Uma semana passou, voando rapidinho como canarinho. A semana no top cinco de semanas mais depressivas, estranhas, xoxas, capengas, anêmicas, inconsistentes e frágeis na vida daquelas três.
— Elas não estão se falando?
— Não.
— Desde aquele dia.
— Alguém tem que agir, poxa.
Não apenas Chaeyoung se encontrava em pequeno choque com o clima pesado entre as três falsas irmãs, mas também as que sabiam que eram de fato irmãs apenas de jornada. Dahyun temia que acabasse acontecendo, principalmente após saber que aquilo nunca havia ocorrido antes. Uma briga que separasse as três partes, e não apenas duas.
Naquele sábado ensolarado, Nayeon em feito raro estava acordada. Muito ocupada lavando a louça, sem ouvir o papo. Jihyo, dormindo. Jeongyeon, lidando com seus próprios pensamentos a atordoando por todos os dias até então.
— Ah, oi! Cadê você?
— Oi, Chaeng. Acho que não vou poder ir hoje com você, me desculpa. Tô meio gripada. É melhor ficar em casa. — A voz de Mina soou rouca do outro lado da linha.
— Você está bem? Tá com febre?
— Não é nada pra se preocupar — Tossiu. — É só gripe. ELA TÁ DOENTE! — A frase gritada por uma voz bem mais fininha, fez Chaeyoung dar risada. Ouviu Mina resmungar com a garotinha. — Tá, eu tô meio doente. Pessoas ficam doentes. Vai entregar o mel que eu me viro, não se preocupe, Chaeyoung. E me desculpa por te deixar na mão.
— Não tem problema, Mina.
Após encerrar a chamada, era claro que Chaeyoung não ia de jeito nenhum sair pra fazer a entrega dos vidros de mel. Além de todo o uso, faziam os clássicos vidros com o favo dentro e vendiam. Então ela teve a belíssima ideia de unir o útil ao agradável.
Son Chaeyoung fazia planos infalíveis com uma rapidez de assustar. Pena que esses planos infalíveis nunca eram para ajudar ela. Após enviar uma mensagem a Momo, caminhou até a cozinha, chegando perto de Nayeon.
Não a conhecia tão bem por falta de tempo. Porém, sabia de uma abordagem que nunca falharia com ela.
— Ei, Soraya. Topa um extra?
Bastou falar em bufunfa, verdinha, poder monetário, que Nayeon amplificava sua capacidade de ouvir.
— Topo.
Será que se ela soubesse do pequeno detalhe daquele extra, ainda toparia?
E enquanto Chaeyoung tratava de ir na farmácia em busca da cura para sua paixonite, Nayeon terminava a louça antes de seu novo compromisso, Sana, Dahyun e Tzuyu conversavam na sala.
— E...E aí eu não tenho mais o dinheiro que eu tinha antes. — Sana disse, agora muito mais borocoxô do que irritada. Porque caiu num tremendo de um golpe quando aceitou uma sociedade anos atrás, e apesar de não ter dado certo e já ter acabado há tempos, agora o problema dos outros caía nas costas dela. — Eu ainda não sei como vou fazer a minha coleção. Deu literalmente, tudo errado.
Tzuyu e Dahyun ouviam ela contar desgraça atrás de desgraça. Tzuyu não acreditava na maré péssima que ela vinha enfrentando, isso era coisa de tomar um banho pesado de sal grosso. Pior que Sana, só as ditas cujas. Dahyun não pensava da mesma maneira, sua mente ouvia problemas e ela tentava engrenar alguma salvação.
— Por que a gente não faz assim... — Se levantou do sofá, dando alguns passos pelo tapete enquanto melhorava a ideia. — Eu e a Tzuyu seremos suas patrocinadoras. Você fará uma coleção, mas algo mais voltado para o público daqui. Pra dar lucro. — Dahyun propôs, apoiando as mãos na cintura, enquanto encarava as duas. Chegando no final da ideia, teve certeza de que era um gênio. — Aí você pode fazer o lançamento na festa do mel! Vai ser um estouro!
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Dos Palcos Pros Barracos
Fiksi PenggemarAs 3mix estavam no topo, estourando nas paradas. Até aquela linda carreira de sucesso ir por água abaixo, quando depois de um acidente, foram acusadas de matar o empresário. O trio só teve uma saída: Com novas identidades, fugirem pra uma cidadezinh...