Capítulo 17

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Olá fanáticos de plantão! 👋

Passando aqui bem rapidinho para avisar que a partir de agora, o nome da protagonista será outro. Eu sei que todo mundo já está acostumado com o nome dela de antes, porém, por motivos pessoais, precisei fazer a mudança. Ela continuará sendo a mesma, no entanto, com um nome diferente. Peço desculpa e compreensão, mas foi preciso.

Bem, não vou mais tomar o tempo de vocês.

Apreciem com moderação!😘

[...]

Eu não sabia onde enfiar minha cara, principalmente com aquela aproximação perigosa que Wonho criou entre nós e o padre Byun flagrar aquilo. No fundo não queria que ele pensasse algo errado ao meu respeito — ou talvez fosse bobagem da minha parte ter aquele sentimento. Por isso empurrei Wonho na primeira oportunidade.

Meus lábios se moveram para dizer que não era nada que ele estava pensando, mas ao analisar aquela frase na minha cabeça, pareceu patético, então permaneci em silêncio, constrangida. Poxa, por que eu ficaria daquela maneira, sendo que não existia nada entre mim e o padre?

O silêncio era seu pior inimigo nessas horas, porém todas as palavras que surgiam dentro da minha cabeça, não eram adequadas para serem proferidas, só pioraria a situação. Ficar em silêncio não estava ajudando de fato, então entreabri os lábios para finalmente dizer qualquer besteira que saísse.

— Gosta do que vê, padreco? — Wonho falou na minha frente e é claro que seria uma provocação.

O padre Byun virou totalmente para nós, arrumando o colarinho branco, me chamando atenção para aquela parte. Era tolice, mas eu tinha certa admiração pelo pescoço do padre Byun, era estranhamente atraente, fino, alvo e com aquele pomo de Adão protuberante e gracioso. Não posso negar que tudo nele me atraía, assim como me punia por pensar nisso estando casada.

— Você é bastante insolente, professor Shin. — Ele respondeu de forma eloquente, bem típico de sua pessoa, como se nada o abalasse de verdade.

— Ora, professor Byun, quanta formalidade! Sabemos bem sua índole, principalmente... — arregalei os olhos, então me pus na frente de Wonho.

— Não termine essa maldita frase! — exclamei apontando para ele.

Voltar ao passado... era isso que Hoseok queria de nós, queria voltar ao tempo que éramos adolescentes burros, que fizeram coisas inconsequentes. Eu não queria voltar, não queria estar na mesma posição de antes e muito menos lembrar do fatídico dia que vi o padre Byun sendo levado por aquela viatura por um crime que não cometeu.

Aquele passado maldito deveria ficar enterrado até o fundo de nossas vidas, inclusive o que me inclui ateando fogo na escola. Esse mesmo eu queria simplesmente apagar da memória.

Apesar que a presença do padre mexesse com minha cabeça, trazendo lembranças e sentimentos antigos, não era tão nocivo quanto o que Wonho estava propondo. Ele queria nos destruir e estando os três compartilhando a mesma história, apenas dois seriam prejudicados e sendo eu mulher e estrangeira em um país conservador, era bem pior.

— Toda essa farsa que vocês estão montando, pra mostrar o quanto mudaram, não me engana e logo não irá enganar ninguém. — Hoseok me encarou com uma expressão severa e o temor se apossou do meu peito.

— Eu sugiro que mantenha sua insolência dentro da boca, professor. — Encarei o padre, que parecia ainda mais sério. — Também peço que respeite a enfermeira Campos, pois é uma mulher casada.

Padre_ Série: Desejo Profano Livro 2 (Byun BaekHyun)Onde histórias criam vida. Descubra agora