alguém não quis tomar o remédio por nada. Se eu soubesse deixava o Lucas no meu lugar...

– Porque não fez isso logo? Você sabia que ia sair de lá pra vim pra cá. – Eu falo tentando me defender.

– Filha a Priscila também precisa descansar sabia?

– Tá vendo? Eu tava pensando nela quando disse que não ia tomar o remédio, porque aí ela ia parar de trabalhar e vim descansar comigo, e deu certo.

– Você é cara de pau né filha?

– Vocês ainda me amam.. – Eu falo e minha mãe e a pri começam a rir.

– Priscila pode ir pra casa se quiser, vai descansar um pouco.

– Mais se você quiser você também pode descansar aqui em casa e dormir de conchinha comigo, mais é só uma ideia mesmo... – Eu falo com uma carinha de que precisava muito dela.

– Isso é golpe baixo Bia... – A pri fala pra mim rindo.

– Ainda bem que você sabe nora. Eu vou dormir gente. Há e não esqueçam que a Bia tá se recuperando ainda, não faça nada que deixe ela sem ar pri. – Minha mãe fala e eu jogo o travesseiro no meu rosto de tanta vergonha.

– Pode deixar sogra a gente não vai fazer nada que comprometa a saúde da Bia.

ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕖𝕟𝕥𝕣𝕖𝕘𝕦𝕖, 𝕗𝕠𝕚 𝕞𝕒𝕝 𝕡𝕠𝕣 𝕟𝕒̃𝕠 𝕥𝕖𝕣 𝕡𝕠𝕤𝕥𝕒𝕕𝕠 𝕠𝕟𝕥𝕖𝕞 𝕖𝕦 𝕖𝕤𝕥𝕒𝕧𝕒 𝕤𝕖𝕞 𝕚𝕕𝕖𝕚𝕒𝕤

𝕔𝕦𝕣𝕥𝕒𝕞 𝕠 𝕔𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕖 𝕔𝕠𝕞𝕖𝕟𝕥𝕖𝕞 𝕤𝕖 𝕘𝕠𝕤𝕥𝕒𝕣𝕒𝕞 𝕡𝕠𝕣 𝕗𝕒𝕧𝕠𝕣.

𝕕𝕖𝕤𝕔𝕦𝕝𝕡𝕒 𝕢𝕦𝕒𝕝𝕢𝕦𝕖𝕣 𝕖𝕣𝕣𝕠 𝕕𝕖 𝕔𝕒𝕝𝕚𝕘𝕣𝕒𝕗𝕚𝕒.

O amor é algo inexplicável Onde histórias criam vida. Descubra agora