Anton (RIIZE)- Aloha

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O calor do sol da tarde envolveu-nos enquanto nos sentávamos à beira do penhasco, com vista para a vasta extensão do oceano. S/n sentou-se ao meu lado, com o seu riso a ecoar contra o pano de fundo das ondas a rebentar. A sua presença era o meu santuário, um refúgio de tranquilidade num mundo que muitas vezes parecia caótico. Quando ela olhava para mim, os seus olhos brilhavam como o oceano ao pôr do sol, atraindo-me para as suas profundezas.

"S/n," comecei, as palavras pesadas com o peso das minhas emoções. "Há algo que preciso de te dizer."

O seu olhar suavizou-se, e ela virou-se para mim, a sua mão encontrando a minha, enviando uma onda de calor pelas minhas veias. "O que é, Anton?" A sua voz, como uma melodia, acalmou os meus nervos.

"Nunca fui bom com as palavras," confessei, com um pequeno sorriso nos lábios. "Mas contigo, tudo parece diferente. Cada momento, cada respiração que dou, é tudo por tua causa."

Os olhos de S/n arregalaram-se ligeiramente; a sua curiosidade foi aguçada enquanto ela ouvia atentamente.

"Tu és o sol no meu céu, a melodia no meu silêncio", continuei, com o coração a bater no peito. "Cada dia passado contigo é como um presente, um tesouro que nunca quero perder. Tens sido a minha rocha, a minha luz que me guia nos dias mais negros."

Respirei fundo, reunindo coragem para expressar a profundidade dos meus sentimentos. "Eu amo-te, S/n. Mais do que as palavras poderiam transmitir. Tu teceste-te no próprio tecido da minha existência, e não consigo imaginar uma vida sem ti."

A mão dela apertou-se à volta da minha, e um brilho de lágrimas brilhou nos seus olhos. "Anton," ela sussurrou, a sua voz cheia de emoção. "Eu também te amo. Mostraste-me o que é o verdadeiro amor, e eu aprecio cada momento que partilhamos juntos."

Sentámo-nos num casulo das nossas emoções, com as ondas a rebentar por baixo de nós, uma sinfonia do amor que nos envolvia. Naquele momento, o tempo parecia ter parado, como se o próprio universo reconhecesse a profundidade da nossa ligação.

Quando o sol começou a descer, pintando o céu em tons de laranja e rosa, envolvi os meus braços à volta de S/n, abraçando-a, apreciando a sensação do seu coração a bater contra o meu.

"Enfrentámos tempestades e dançámos à luz do sol juntos," murmurei, com a minha voz pouco acima de um sussurro. "E eu prometo ficar ao teu lado, em todos os altos e baixos, enquanto eu viver."

S/n aninhou-se mais perto, com a cabeça encostada ao meu peito. "Eu não preciso de grandes gestos, Anton," disse ela suavemente. "Apenas a tua presença, o teu amor, é o suficiente para mim."

E naquele momento sereno, enquanto o sol se punha abaixo do horizonte, apercebi-me que o verdadeiro amor não tinha a ver com declarações extravagantes ou presentes luxuosos. Estava na simplicidade de estar ali, segurando o coração um do outro na quietude de um olhar partilhado, encontrando consolo no ritmo das nossas vidas entrelaçadas.

Ficámos ali, à beira do mundo, envoltos no nosso amor, a ver as estrelas surgirem uma a uma no céu aveludado. E enquanto a noite nos envolvia, eu sabia que o meu amor por S/n era um farol inabalável, guiando-nos através das incertezas que se avizinhavam, uma chama que arderia eternamente.

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