- ɴᴀᴄɪᴏɴᴀʟ -

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Pov's Camille:

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Pov's Camille:

Bem, era hoje. Logo de manhã já acordamos e fomos para o viaduto, sem nervosismo obviamente.

Não lembro de ter comentado por aqui a minha reunião com Krawk, mas resumo rapidamente. Krawk estava meio emotivo com São Paulo bem representado neste Nacional, e desde o Nacional que ele participou, não teve nenhum representante paulista que ele era próximo e teve uma ideia diferenciada. Quem lembra, lembra. Em 2017, Krawk batalhou com a famosa bandeira do Alves "100% JESUS", tem toda uma história envolvida pra ele ter usado essa faixa, mas Krawk pediu para eu usar ela esse ano. Pode parecer meio loucura até, mas tanto Alves quanto Krawk era uma grande inspiração para mim, seria até uma honra usar essa mesma bandeira.

A nossa roupa tinha que ser meio que estratégica, estaria calor e não poderia ser qualquer roupa. Hoje eu estava bem São Paulo, e fui com a famosa "peita do Boca" de Krawk. Loucura, não é? Apesar dele nem ter usado essa camiseta no Nacional, todos reconheceriam essa referência.

— Ei, Apollo, como estou?

— Perfeita, bem a mistura de DF com São Paulo, tem história em você hoje. — ele ri.

— Mas acho que só vou usar essa roupa em alguma batalha importante, imagina se eu perco na primeira fase com a bandana do Alves e a camisa do Krawk? Eles me matam. Eu vou guardar na bolsa, já volto espera aí.

O objetivo era esse, cheguei no palco do Nacional por um Estadual, estava vivendo esse sonho meu, agora tinha que realizá-lo da melhor forma.

— Já tá lotado, eu vou surtar, Apollo.

— Vamos subir pro camarim, só vai lotar mais.

Youngui tinha dito para mim que tinha tipo umas seis mil pessoas na plateia, duvido muito, era impossível não ter mais de quinze mil pessoas ali.

O camarim estava lotado com todos os MC's que estavam no Nacional e ainda muita gente na organização.

— Camille, Camille, vem cá. — chamou Brennuz. — São Paulo tá contando com você, sabe que é a favorita desse Nacional não é?

— Sei, mas em todos esses anos, nenhum favorito ganhou. Eu tô no mesmo Nacional que Neo, Apollo, Gomes, Japa, tá meio complicado.

— Desejo sorte pra você e pro seu namoradinho. Vou estar te olhando da plateia. Roupa legal, ganha o bagulho.

— Vou ganhar o bagulho, pode confiar.

Era bom saber que tinha gente torcendo pra mim, eu sabia que não ia ganhar esse Nacional se batalhasse com Apollo, mas sabia que hoje São Paulo ia ganhar o seu segundo Nacional depois de Big Mike.

O show que estava acontecendo finalmente acabou, não que eu tenha visto já que eu fiquei no camarim me concentrando esse tempo todo.

A primeira batalha do dia seria minha, acho que isso nunca nem aconteceu comigo. A batalha seria com Kaemy, eu e ela éramos as únicas mulheres da competição inteira, chego até a duvidar que foi um pouco armado esse sorteio.

𝐀 𝐑𝐈𝐌𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 - 𝐀𝐩𝐨𝐥𝐥𝐨 𝐌𝐂Onde histórias criam vida. Descubra agora