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nesse capítulo temos finalmente o debut do gojo vendado
e o gojo levando o geto ainda mais pro mal caminho, amamos ver

🎖

[ GETO SUGURU ]

A semana passou  e a competição também. Eu estava pescoço a pescoço com Satoru na tabela de classificação, ambos eliminando nossos oponentes com relativa facilidade. Normalmente eu sentiria a pressão de ter alguém em meu encalço, tentando tirar o troféu das minhas mãos, mas agora? Para minha total surpresa, eu me vi... despreocupado. Se isso era porque o desafiante era Satoru ou se vencer e provar meu valor para meu pai de repente não parecia tão importante, eu não sabia. Gostaria de ver meu nome no topo da placa do vencedor? Porra, é claro que sim. Mas o desejo avassalador de vencer a qualquer custo não mais assombrava durante todo o tempo.

— Hora de virar. — Satoru rolou de costas na toalha de praia ao lado da minha, e quando toda a pele nua e pálida - agora em um tom avermelhado - apareceu, eu tive que morder o lábio e lembrar que estávamos em uma praia pública. Eu não podia simplesmente esticar a mão e agarrar o que queria, mas com certeza poderia olhar.

— Quer me ajudar com isso? — Satoru balançou uma garrafa de óleo bronzeador nos dedos. Destampando a garrafa, derramei uma quantidade generosa na palma da minha mão, depois me inclinei e comecei a esfregar sobre seu peito. Enquanto meus dedos se moldavam aos músculos, Satoru soltou um gemido suave que fez meu corpo reagir.

— Se você continuar fazendo esses barulhos eu não posso garantir que vai ficar muito bronzeado.

— Ah é? — Satoru virou a cabeça em minha direção, e mesmo com seus óculos escuros, eu sabia que aqueles olhos estavam viajando sobre meu peito nu, porque o calor que eles deixaram em seu rastro era mais quente do que os raios que incidiam sobre meu rosto.

— Sim. Mas tenho a sensação de que vou acabar com um ardor infernal nas costas.

Satoru lambeu o lábio inferior, e eu me inclinei e segui o caminho com a língua. Era difícil acreditar que esse era, na verdade, o nosso primeiro encontro. Nosso primeiro encontro público, pelo menos. Aquele em que não precisávamos nos preocupar com alguém nos vendo e nem com o que os outros pensavam. Esta foi a primeira vez que pude mesmo baixar a guarda e ser quem eu era a portas fechadas. No entanto, à medida que meu pau passou de interessado a pronto para ir, percebi que havia certas coisas que deveriam ser feitas sem espectadores.

— Sério — eu disse enquanto levantava a cabeça e estudava o rosto pecaminosamente atraente olhando para mim. — Pare de me provocar. Esses calções não escondem muito.

Satoru sorriu e então colocou as mãos atrás da cabeça, esticando o corpo espetacular para eu ver, e de repente eu não tinha certeza se essa era a opção mais inteligente.

— Ok, eu vou me comportar… — eu zombei, sem acreditar nisso nem por um segundo. — Por enquanto.

Meus lábios se contraíram quando voltei a passar o bronzeador nele.

— Mas não pense que este encontro vai terminar de outra maneira que não seja com suas mãos em mim, assim como estão agora.

Um som selvagem que eu mal reconheci saiu de mim. Eu não o deixaria esquecer aquela ideia... mais tarde. Mas não havia como continuar essa linha de conversa agora, não com famílias e crianças brincando um pouco mais acima na praia.

— Mude de assunto, Satoru. Ou vamos ser presos por exposição indecente.

— Sério? — ele estendeu a mão e deslizou os óculos para baixo, para poder me olhar por cima deles. — Pode valer a pena ver você algemado.

Danger Zone | SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora