Esqueça sua beleza...
Esqueça sua inocência...
Esqueça sua batina...
Esqueça quem você é e se concentre no que está fazendo...
Porque ela esqueceu que você é um padre!
Reconheça a face do demônio, ele não tem chifres ou rabo pontudo, ao invés disso...
Enquanto ele falava, suas belas mãos gesticulavam e era a coisa mais linda desse mundo, tudo nele era lindo. Às vezes apontava para os cálculos no quadro, mostrando a raiz quadrada de alguma coisa que eu não percebi, porque estava ocupada demais apreciando sua beleza.
O padre Byun era de outro mundo, não era possível alguém ser lindo daquele jeito e o pior, santo. As alunas eram loucas por ele, mas jamais teriam chance, ele era padre e daqueles bem bonzinho.
Seu olhar sereno e voz suave, mostravam que ele havia nascido pra coisa, o que não mudava o fato de eu querer aquele padre gostoso pra mim. Aquelas mãos bonitas deviam fazer um estrago no corpo de uma mulher.
Com a mão no queixo e um sorriso de idiota, eu encarava aquele ser de outro universo, falando sobre coisas que eu nem estava prestando atenção. Até que de repente ele me olhou, fazendo com que eu ficasse ereta na cadeira.
Tenho sim... posso ver se o que guarda debaixo da batina é grande?
__ Na-não senhor!! _respondi rapidamente, ouvindo as risadinhas dos alunos.
__ Tem certeza? _ele insistiu e seu olhar já não era tão sereno.
__ Sim, eu acho que sim... _eu já nem sabia o que responder, diante da expressão dele em minha direção.
De repente o padre Byun começou a caminhar até mim, me deixando nervosa e com medo de ser mandada pra detenção de novo, já que a madre Choi vivia fazendo isso. Ergui a cabeça quando ele ficou frente a frente na minha mesa, colocando suas duas mãos em cima da mesma.
__ Me diga, senhorita Campos... O que lhe deixa excitada? _arregalei os olhos diante daquela pergunta.
OK, ouvir aquilo seria ótimo, se fosse no escurinho, em um lugar reservado, só eu e ele, sem roupa, mas ali na sala de aula, onde todo mundo estava presente e vendo, era constrangedor.
Virei a cabeça para ver a reação dos meus colegas e para meu espanto, a sala estava vazia, não havia um ser humano sequer ali, que não fosse o padre e eu. Então voltei a encarar o padre, que ainda me olhava intensamente.
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__ Então senhorita Campos?! _aproximou seu rosto do meu.
__ Be-bem... o senhor... o senhor me deixa excitada! _respondi, fazendo com que ele sorrisse de lado.
Quando menos esperei, sua boca já estava grudada na minha, o que de início foi uma surpresa, mas ao ter seus lábios aos meus, logo fechei os olhos, sentindo o gosto doce do seu beijo.
A língua dele pediu passagem, a qual eu dei e foi como uma explosão, meu coração bateu acelerado, pois nunca imaginava que aquilo um dia iria acontecer. Seus dedos tocavam meu pescoço exposto, causando arrepios dentro de mim.
O beijo foi se intensificando, eu queria lhe tocar, sentir seu corpo por baixo daquela batina, mas o padre Byun foi mais rápido, desabotoando os botões do meu blazer, para logo ir nos da camisa.
