Capítulo 32

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Olá fanáticos de plantão! 👋

Chegamos a reta de final de Padre 2. É meu povo, depois de anos escrevendo essa história, ela finalmente chegou ao fim e eu queria agradecer a todos que leram e deram muito carinho... Amo vocês ❤️ foi uma longa trajetória, mas valeu muito a pena.

Espero que gostem do capítulo!

Apreciem com moderação!

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BAEKHYUN

Desci os degraus, alcançando as grandes portas do concílio, as quais foram abertas pelos guardas papais. Atravessei o corredor, tomando meu lugar junto com os outros padres, então o grande concílio deu início.

Logo as portas foram abertas e de lá o padre Joaquim atravessou sendo guiado por guardas ordenados. Ele parecia estar rezando, como se Deus fosse o livrar de seus crimes — pelo menos se dependesse de mim não aconteceria. Ele foi posto na frente dos arcebispos e cardeais juízes e o camerlengo Kim JunMyeon estava presente representando vossa santidade suprema.

Sua acusação era de fraude, corrupção e homicídio de várias freiras. Ele ficaria preso, seria excomungado e todas as suas riquezas extraídas. O homem chorava implorando perdão, mas eu tinha certeza que toda aquela choradeira era pelo dinheiro perdido. Desse modo, quando sua sentença foi decretada, o concílio recebeu a segunda acusada — a freira sangrenta.

O padre Joaquim arregalou os olhos, pois ela vinha em correntes e uma focinheira a mantinha como um animal raivoso. Ela gritava e debatia para ser solta, mas foi em vão e nem parecia humana. Em parte me compadeci daquela alma, pois ao invés de buscarem ajuda para aquela pobre criatura, lhe deram liberdade para matar e a mantiveram presa como um bicho.

Foi decidido que aquela alma não tinha mais salvação e como realmente um animal doente, em que não há cura e a solução é sacrifício, a freira sangrenta teria seu fim ali mesmo. Um dos padres se aproximou com uma seringa, mas antes que a ré se esquivasse, a injeção de eutanásia fez efeito e ela caiu morta bem diante dos nossos olhos.

Um sinal da cruz em conjunto fora feito e o concílio encerrado. Daquela vez não foi preciso meu testemunho, pois eu sabia que a captura da freira foi em grande parte feita por Belinda e ninguém fazia ideia de quem ela era. Então quando estava saindo, apressei o passo para encontrar Kim JunMyeon, que andava com outros cardeais pelos corredores.

— Padre BaekHyun! — um suspiro desanimado escapou dos meus lábios quando a voz do bispo Phillipe se fez presente.

Ele era um homem de meia idade e principal superior no meu departamento, também o único a me chamar pelo segundo nome. Não tinha intenção de encontrá-lo tão cedo, pois sabia que me jogaria em mais uma missão, sem ao menos ter descansado.

— Vossa Excelentíssima — virei com um sorriso ensaiado e fiz uma mesura.

— Preciso parabenizá-lo por mais uma missão bem sucedida. — Sorriu mostrando os enormes dentes brancos recém implantados.

— Fiz apenas meu trabalho sagrado. — Fingi uma falsa modéstia.

— Ouvi relatos que veio acompanhado por uma moça. — Naquele momento o chão me faltou.

Claro que a Ordem saberia sobre Belinda — eu que era ingênuo de pensar o contrário. Não poderia fraquejar naquele momento, mesmo as pernas falhando, ergui a cabeça, encarando os olhos de raposa do bispo.

— Ela é a freira que me ajudou a capturar a freira sangrenta. — Respondi a verdade, fazendo o mais velho franzir o cenho.

— Essa missão é sua, padre!

Padre_ Série: Desejo Profano Livro 2 (Byun BaekHyun)Onde histórias criam vida. Descubra agora