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Jung Hae-in (Ator)- Mad Love

Acordo com os suaves raios do sol da manhã a espreitar pelas cortinas, lançando um brilho caloroso pelo quarto. O primeiro pensamento que me ocorre não é sobre o dia que se avizinha ou as tarefas que me esperam; é ela. S/n. A forma como a sua risada dança na minha memória, a curva do seu sorriso gravada na minha mente — é um ímã ao qual não consigo resistir.

Desde o momento em que a conheci, houve uma energia magnética, uma ligação inexplicável que não consegui afastar. É mais do que apenas atração física; é uma ressonância mais profunda que puxa as cordas do meu coração. A presença dela tem esta capacidade estranha de iluminar até os momentos mais monótonos, transformando conversas ordinárias em memórias queridas.

Encontro-me atraído por ela de maneiras que não consigo compreender completamente. Não é apenas a forma como ela se porta com graça ou o brilho nos olhos quando fala sobre coisas que a apaixonam. É a forma como a sua mera existência parece adicionar cores ao meu mundo, tornando tudo mais brilhante, mais vibrante.

Cada vez que os nossos caminhos se cruzam, o meu coração acelera o seu ritmo. Consigo sentir a antecipação a borbulhar dentro de mim, um anseio silencioso para estar perto dela, para apanhar outro vislumbre desse sorriso contagiante. É um desejo que cresce a cada dia que passa, uma dor que persiste nas profundezas da minha alma.

Mas é mais do que apenas desejo. É a forma como ela me desafia, inspira-me a ser uma versão melhor de mim mesmo. A sua paixão pela vida é contagiosa, acendendo um fogo dentro de mim para perseguir os meus sonhos com determinação inabalável. Na presença dela, sinto-me vivo, revigorado pela pura força do seu espírito.

No entanto, existe uma subtil complexidade nesta ligação, um delicado equilíbrio entre desejo e contenção. Eu valorizo cada momento roubado, cada risada partilhada, mas hesito em ultrapassar os limites invisíveis que o destino traçou à nossa volta. O medo de arriscar a nossa amizade, de perturbar a delicada harmonia que construímos, impede-me.

Mas existem momentos, instantes fugazes em que os nossos olhares se encontram, e apanho um vislumbre de algo não dito a pairar entre nós. É nesses momentos que sinto o ímã intensificar-se, o ar crepitar com uma compreensão não expressa.

E depois há as vezes em que estamos absorvidos em conversas, perdidos no nosso próprio mundo. Naqueles segundos roubados, é como se o tempo parasse. O som da sua risada torna-se a mais bela melodia, e as suas palavras tecem uma tapeçaria de emoções, mexendo com algo profundo dentro de mim.

Nunca fui alguém que cede facilmente à tentação, mas com ela, é diferente. A simples ideia do toque dela envia-me um arrepio pela espinha, despertando um desejo que luto para conter. É uma batalha entre o coração e a mente, entre o anseio pela presença dela e o medo de arriscar o que já temos.

Mas existem noites em que o silêncio é ensurdecedor, e a ausência dela parece uma dor, ecoando nos vazios do meu peito. Naqueles momentos, as muralhas que construí em torno dos meus sentimentos desmoronam-se, e fico desejando o calor dela, a sua risada, a sua essência.

Percebi que este desejo, este ímã inexplicável em direção a ela, é mais do que uma mera paixão passageira. É um reconhecimento de algo mais profundo, algo que transcende as fronteiras da simples atração. É uma confissão silenciosa escrita nos sussurros do meu coração — uma confissão que não me atrevo a pronunciar em voz alta, com medo de alterar o delicado equilíbrio que nos une.

Assim, navego por este território desconhecido, deleitando-me nos momentos que partilhamos, apreciando cada sorriso, cada palavra trocada. Por agora, abraçarei este anseio silencioso, apreciando a presença dela à distância, contente por saber que ela ocupa um lugar especial nos recantos da minha alma.