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[ GOJO SATORU ]

— Você tem certeza de que está pronto para isso? — tranquei a porta do conversível enquanto Suguru contornava o carro, de alguma forma fazendo até mesmo as roupas de ginástica parecerem sexy. Seus hematomas estavam começando a desaparecer lentamente, e o branco de seus olhos voltou ao normal - não havia mais nenhum vestígio de vermelho.

— O médico disse que estou liberado para isso.

— Faz apenas uma semana.

— E as aulas começam na próxima semana. Se eu não conseguir passar por um treino, eles com certeza não vão me deixar voltar.

— Se você quisesse se exercitar, eu poderia ter te ajudado com isso em particular. — eu sorri e abri a porta da academia da base, e quando Suguru passou por mim, ele disse:

— Quem disse que não precisarei de uma sessão particular mais tarde?

Ah, merda. Eu queria responder a isso, realmente queria, mas Hiroshi, o empata foda, estava se aproximando de Suguru enquanto entrávamos.

— Meu chapa. Olhe só para você. De volta da morte. — Hiroshi bateu os punhos com Suguru e depois me notou na retaguarda. — Ah, inferno. Se você precisava de uma carona, poderia ter me pedido. Não precisava vir com esse cara.

— Ele já sofreu um acidente grave. Não há necessidade de fazer com que seja dois. — bati com força no ombro de Hiroshi e continuei caminhando. Parecia que os outros estagiários tinham recebido um memorando de que estávamos indo, porque estavam todos lá.

— Que porra é essa? Uma festa? — rosnei. Tudo o que faltava eram balões amarrados aos equipamentos.

Haibara ergueu os olhos de onde estava sentado na máquina de remada, recuperando o fôlego.

— Do que você está reclamando?

— Todo mundo está aqui.

— Para onde mais deveríamos ir? — quando ele avistou Suguru por cima do meu ombro, um olhar de conhecimento cruzou seu rosto. — Ah. Desculpe, você tinha reservas para dois? Precisa que todos nós saiamos?

— Vá se foder.

— Não, tenho mais algumas séries para fazer. — então, para Suguru, ele disse: — É bom ver você de volta.

— Ele sabe? — Suguru sussurrou.

— Não, ele está apenas brincando. — fiz um gesto em direção ao equipamento cardiovascular. — Vamos começar com uma caminhada.

Cada um de nós pegou uma esteira, aumentando lentamente o ritmo a cada dois minutos, e eu mantive um olho em Suguru e o outro em todos os outros, que roubavam olhares em nossa direção. Alguns deles vieram até nós para ver como Suguru estava e falaram comigo - o que respondi, naturalmente - e não deixei de ver as perguntas nos olhos deles sobre por que fomos juntos quando geralmente estávamos a um passo de estrangular o outro.

— Merda. — ele estava correndo continuamente há alguns minutos, mas Suguru apertou o botão de desacelerar várias vezes, diminuindo o ritmo para uma caminhada. Quando ele olhou na minha direção, vi a frustração. — Todo mundo vai ver.

Eu diminuí a velocidade para combinar com o ritmo dele.

— Ver o quê?

— Que eu estou fraco. Que meu corpo não está bom agora. — ele esfregou a testa, claramente irritado consigo mesmo. — Eles todos tinham que estar aqui?

— Ei. — apertei o botão de parar e pisei na lateral da esteira, de frente para ele. — Você nunca deu a mínima para o que alguém aqui pensa. Por que começar agora?

Danger Zone | SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora