1 - bela vista

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Lalisa Pov's 


— Porra Bae.

Resmunguei arrastado com os lábios de veludo vermelho de Irene fazendo um excelente trabalho lá em baixo, meus dedos enrolados nos fios finos da nuca da garota que se encontrava de joelhos em minha frente faziam pressão ouvido as engasgadas da mesma, o que me dava ainda mais tesão me fazendo estocar com força.

— Eu vou...

Nem precisei completar para ela me lançar um olhar completamente depravado apertando a glande do meu membro contra sua língua travessa e agarrar o comprimento com sua mão habilidosa.

— Uau, mas que bela cena Titia.

A garota escorou no batente da porta com os braços cruzados abaixo do busto. Eu estava escorada na mesa do escritório de Irene e a garota na minha frente de joelhos virou a cabeça para avistar a tal garota.

— Park, DÊ O FORA.

Antes de dar meia volta a garota que avistou meu membro ereto passou a língua pelos lábios e o dedo sobre o canto da boca limpando uma baba imaginária por pura luxúria causada pelo momento em que ela "atrapalhou". Antes de Irene falar mais alguma coisa, puxei sua cabeça invadindo novamente sua boca com um sorriso mais cafajeste que eu poderia dar, sem tirar os olhos sacanas da garota que encostava a porta sem tirar os olhos dos meus.

Quando o ápice veio, não pude segurar um gemido dissoluto que arranhou minhas cordas vocais, ela por sua vez engoliu o líquido grosso e levantou encontrando meus lábios com pressa. Nos beijamos e pude sentir um resquício do meu próprio gosto que me foi tomado por uma sugada em minha língua.

~Quebra de tempo~

Não há paixão mais egoísta do que a luxúria.

Após sair da casa de Irene retornei à Seoul National University. Dormir na casa dela estava fora de cogitação. Mas considerando que não dormimos, ainda não quebrei nenhuma regra. A localização é favorável, morando em um edifício residencial ao lado da faculdade onde Bae é reitora e eu professora, foi cômodo sair pela manhã e ir direto para o trabalho. Mas confesso que já estava prolongando demais esse "caso", a verdade é que ela era a primeira que eu passava mais de uma noite, o motivo? Simples, os lábios que sempre estavam com um batom vermelho cativante e eu não poderia negar aos desejos do meu parceiro ali de baixo.

Caminhei pelo campus até chegar em minha sala, hoje receberia a turma dos calouros de medicina, sendo professora de anatomia eu iria acompanhá-los por alguns anos assim como as outras turmas dos cursos da área. Estava usando uma calça de alfaiataria justa cinza cromio, junto de uma camisa de cetim preta e nos pés um scarpin louboutin, o cabelo preso em um rabo alto e maquiagem fraca.

Vivendo o auge dos meus 30 anos, o fato desse campus ser cheio de garotas com hormônios fervorosos e capazes de tudo por um ponto extra, era um campo minado para minha fraca resistência. Com meu jaleco branco contendo a etiqueta com meu nome "Dra. Lalisa Manoban" ajustei meu óculos em meu rosto e me recostei sobre a mesa esperando os alunos entrarem.

A passos arrastados foram entrando e se acomodando, até que o sinal anunciou o início da aula, me levantei indo até o grande quadro negro, usando o giz escrevi anatomia, vendo 2 ou 3 pessoas saindo da sala após lerem e notarem que provavelmente confundiram a sala daria início a aula, típico.

— Seguindo o ritual do primeiro dia de aula, iremos nos apresentar para que eu possa lhes conhecer e saber o que os trouxe aqui.

Ergui os olhos checando os rostos curiosos me fitando.

— Primeiramente, eu me chamo Lalisa Manoban, sou formada em Educação Física e Doutora em Medicina. Iniciei na faculdade com 17 anos, então não achem que é cedo demais para pensar em seus futuros e comecem a se dedicar para obter sucesso.

Removi meus óculos colocando ele sobre a mesa, quando um rosto me chamou a atenção, só pode ser brincadeira. Soltei um riso nasal. Era a sobrinha de Irene, não sabia que teria sua presença ilustre em minhas aulas. Ao perceber que estava sendo observada a garota lubrificou os lábios com a língua e desceu seus olhos até o cós da minha calça, arqueando as sobrancelhas bem expressivas. Seria essa a minha maior tentação?

— É solteira?

Ouvi um dos rapazes do fundo da sala falar tirando minha atenção da morena e em seguida receber os cumprimentos dos colegas ao redor. Típico de adolescente.

— Acredito que meu íntimo não irá interferir na sua formação acadêmica senhor...

Esperei para que o adolescente atlético se posturasse na carteira e falasse.

— Joshua.

— Certo, Joshua, como mulher devo me sentir lisonjeada por um jovem musculoso e esbelto demonstrar interesse em minha vida pessoal, mas devo lhe informar que não saio com meus alunos, muito menos se for homem .

Falei soltando uma piscadela para a morena sentada na primeira carteira da fila do meio, sentei sobre sua mesa e assenti dando início as apresentações, começando por ela.

—Jennie Kim, 19 anos, vim da Nova Zelândia com 5 anos e sempre sonhei em ser médica, desde pequena.

Interessante.

Seguiram as apresentações e eu confesso que não prestei atenção em nenhuma além da morena. Até chegar na loira com cheiro de problemas.

— Park Chaeyoung, ou Roseanne, 20 anos, voltei pra Coreia do Sul após uma longa estadia na Austrália com meus pais, me mudei e hoje moro com minha tia a Reitora Bae JooHyun.

...

O primeiro dia foi o mesmo de sempre, exceto pelas duas garotas que me chamaram atenção na sala, sobre o fato de não me envolver com alunos, pura mentira, eu sempre fazia isso, mas sempre deixando claro que era coisa de uma noite e que não alteraria a nota de ninguém, o que nunca foi o real motivo pelo qual me envolvia com as alunas, normalmente as que me chamavam atenção eram as que obtêm as notas mais altas, creio que eu seja uma espécie de sapiosexual. 

Qual é o preço da luxúria? - Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora