CAPÍTULO 13

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Escrito e revisado por: VitoriaCrazy

Gargalho provocante, com todo o meu sangue-frio olhando debochada para o velhote escroto, que ferve de mais raiva ainda ao ver que não me abalou nenhum pouco, eu sou mais eu, jamais perco a pose de poderosa para um embuste metido à rei do mundo

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Gargalho provocante, com todo o meu sangue-frio olhando debochada para o velhote escroto, que ferve de mais raiva ainda ao ver que não me abalou nenhum pouco, eu sou mais eu, jamais perco a pose de poderosa para um embuste metido à rei do mundo. Por mais bizarra e arriscada que a situação seja, não consigo ter medo, já passei por tantas situações perigosas que simplesmente parei de temer a morte e aprendi a enfrentá-la de cabeça erguida, a usá-la como arma e aliada.

- Cesar, chega de implicância, não vou admitir uma palhaçada assim, ninguém está a venda aqui, pare de ser um pau no cu. - intervém Eros exalando ódio do pai, agindo territorialista igual um leão defendendo sua companheira.

- Não se intrometa, Eros, sei me defender sozinha. - descarto sua proteção, o matando visualmente com meu tenebroso olhar horripilante de desdém.

- Eu sei e faço questão de prestar apoio. Respeite-a, pai, não mexa com ela, é minha, - reproduz seco, faltando latir para sua dona. - mesmo que seja meu pai, não terei a menor dó de cravar uma bala em sua testa, bem em frente toda a máfia e seguir vivendo normalmente sem nenhum peso na consciência. - impôs moral, assustador e acompanhei com prazer Cesar se estarrecer.

- Deixe eu falar com essa bruaca, entenda logo que jamais poderá disputar conosco, mesmo que por milagre consiga começar uma guerra judicial, nenhum juiz concederia a guarda de meu neto a uma vagabunda suja, que não tem nem como si sustentar. - tenta me humilhar e somente sigo plena, sorrindo inabalável.

O velhote rabugento já me odeia de graça, também não é para menos, quase fodi a máfia que ele derramou oceanos de suor para construir.

Eros não suporta que me ofendam e dispara um soco certeiro em Cesar.

- Não confunda Lilith com as amantes que está acostumado a lidar, ela é poderosa sim. - eu o domino muito, Eros só pensa, fala e faz o que eu quero, cachorrinho típico.

- A Irlanda inteira está em meu bolso, se eu jogasse seu corpo em um matagal qualquer, ficaria apodrecendo lá por décadas e ninguém descobriria a queima de arquivo, afinal, uma prostituta de sua laia não agrega em nada a sociedade e não faria a mínima falta. - Cesar sustenta desalmado e grosseiramente lanço um tapão em seu rosto rabugento, ele tenta revidar e meu cão Eros impede, segurando seu braço parado no ar.

- Ouse e sua vida acaba aqui. - troveja friamente, torcendo o braço de Cesar, que arrulha de dor, perdendo a coragem e postura de machão valente. Covarde. Me divirto, adorando o embate.

- Está tudo bem, não me incomoda, você pode comprar tudo nesta porcaria de mundo, velho miserável, menos o meu amor pelo meu filho. - exclamo fria e os olhos insensíveis de Cesar me metralham rancorosos. - Os meus sentimentos por Gianluca você jamais poderá matar. - determino secamente. - Terá que me engolir e lidar com a escolha de meu filho quando ele souber da verdade, veremos de qual lado ficará. - pressiono calculista, passando reto por Eros, esbanjando um sorrisinho maléfico de quem triunfou por cima da carniça. - Perdedores. - os desprezei sem medo.

Pecado Perigoso (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora