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+9k de palavras, e só digo uma coisa: gojo satoru mt guerreiro, merece levar o título de mais forte mesmo pq olha--

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[ GOJO SATORU ]

— É disso que eu estava falando — deitei-me na espreguiçadeira reclinável que dava para a piscina, onde nossos colegas estagiários estavam mergulhando no que era um dia de folga escaldante. Eu tinha acabado de sair e as gotas de água na minha pele já estavam começando a desaparecer, não que eu me importasse. O calor parecia estar no meu sangue.

— De quem é este lugar? Estamos invadindo? — Haibara estava sentado na ponta da espreguiçadeira ao lado da minha, com uma grande quantidade de protetor solar na mão enquanto cobria cada centímetro de seu corpo magrelo.

— Não, pertence a um amigo de Suguru que está no exterior.

— Hm. — Haibara baixou os óculos escuros e olhou para mim. — Você já esteve aqui antes?

— Não.

— Então, como você sabe que este lugar é do amigo dele?

— Eu o ouvi dizendo a Shoko quando ela chegou aqui. — estendi a mão para pegar minha cerveja, mas quando a ergui, estava vazia. — Vá buscar uma cerveja pra mim.

Haibara limpou o resto do protetor solar no calção e bufou.

— Você acha que eu sou o quê? Sua vadia?

— Você desempenhou o papel muito bem quando eu o fiz comer minha poeira no outro dia.

— Foda-se — ele resmungou quando se levantou. — Foi um golpe de sorte.

— Não foi sorte. Eu só sou muito bom. — eu sorri para ele, meu sorriso convencido o irritando pela maneira que ele começou a xingar.

— Estou interrompendo alguma coisa aqui? — Suguru disse, lançando uma sombra sobre mim e proporcionando alívio temporário do sol. Ele olhou entre nós antes de fixar seu olhar em mim. — O que você fez agora?

Minha boca se abriu.

— Eu? Por que a culpa é sempre é minha?

— Porque você é um problema. — quando Suguru sorriu, Haibara assentiu.

— Não banque o inocente. Até Geto entende, e Deus sabe que ele teve um lugar na primeira fila lidando com suas merdas.

— Ah, vá rolar em mais protetor solar, idiota. — quando Haibara riu e se afastou, Suguru sentou-se na espreguiçadeira ao meu lado e me entregou uma cerveja gelada. — Eu não sei como somos amigos, eu juro.

— Porque ele te critica, e você respeita isso.

Bufei e tomei um longo gole da bebida gelada. Pelo canto do olho, vi Haibara invadindo o refrigerador enorme, e quando viu a cerveja cheia na minha mão, ele apontou para Suguru e murmurou:

— Quem é sua vadia agora?

Mostrando-lhe o dedo, me sentei na espreguiçadeira e bebi um pouco mais enquanto Suguru permanecia quieto e pensativo ao meu lado, embora mais relaxado do que ele estivera há algum tempo. A semana começou difícil, mas depois da nossa aventura de voo duplo, ele parecia ter voltado a ser o que era. Como se ele tivesse se lembrado da pura emoção do que fazíamos e tivesse focado nisso, e não no passado. Pelo menos, eu esperava que fosse isso. Nos últimos dias ele voou sozinho, e eu não tinha testemunhado nenhuma ansiedade. Não estou dizendo que ele estava curado, porque, na real, era possível esquecer? Eu com certeza nunca esqueci, e era isso que me impulsionava toda vez que subia no jato.

Danger Zone | SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora