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Rosé P.O.V

Eu até gosto a forma como Lisa soa respeitosa toda vez que tenta se controlar perto de mim, gosto do modo como ela respeita meu espaço e limites, mas hoje, eu não quero pensar em limites, nem em inibições, já estou cansada de esperar por ela, e foi assim que comecei meu plano maligno.

Não que eu fosse uma completa vadia falando de coisas que eu fiz com Suzy aqui, até porque a última vez que estivemos aqui faz meses, eu só precisava atiçar ela, é uma mentira por um bom motivo, não?

— Você vai se arrepender disso.

— Será mesmo Lisa? Não sei, você parece tão gentil ultimamente

Lalisa Manoban acabou de rasgar minha calcinha, repito, ela rasgou minha calcinha, isso não é um teste.

Ela suspendeu meu corpo no ar, envolvi sua cintura com minhas pernas e seus lábios finalmente encontraram minha pele, sua boca beijava e chupava pelo meu colo e pescoço, enquanto suas mãos firmes apertavam minhas coxas, Lisa parecia querer limpar qualquer resquício de outra pessoa que passou por aqui, sua boca varria todo minha pele com voracidade.

Lisa me sentou no balcão pequeno de canto perto da janela e a luz da lua brilhante iluminou seu rosto, seus olhos eram puro êxtase, as pupilas redondinhas brilhando e o lábio vermelho e inchado, ela se colocou de joelhos na minha frente e seus rosto parecia raivoso ao mesmo tempo em que ela transbordava desejo.

— Lisa... - ela me cortou e não me deixou mais falar.

— Cale a boca, abra as pernas.

Eu me calei e fiz o que ela pediu, abri minhas pernas como uma cadela obediente, desculpem pelo linguajar, mas com Lalisa no meio das minhas pernas não tem sanidade que ajude.

Ela enfim chegou e foi maravilhoso, Lalisa tinha um dom, além do membro extra que lhe fazia muito superior que qualquer Deus Grego que a mitologia tenha, ela era habilidosa com a língua, meu Deus como ela extremamente habilidosa. Sentia meu peito subir e descer à medida que minha respiração ficava difícil, Lisa tratava minha intimidade como se fosse a coisa mais saborosa que ela já provara na vida, sua língua subia e descia, girava e os lábios se fechavam em uma chupada estalada, era como tocar uma nuvem com as pontinhas do pé ao mesmo tempo que você está caindo em queda livre.

Segurei seus cabelos entre os dedos, Lisa tinha as minhas coxas presas em suas mãos, sim aquelas mãos cheias de veias e grandes, Lalisa agachada comigo praticamente sentada na sua cara era como um dos pecados capitais. A intensidade dos seus movimentos aumentou, ela passou a segurar minha bunda e me puxava para ela forçando um vai e vem que eu estava me segurando para não iniciar e parecer desesperada demais, mas já era tarde, minha bunda ocupava nem 5% daquele balcão, os movimentos do meu quadril tiravam o móvel do lugar e fazia-o bater de volta contra a parede, o gesso parecia extremamente resistente, até Lisa introduzir dois dedos sem aviso prévio.

O ato foi tão bem recebido que um gritinho saiu da minha garganta e eu precisei acelerar meus movimentos em busca de contato, senti uma areia batendo na minha bunda e Lisa sorriu entre minhas pernas, quebramos a parede e eu gozei, de uma forma violenta, joguei minha cabeça pra trás e senti minha pressão cair, meus olhos reviraram e meus dedos tremiam segurando os cabelos dela assim como todo o resto do meu corpo, estava com espasmos.

Lisa levantou sorrindo ainda mais, me pegou no colo como um saco de batatas e me jogou pelo ombro, eu estava inerte demais para protestar, só deixei que ela me levasse até meu quarto. Me jogou na cama por cima de uma toalha que eu nem tinha visto ela pegar, ela foi ao meu banheiro e depois de uns 5 minutos voltou, sem roupas, eu me apoiei nos cotovelos sorrindo e olhando para ela.

— Nem adianta me olhar assim, você teve uma queda de pressão muito forte, aqui, toma esse comprimido e bebe o copo todo de água, vou te levar pra um banho na banheira.

— Efeito La Lisa. Me carrega.

— Abusada, vem, suas costas estão cheias de farelo de gesso. Quebramos a parede, na segunda eu chamo alguém pra consertar.

E mais uma vez ela me ergueu como uma primitiva e eu dei um gritinho sorrindo, ela deu um tapa na minha bunda e entramos no banho, dessa vez apenas com beijinhos e carícias, eu ainda me sentia aérea.

— Isso serve pra você aprender a nunca mais me provocar desse jeito, você sequer transou com ela ali, não é?

— Ah, na verdade sim, mas faz muito tempo, nos últimos dias em que ficamos eu tinha outra pessoa em minha mente, eu me sentia mal por isso, mas...

— Suzy é uma soca fofo, com todo respeito, tem quem goste.

Lisa me olhou com um riso travesso, ela sabia que Suzy e eu jamais seríamos como Lisa e eu, era algo que transcende e bem, olhe para o meu estado e vai entender do que eu estou falando.

Sem delongas, a gente terminou nosso banho, e fomos para a nossa cama, sim, nossa, e eu dormi dentro do abraço que eu gostava de chamar de lar.

...

Acordei com o sol batendo na minha cara, ouvi alguns risos e vozes vindo do primeiro andar, era domingo e normalmente as meninas vinham passar o dia na piscina, levantei animada e fiz minha higiene, passando por uma ducha rápida.

Vesti um short e uma camiseta larga por cima do meu biquíni, escolhi o preferido da Lisa. Por falar nela, ela já não estava na cama quando acordei, ela gosta de ter uma rotina cedo, tipo malhar e essas coisas, eu ainda estava entrando de volta nessa rotina então os fins de semana eram livres de qualquer exercício que não fosse sexo com Lisa.

Desci ouvindo a risada do meu filho junto da mãe dele, as vozes de Jisoo e Jennie contando sobre algo que aconteceu na boate e no pé da escada pude ver Minnie e Yuqi na cozinha fazendo algo para comer.

— Bom dia bela adormecida, achei que teria que subir para te buscar, que sono pesado.

Olhei para Lisa que deu de ombros, Jae logo correu para meu colo enquanto Jennie me encarava com um olhar cheio de indireta.

— Eu falei, quando saí do meu quarto hoje cedo eu bati na porta e quase derrubei, mas ela nem sinal, quase liguei aos bombeiros.

Lisa falou passando por trás de mim e me deixando um beijo na cabeça, seus dedos passaram pela minha cintura e Jisoo cutucou Jennie com um olhar sugestivo. Revirei os olhos e lancei um olhar sério para Jennie que ergueu os braços em rendição.

— Algo aconteceu, Rosie Posie, pode negar e pode esconder, mas eu vou descobrir.

— Perda de tempo, Lisa corre léguas de mim quando dorme aqui.

Dei de ombros e fui para a cozinha fuçar o lanchinho das outras duas. 

Qual é o preço da luxúria? - Chaelisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora