CAPÍTULO 15

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Escrito e revisado por: VitoriaCrazy

Vasculhando as velharias de Alexia para roubar, e, rastreando a grana sem registro que guardava, acabei descobrindo um depósito abandonado não muito longe, praticamente no fim da cidade, em uma região florestal e obviamente fui até lá carregando m...

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Vasculhando as velharias de Alexia para roubar, e, rastreando a grana sem registro que guardava, acabei descobrindo um depósito abandonado não muito longe, praticamente no fim da cidade, em uma região florestal e obviamente fui até lá carregando meu arsenal de combate, sentindo o cheiro podre de merda no ar e muita fumaça, me alarmei ao avistar de longe uma porra de incêndio alto.

Logo na entrada caindo aos pedaços, consumido pelo fogo, não encontrei guardas de prontidão, os filhos da puta não seriam burros de permanecer, não quando a chefinha está morta e não possuem mais proteção, pegaram o que mais tinha de valor e abandonaram tudo para queimar e olhando mais de perto não vejo ninguém dentro, apurando mais a audição ouço um som, um ruído distorcido vindo do fundo, gritos abafados por socorro, merda, é queima de arquivo, ignorando o perigo visível, chuto uma porta na frente e faço a invasão direta, só enxergo névoa densa e tossi inalando a substância tóxica, as súplicas distorcidas se tornam mais nítidas e corro em direção, seguindo a intuição.

Em um canto não muito afastado, visualizo dois corpos amarrados em uma pilastra em chamas, são duas mulheres, suadas e sujas, quase apagadas, sem forças de tanto gritar, pulo pelos destroços e paro em frente elas, identificando uma menina da idade de Gianluca e uma mulher na casa dos 30, ambas amordaçadas, bastante destruídas e desnutridas em um estado triste e lamentável de cortar o coração.

A garotinha pálida entreabre os olhos fracos por frações de segundos e mais pânico toma suas feições abatidas, ela se encolhe mais amedrontada e resmunga pela mãe desacordada.

— Sou do bem, estou aqui para salvá-las. — tranquilizo em tom seguro. — Precisamos sair agora. — agilizo cortando com a faca afiada as cordas para libertá-las. — Quem são vocês? — amparo a menina extremamente magra, com aspecto doente, ela está tão seca que é possível enxergar as costelas por baixas das roupas rasgadas.

— Nos deixaram para morrer aqui e minha mãe não quer acordar. — arrulha desesperada, chacoalhando a mulher, lhe toco, afastando os cabelos escuros na face machucada e me assustando ao constatar uma certa familiaridade, lembranças atingem minha mente associando a imagem e reconheço sem demora, totalmente surpresa:

Nora?! — não creio, meu queixo despenca no chão em perplexidade, ela está definhando super anoréxica, contudo, ainda conserva sua beleza e é impossível não reconhecê-la.

É mesmo ela, é Nora Grayson, o grande amor de Eros, consecutivamente de Leonardo também.

Porra.

— É a minha mãe, por favor, faça ela acordar. — pede a garota, que analisando minuciosamente, herdou semelhanças físicas em comum com Eros e também Leonardo.

— Não temos tempo, vamos correr, irá explodir. — instruo rápida, unindo as forças para pegar Nora nos braços, pela ausência de nutrientes ela é leve e aceleramos os passos, correndo pelo casebre, praticamente voamos no ar quando ocorre a explosão mortífera.

Pecado Perigoso (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora