CAPÍTULO 23

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Escrito e revisado por: VitoriaCrazy

— O que a prostituta renegada está fazendo aqui? Não é bem-vinda e muito menos uma beneficiária legal

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— O que a prostituta renegada está fazendo aqui? Não é bem-vinda e muito menos uma beneficiária legal. — rosna Jorge Moliner, meu primo mais velho e escroto total, transparecendo ódio absoluto ao me flagrar adentrando a sala em que é realizada a leitura do testamento que forjei com unhas e dentes depois do maior desastre que causei, com as ajudas de Cassandra e Paola, minhas divas, apesar de que não preciso desta miséria de "herança", fiquei rica por conta própria e essas pratas furadas não acrescentam nada.

— Sentiram saudades, família unida? — me apresentei debochada. — Não imaginam o prazer que é estar reunida com os que mais amo. — zombei maléfica, expondo um sorriso cruel que os fazem ficarem rígidos em seus lugares.

— O retorno triunfal do patinho feio da família, eu vivi para ver isso. — tagarela alguém que não faço questão de prestar atenção por ser insignificante demais.

Para todos os efeitos eu não matei meus avós, foi apenas mais um programa mal-sucedido, somente estou aqui por ter sido convocada.

— Seu julgamento está errado, senhor Moliner, sinto por informar, contudo, antes de seu falecimento seu saudoso avô alterou algumas cláusulas e reincluiu os Venture na herança. — o advogado corrupto comenta tranquilamente, meus tios e demais primos se chocam sem compreender, enquanto meu pai e eu nos acomodamos em nossas cadeiras à mesa redonda, rodeada pelas cobras mais venenosas da Galícia.

— Exatamente, nunca é tarde para ter crise de consciência e se redimir dos erros, o importante é que vovô reconheceu que a perdida que cresceu sem o amor da família tinha que ser compensada de alguma maneira e, quanto mais cifrões na conta, melhor e facilita o meu perdão pela desgraça que fizeram em minha vida. — continuei sarcástica para o terror geral, não vou matá-los, farei melhor: irei transformá-los em meus empregados, como se já não bastava a humilhação de ter que conviver com a bastarda, terão que servi-la também, se quiserem manter as cabeças no lugar.

— Simplesmente impossível e sem qualquer sentido, — se indigna Javier, o irmão mais novo de meu pai e o braço-direito de Ruben na direção da Open Sea, também o pai de Paola. —meus pais odiavam essa gentalha, eu me recuso a acreditar em tal insulto, por 26 anos Mario e suas aberrações estiveram morrendo na mísera na casa do caralho e Ruben jamais se importou de ajudá-los, por que depois de morto ele tentaria se redimir? — busca justificativas, nervoso.

Adoro atormentá-los, eles também não prestam, não tenho razão para ter piedade já que não tiveram qualquer compaixão de mim, merecem provar do mesmo veneno.

— Senhor Javier, apenas estou executando o meu trabalho conforme seu pai instituiu registrando em cartório, o que está feito, está feito, algumas coisas são inexplicáveis e não há como ir contra, peço que se conforme e me deixe, por favor, dar prosseguimento a leitura. — o velho advogado persiste jogando ao meu favor já que enchi seu bolso com uma grana gorda.

Pecado Perigoso (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora