CAPÍTULO 06

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Escrito e revisado por: VitoriaCrazy

Tenciono parada, controlando o pingo de nervosismo por dentro e engolindo a saliva acumulada na garganta

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Tenciono parada, controlando o pingo de nervosismo por dentro e engolindo a saliva acumulada na garganta.

— Que porra você está fazendo bisbilhotando meu escritório? — a voz grossa, carregada de frieza e raiva, soprou firmemente atrás de mim, me fazendo estremecer o esqueleto todo e bagunçando meu psicológico fodido. — Responda, Yasmin.

Eros exige grosso e ameaçador, me empurrando brusco contra a porta, me imobilizando com habilidade, a pistola sem vacilar um milímetro de meu crânio e mentalmente preparei inúmeras justificativas plausíveis.

Já entendi que seu negócio é terror psicológico e o meu também, vou fingir que me assusta e que está no controle.

— Queria ir até a cozinha beber água, estava com a garganta seca e acabei me perdendo, a casa é enorme. — joguei a primeira mentira descarada para cima do otário, nem um político mente tanto assim, meu fetiche é trair, parabéns para mim. Rainha.

A cabeça até gira zonza quando minhas narinas inalam a fragrância marcante de seu perfume único, que está se tornando o meu favorito e me intoxicando. É vapo.

— Não sou imbecil, vi muito bem você sair de dentro de meu gabinete, menina, que desgraça fazia lá dentro e como veio parar em minha propriedade? Pense bem em suas próprias palavras e me dê um motivo forte o suficiente para não prosseguir. — sentencia duro.

Ele faz pressão em minha garganta com a mão grande e fria, espremendo seu corpo sólido contra o meu, quase o fundindo a parede, esfregando seu volume maciço em minha bunda, empino de leve e não sinto medo, a adrenalina bombeando o sangue causa uma longa descarga de excitação, meu coração pulsa rápido e a respiração corre desregulada, com dificuldade, gosto de sentir seu calor acolhedor se misturando ao meu e o clima é quente, sexual em meio a escuridão, o perigo que corremos de sermos flagrados em qualquer instante me faz desejar mais intensamente ter Eros arrombando minha boceta fervente.

— Você não estava viajando e demoraria a retornar? — devolvi ácida, poderia facilmente me livrar de seu aperto com um golpe que conheço, todavia, não faço nenhuma travessura, sigo fingindo terror, só para poder me roçar maliciosamente em sua crescente ereção. Uma delícia.

— Está sabendo mais do que deveria, querida. — reprova zangado. — Antecipei a vinda ao saber que uma estranha invasora havia chegado em minha casa sem o meu convite e permissão, que droga pretende aqui, meu anjo? — interroga sem paciência para enrolação, odeio esses apelidos "carinhosos".

— Me solte e explicarei, idiota. — interpretei a garotinha apavorada, tremulando de desejo arrebatador que sinto por ele. — Não é a besteira que pensa, babaca. — argumento debochando e sua posse agressiva se afrouxa aos poucos.

— Se esforce mais para me convencer. — decreta sério, me arrastando pelas sombras até o meu quarto, me jogando dentro e fechando a porta em um estrondo, voltando a apontar a pistola para minha face. — Estou esperando, gatinha. — sinaliza quente.

Pecado Perigoso (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora