Eros O'Neill é o grande cruel líder temido da sangrenta máfia mais poderosa da Irlanda, e suas leis e fidelidade ao seu império são colocadas à prova quando seu caminho é invadido por um perigoso furacão chamado Lilith Reilly, uma misteriosa sedutor...
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— Estas são as obras mais caras de da Vinci, Caravaggio e Delacroix, você é mesmo fã e rico para cacete, todos estes juntos custam mais do que o PIB do menor pais do mundo. — observei os quadros chiques na sala, calculando o que eu poderia roubar primeiro na casa de Leonardo, ele me trouxe para a sua cobertura depois da sessão selvageria no labirinto e continuamos a foder por toda a noite e agora, pela manhã, estamos tomando um café juntos.
— São réplicas iguais aos originais, aprecio a arte, porém, não sou tão materialista assim ao ponto de desperdiçar tanto dinheiro em velharias de enfeite, compensa mais gastar com alimentação e saúde, sei moderar meu consumo, minha infância escassa me fez valorizar cada moeda e pensar muito antes de abrir a carteira. — argumenta cheio de consciência e me identifico, examinando ao redor a casa de Leonardo não é tão exorbitante como as de outros bilionários que conheço, é minimalista e aconchegante.
— Temos um ponto em comum, meu começo também foi complicado, passei grandes necessidades, longos dias de fome e choro, por isso hoje em dia não abro mão de ter tudo do bom e do melhor para suprir todas as vontades que não pude realizar na época. — declaro ambiciosa e Leonardo me ouve, realmente me ouve e me enxerga através da máscara.
— Já fez tudo pela sua sobrevivência? — não é uma crítica, é só uma curiosidade sem maldade.
— Já e não me envergonho, faria de novo se precisasse, porque não tinha ninguém por mim, era somente eu pelos meus, eu por mim mesma, amadureci muito com meus erros, as consequências me moldaram e desenvolvi meus limites. — imponho, embora não exista freios em mim.
— Você é incrível, Lillie, exatamente o que uma rainha da máfia deve ser. — enaltece impressionado. — Sei que assinei minha sentença de morte pegando a mulher do meu irmão, mas, é tão bom, nossa química é explosiva e flui naturalmente, adorei cada segundo. — comenta carinhoso. — A propósito, me desculpe pelo meu surto, fui como um animal no cio e te decepcionei, deveria ter ido devagar e te convidado para um jantar primeiro.
Nego espirituosa, não tenho ânimo para reclamar de nada, estou muito satisfeita pela enorme quantidade de orgasmos que ganhei e assada de tanta vara que levei.
— Besteira, Leo, a vantagem de sair comigo é que sou uma mulher prática, foi perfeito como foi, tão naturalmente. Não mudaria nada. — desconsidero satisfeita.
— Que bom, você cozinha muito bem, está de parabéns. — elogia sincero e sorrio ingênua.
— Obrigada, aprendi todos os temperos especiais com a minha avó, e não sou mulher de Eros, não temos nada, ele é só um protetor querido. — argumento falsa, comendo a panqueca recheada de chocolate que preparamos juntos.
