Capítulo 42 : Olá filha.

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Ela passou um dia inteiro naquele quarto grande entediante, mas não foi tão ruim assim ao receber visitas conhecidas, suas caçulinhas malas, insuportáveis, mas suportáveis e queridas, era uma relação estranha de afeto e carinho entre irmãs mais pelo menos existia, já era alguma coisa ao repensar.

Berserk havia passado o seu dia de cama mais com a companhia de suas irmãs, Brat e Brute, mas assim que anoiteceu teve permissão para sair e se locomover para onde quisesse no castelo, e suas irmãs haviam sido dispensadas mais cedo durante a tarde...
A ruiva em seu quarto, durante aquela madrugada fria espessa, pensava na luta intensa que havia tido mais cedo com sua prima Blossom, havia sido tão mortal e eletrizante, ambas foras de seus corpos mais estando em seus corpos, era confuso e louco mais possível.

Ela pôde ver si própria naquela hora, lutando vorazmente, sagaz-mente com sangue nos olhos contra Blossom, era uma batalha de pessoas selvagens atentadas mudadas totalmente.
Afinal de contas elas haviam usado o tão esperado poderes que Him saciava ver, às transformações demoníacas sanguíneas...

Suspirava profundamente, cansada e exausta, de barriga pra cima encarando o teto, passou horas em claro na mesma posição olhando para cima refletindo o dia pós-tensão, ela sabia que estava curada e bem, mas ainda sim sentia mínimas dores, sua dor era tipo uma queimação uma formigação na alma, isso doía mais era suportável, isso estava acontecendo porque ela havia usado a transformação e os poderes proibidos, proibidos pois cada vez que o portador usasse sua alma era lascada por dentro e por mais pouco quê fosse, o indivíduo virava um jarro vazio sem remorso nenhum de seus melhores e piores atos.
A alma devorada pelo seu reflexo espelhado maligno, "DEMÔNIA" faminta por almas tristes penadas e a carne fresca de pessoas sejam jovens ou velhas, essa era a fome enorme que ela sentia mais reprimia, afinal ela não queria se tornar uma canibal mais cada dia que se passava ficava mais difícil, e não era só ela suas irmãs também, primas também.

Fechou seus olhos franzindo a testa, rangendo os dentes causando um som estridente enquanto esfregava fortemente seu couro cabeludo, até passar delicadamente as mãos no rosto, até descer a barriga que roncava baixinho, expirava profundamente calma.

Him - Estou vendo quê está tendo uma péssima madrugada querida filha, quer compartilhar suas emoções infelizes?! - Brotou em meio a escuridão do quarto da garota fazendo a mesma pular de susto, e se sentar na mesma hora se afastando para trás até encostar na (batente/guarda) da cama, Him saiu bruscamente do escuro se amostrando a deixando mais aflita, apreensiva.

Berserk - Mas, mas o quê tá fazendo a-aqui Him?! - Perguntou com os olhos arregalados e a respiração descompassada, e a voz rouca que mau dava pra se ouvir.

Him - Vim lhe fazer uma visita noturna nada demais, e também...

Berserk - E-e também? - Perguntou receosa, pensando se deveria mesmo fazer aquela pergunta mais já era, já havia feito agora era só esperar uma resposta se é quê ganharia uma.

Him - Primeiro como está? Por acaso está com fome!? - Olhou a mulher da cabeça aos pés desconfiado da possível fome desagradável da garota.

Berserk - Ahhmm... Não, estou bem, estou completamente bem, não tem nada de errado comigo s-senhor. Não tenho fome.

Him - Está mentindo pra mim por quê? Estou ouvindo seu estômago roncar Berserk, está com fome de carne humana e almas, já começou a aparecer os sintomas do seu demônio interior - Sorriu levemente - Enfim se está faminta peça aos escravos vim lhe servir, trazer algo.

Berserk - Eu disse que não estou com fome e muito menos de carne humana e almas, não sou uma canibal meu pai, por favor não se preocupe com algo insignificante.

Eu sempre vou te amar ou te odiar, red my love ?Onde histórias criam vida. Descubra agora